Análise sobre a execução provisória da pena: a impossibilidade de flexibilização do princípio da presunção de inocência
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UPF |
Texto Completo: | http://repositorio.upf.br/handle/riupf/1250 |
Resumo: | O objetivo do presente trabalho de conclusão de curso é analisar a possibilidade de execução antecipada da pena, após o julgamento dos recursos pelos Tribunais de Segundo Grau, a fim de verificar a (im)possibilidade de flexibilização do princípio da presunção de inocência. O estudo se justifica em função do novo posicionamento do Supremo Tribunal Federal, quando do julgamento do Habeas Corpus n. 126.292, pelo qual ocorreu uma mudança de entendimento acerca da temática. Assim, em um primeiro momento, faz-se mister tratar sobre os direitos do acusado e, de outra banda, o dever de punir estatal, observando-se os princípios processuais penais. Posteriormente, aborda-se sobre a aplicabilidade do artigo 283 do Código de Processo Penal, examinando, brevemente, as prisões cautelares e o revogado artigo 393 do Código de Processo Penal. Por fim, analisa-se a eficácia imediata das sentenças penais condenatórias pendentes de recurso especial e extraordinário, vislumbrando-se, a seguir, a fundamentação jurídica que norteou o posicionamento da Suprema Corte no julgamento do Habeas Corpus nº 84.078 e a posterior mudança de entendimento com o recente julgamento do Habeas Corpus nº 126.292. Conclui-se que o julgado em comento viola o princípio da presunção de inocência, porquanto previsto expressamente no texto da Constituição Federal como garantia fundamental, portanto, não admitindo qualquer hipótese de flexibilização. |
id |
UPF_965a0a1bff79074f93187e8cb6fbe65a |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:localhost:riupf/1250 |
network_acronym_str |
UPF |
network_name_str |
Repositório Institucional da UPF |
repository_id_str |
1610 |
spelling |
2017-10-10T00:54:08Z2017-10-112017-10-10T00:54:08Z2017-06-12ROSA, Gabriela Stamm da. Análise sobre a execução provisória da pena: a impossibilidade de flexibilização do princípio da presunção de inocência. 2017. 58 f. Monografia (Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais). Curso de Direito. Universidade de Passo Fundo, Passo Fundo, RS, 2017.http://repositorio.upf.br/handle/riupf/1250Submitted by Fernanda Ferronato (fernandaf@upf.br) on 2017-10-10T00:54:08Z No. of bitstreams: 1 PF2017Gabriela Stamm da Rosa.pdf: 302229 bytes, checksum: 94f65186286fbb8788e83c0cfab19652 (MD5)Made available in DSpace on 2017-10-10T00:54:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PF2017Gabriela Stamm da Rosa.pdf: 302229 bytes, checksum: 94f65186286fbb8788e83c0cfab19652 (MD5) Previous issue date: 2017-06-12O objetivo do presente trabalho de conclusão de curso é analisar a possibilidade de execução antecipada da pena, após o julgamento dos recursos pelos Tribunais de Segundo Grau, a fim de verificar a (im)possibilidade de flexibilização do princípio da presunção de inocência. O estudo se justifica em função do novo posicionamento do Supremo Tribunal Federal, quando do julgamento do Habeas Corpus n. 126.292, pelo qual ocorreu uma mudança de entendimento acerca da temática. Assim, em um primeiro momento, faz-se mister tratar sobre os direitos do acusado e, de outra banda, o dever de punir estatal, observando-se os princípios processuais penais. Posteriormente, aborda-se sobre a aplicabilidade do artigo 283 do Código de Processo Penal, examinando, brevemente, as prisões cautelares e o revogado artigo 393 do Código de Processo Penal. Por fim, analisa-se a eficácia imediata das sentenças penais condenatórias pendentes de recurso especial e extraordinário, vislumbrando-se, a seguir, a fundamentação jurídica que norteou o posicionamento da Suprema Corte no julgamento do Habeas Corpus nº 84.078 e a posterior mudança de entendimento com o recente julgamento do Habeas Corpus nº 126.292. Conclui-se que o julgado em comento viola o princípio da presunção de inocência, porquanto previsto expressamente no texto da Constituição Federal como garantia fundamental, portanto, não admitindo qualquer hipótese de