Assistente ultrassônico para deficientes visuais

• Autor(a) principal: Melara, Vinicius Mateus Maurer
• Data de Publicação: 2019
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UPF
• Texto Completo: http://repositorio.upf.br/handle/riupf/2088
• topic: Engenharia Elétrica; Deficiente visual; Sensor ultrassônico; Micromotores de vibração; Microcontroladores

Deficientes visuais formam uma grande parcela da população mundial e em resposta a isso, diversos pesquisadores vêm desenvolvendo tecnologias de auxílio a essas pessoas. Desde o surgimento da eletrônica, equipamentos de diversos níveis de complexidade se tornaram itens fundamentais no cotidiano desse grupo. O protótipo foi criado com o intuito de detectar objetos através de sensores ultrassônicos, similarmente ao que se faz em robótica móvel, e alertar o usuário sobre a presença de um obstáculo através de micromotores de vibração, não comprometendo a audição, como é comum de ver em outros trabalhos, sabendo que esse sentido é muito importante aos deficientes visuais nas suas locomoções. A lógica de funcionamento remete aos sensores de estacionamento presentes em veículos, que se baseiam na relação entre a distância do obstáculo e a intensidade do alerta que é percebido pelo usuário, ou seja, a intensidade de vibração dos motores é inversamente proporcional à distância do obstáculo. Para melhor usabilidade e praticidade, ele foi feito para ser “vestido” na cabeça e sua estrutura pode ser acoplada a um acessório, como um chapéu, por exemplo, deixando assim, livres as mãos para usufruir de outros métodos de percepção de obstáculos. Para controlar os periféricos, foram utilizados dois microcontroladores, que são responsáveis por tratar os sinais relacionados aos sensores e controlar os micromotores de vibração. Nos testes realizados, foi possível notar que o dispositivo, apesar de ser de baixo custo, é bastante eficiente em ambientes abertos, onde não existe eco. Em locais mais fechados, pode-se ter algumas más interpretações. O protótipo, desde o início do desenvolvimento, foi pensado para detectar obstáculos à altura da cabeça, mas, devido ao ângulo de detecção dos sensores, o mesmo é capaz de detectar objetos mais baixos, apesar de não ser tão eficiente nessas situações.