flexibilização.porUniversidade de Passo FundoUPFBrasilFaculdade de Direito - FDDireitoExecução provisória da penaHabeas corpus 126.292Princípio da presunção de inocênciaSentença penal condenatóriaSupremo tribunal federal.Análise sobre a execução provisória da pena: a impossibilidade de flexibilização do princípio da presunção de inocênciainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisOliveira, Gabriela WernerRosa, Gabriela Stamm dainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UPFinstname:Universidade de Passo Fundo (UPF)instacron:UPFLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81855http://localhost:8080/bitstream/riupf/1250/2/license.txtf4e65a66a9c78bf84e99c734afe49b4cMD52ORIGINALPF2017Gabriela Stamm da Rosa.pdfPF2017Gabriela Stamm da Rosa.pdfMonografia Gabriela Stamm da Rosaapplication/pdf302229http://localhost:8080/bitstream/riupf/1250/1/PF2017Gabriela%20Stamm%20da%20Rosa.pdf94f65186286fbb8788e83c0cfab19652MD51riupf/12502017-10-09 21:54:08.06oai:localhost:riupf/1250TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgbyBkaXJlaXRvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsICB0cmFkdXppciAoY29uZm9ybWUgZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSwgZS9vdSBkaXN0cmlidWlyIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBwb3IgdG9kbyBvIG11bmRvIG5vIGZvcm1hdG8gaW1wcmVzc28gZSBlbGV0csO0bmljbyBlIGVtIHF1YWxxdWVyIG1laW8sIGluY2x1aW5kbyBvcyBmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byBwYXJhIGZpbnMgZGUgcHJlc2VydmHDp8Ojby4KClZvY8OqIHRhbWLDqW0gY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gRGVwb3NpdGEgb3MgZGlyZWl0b3MgYXByZXNlbnRhZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIG91IG5vIGNvbnRlw7pkbyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28gb3JhIGRlcG9zaXRhZGEuCgpDQVNPIEEgUFVCTElDQcOHw4NPIE9SQSBERVBPU0lUQURBIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ8ONTklPIE9VIEFQT0lPIERFIFVNQSBBR8OKTkNJQSBERSBGT01FTlRPIE9VIE9VVFJPIApPUkdBTklTTU8sIFZPQ8OKIERFQ0xBUkEgUVVFIFJFU1BFSVRPVSBUT0RPUyBFIFFVQUlTUVVFUiBESVJFSVRPUyBERSBSRVZJU8ODTyBDT01PIFRBTULDiU0gQVMgREVNQUlTIE9CUklHQcOHw5VFUyAKRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gRGVwb3NpdGEgc2UgY29tcHJvbWV0ZSBhIGlkZW50aWZpY2FyIGNsYXJhbWVudGUgbyBzZXUgbm9tZSAocykgb3UgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIGRldGVudG9yKGVzKSBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGEgcHVibGljYcOnw6NvLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIGFsw6ltIGRhcXVlbGFzIGNvbmNlZGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EuCg==Repositório InstitucionalPRIhttp://repositorio.upf.br/oai/requestopendoar:16102017-10-10T00:54:08Repositório Institucional da UPF - Universidade de Passo Fundo (UPF)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Análise sobre a execução provisória da pena: a impossibilidade de flexibilização do princípio da presunção de inocência |
title |
Análise sobre a execução provisória da pena: a impossibilidade de flexibilização do princípio da presunção de inocência |
spellingShingle |
Análise sobre a execução provisória da pena: a impossibilidade de flexibilização do princípio da presunção de inocência Rosa, Gabriela Stamm da Direito Execução provisória da pena Habeas corpus 126.292 Princípio da presunção de inocência Sentença penal condenatória Supremo tribunal federal. |
title_short |
Análise sobre a execução provisória da pena: a impossibilidade de flexibilização do princípio da presunção de inocência |
title_full |
Análise sobre a execução provisória da pena: a impossibilidade de flexibilização do princípio da presunção de inocência |
title_fullStr |
Análise sobre a execução provisória da pena: a impossibilidade de flexibilização do princípio da presunção de inocência |
title_full_unstemmed |
Análise sobre a execução provisória da pena: a impossibilidade de flexibilização do princípio da presunção de inocência |
title_sort |
Análise sobre a execução provisória da pena: a impossibilidade de flexibilização do princípio da presunção de inocência |
author |
Rosa, Gabriela Stamm da |
author_facet |
Rosa, Gabriela Stamm da |
author_role |
author |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Oliveira, Gabriela Werner |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Rosa, Gabriela Stamm da |
contributor_str_mv |
Oliveira, Gabriela Werner |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Direito Execução provisória da pena Habeas corpus 126.292 Princípio da presunção de inocência Sentença penal condenatória Supremo tribunal federal. |
topic |
Direito Execução provisória da pena Habeas corpus 126.292 Princípio da presunção de inocência Sentença penal condenatória Supremo tribunal federal. |
description |
O objetivo do presente trabalho de conclusão de curso é analisar a possibilidade de execução antecipada da pena, após o julgamento dos recursos pelos Tribunais de Segundo Grau, a fim de verificar a (im)possibilidade de flexibilização do princípio da presunção de inocência. O estudo se justifica em função do novo posicionamento do Supremo Tribunal Federal, quando do julgamento do Habeas Corpus n. 126.292, pelo qual ocorreu uma mudança de entendimento acerca da temática. Assim, em um primeiro momento, faz-se mister tratar sobre os direitos do acusado e, de outra banda, o dever de punir estatal, observando-se os princípios processuais penais. Posteriormente, aborda-se sobre a aplicabilidade do artigo 283 do Código de Processo Penal, examinando, brevemente, as prisões cautelares e o revogado artigo 393 do Código de Processo Penal. Por fim, analisa-se a eficácia imediata das sentenças penais condenatórias pendentes de recurso especial e extraordinário, vislumbrando-se, a seguir, a fundamentação jurídica que norteou o posicionamento da Suprema Corte no julgamento do Habeas Corpus nº 84.078 e a posterior mudança de entendimento com o recente julgamento do Habeas Corpus nº 126.292. Conclui-se que o julgado em comento viola o princípio da presunção de inocência, porquanto previsto expressamente no texto da Constituição Federal como garantia fundamental, portanto, não admitindo qualquer hipótese de flexibilização. |
publishDate |
2017 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2017-10-10T00:54:08Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2017-10-11 2017-10-10T00:54:08Z |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2017-06-12 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/bachelorThesis |
format |
bachelorThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.citation.fl_str_mv |
ROSA, Gabriela Stamm da. Análise sobre a execução provisória da pena: a impossibilidade de flexibilização do princípio da presunção de inocência. 2017. 58 f. Monografia (Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais). Curso de Direito. Universidade de Passo Fundo, Passo Fundo, RS, 2017. |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://repositorio.upf.br/handle/riupf/1250 |
identifier_str_mv |
ROSA, Gabriela Stamm da. Análise sobre a execução provisória da pena: a impossibilidade de flexibilização do princípio da presunção de inocência. 2017. 58 f. Monografia (Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais). Curso de Direito. Universidade de Passo Fundo, Passo Fundo, RS, 2017. |
url |
http://repositorio.upf.br/handle/riupf/1250 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade de Passo Fundo |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UPF |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
dc.publisher.department.fl_str_mv |
Faculdade de Direito - FD |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade de Passo Fundo |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UPF instname:Universidade de Passo Fundo (UPF) instacron:UPF |
instname_str |
Universidade de Passo Fundo (UPF) |
instacron_str |
UPF |
institution |
UPF |
reponame_str |
Repositório Institucional da UPF |
collection |
Repositório Institucional da UPF |
bitstream.url.fl_str_mv |
http://localhost:8080/bitstream/riupf/1250/2/license.txt http://localhost:8080/bitstream/riupf/1250/1/PF2017Gabriela%20Stamm%20da%20Rosa.pdf |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
f4e65a66a9c78bf84e99c734afe49b4c 94f65186286fbb8788e83c0cfab19652 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UPF - Universidade de Passo Fundo (UPF) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1798492616465055744 |