Prematuridade e o transtorno do espectro do autismo
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do Mackenzie |
Texto Completo: | http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/22483 |
Resumo: | A prematuridade tem sido associada com aumento de risco para desenvolvimento do transtorno do espectro do autismo (TEA). Este estudo teve como objetivo descrever as características de uma amostra de prematuros com idade gestacional < 34 semanas, rastrear sintomas de TEA em uma amostra de prematuros e correlacionar com as condições de nascimento, complicações obstétricas e neonatais. A casuística foi composta por 37 prematuros, com idade gestacional < 34 semanas que ingressaram no Centro Obstétrico do Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo - Francisco Morato de Oliveira, entre julho de 2005 a março de 2007. As variáveis maternas, obstétricas e neonatais foram obtidas nos prontuários da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal e do Serviço de Arquivo Médico (SAME). O rastreamento dos sintomas dos transtornos do espectro do autismo foi realizado por meio de entrevistas com as mães aplicando-se o Inventário de Comportamentos Autísticos. A idade média materna foi de 33,5 + 8 anos, Ao nascimento, o peso médio dos prematuros foi 1655 + 613 g e a idade gestacional de 32 (intervalo de 24 a 34) semanas. Aproximadamente 56% e 100% dos prematuros obtiveram índice de Apgar > 7 no primeiro e no quinto minutos de vida, respectivamente. As condições de nascimento e as freqüências das complicações neonatais não foram diferentes entre os gêneros, exceto que, em favor do sexo feminino, observou-se maior índice de Apgar do quinto minuto e uma diferença marginal no peso ao nascimento. Condições neonatais como cianose e sofrimento fetal aumentaram a chance de Apgar de primeiro minuto <7 em prematuros com peso nascimento < 1500g. A imaturidade aumentou a chance de Apgar de primeiro minuto <7 e a broncodisplasia pulmonar. A triagem negativa para transtorno do espectro do autismo deveu-se primariamente a casuística reduzida, fator limitante deste estudo, e secundariamente, baseando-se em premissas da literatura, na ausência de certas características da amostra estudada. |
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O rastreamento dos sintomas dos transtornos do espectro do autismo foi realizado por meio de entrevistas com as mães aplicando-se o Inventário de Comportamentos Autísticos. A idade média materna foi de 33,5 + 8 anos, Ao nascimento, o peso médio dos prematuros foi 1655 + 613 g e a idade gestacional de 32 (intervalo de 24 a 34) semanas. Aproximadamente 56% e 100% dos prematuros obtiveram índice de Apgar > 7 no primeiro e no quinto minutos de vida, respectivamente. As condições de nascimento e as freqüências das complicações neonatais não foram diferentes entre os gêneros, exceto que, em favor do sexo feminino, observou-se maior índice de Apgar do quinto minuto e uma diferença marginal no peso ao nascimento. Condições neonatais como cianose e sofrimento fetal aumentaram a chance de Apgar de primeiro minuto <7 em prematuros com peso nascimento < 1500g. A imaturidade aumentou a chance de Apgar de primeiro minuto <7 e a broncodisplasia pulmonar. A triagem negativa para transtorno do espectro do autismo deveu-se primariamente a casuística reduzida, fator limitante deste estudo, e secundariamente, baseando-se em premissas da literatura, na ausência de certas características da amostra estudada.Prematurity has been identified as a risk factor for development of autism spectrum disorder (ASD). The aim of the present study was to perform a screening for autistic features in children with a history of preterm birth and to correlate with pregnancy, obstetric and neonatal complications. This study enrolled 37 infants, with gestational age < 34 weeks who had been admitted at Obstetric Center of Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo - Francisco Morato de Oliveira, from July 2005 to March 2007. Information of pregnancy, labor, delivery and neonatal complications were obtained from medical records at Neonatal Intensive Care Unit and the Office of Medical File (SAME). Follow-up assessment was performed when the children reached between 4 and 5 years of age, using Autism Behavior checklist (ABC). The gestational age at birth ranged from 24 to 34 weeks, and birth weight average was1655 + 613 g. The maternal age average was 33.5 + 8 years old. Approximately 56% and 100% of infants scored Apgar > 7 at one and five minutes, respectively. Birth conditions and perinatal complications show no differences between the sex groups, except that in favor of females, she were more likely to get higher Apgar scores at five minutes and body birth weight. Cyanosis and fetal distress were associated with increased risk of Apgar score <7 at one minute in preterm infants with birth weight <1500g. Immaturity was associated with increased risk for Apgar score <7 at one minute and bronchopulmonary dysplasia. Negative screening for autism spectrum disorder in this casuistic was primarily due to small sample size, limiting factor in this study, and secondly, the absence of certain characteristics in the casuistic. The literature assumes that maternal and neonatal morbidities, as gestational age < 26 weeks, very low birth weight infant, preeclampsia, being born small for gestational age, congenital malformations and low Agar score at five minutes and intracranial bleeding are strongly associated with autistic disorders in preterm birth.application/pdfhttp://dspace.mackenzie.br/handle/10899/22483porUniversidade Presbiteriana Mackenzietranstorno do espectro do autismoprematuridadesexocomplicações neonataisautism spectrum disorderpreterm birthsexneonatal complicationsCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO::TOPICOS ESPECIFICOS DE EDUCACAO::EDUCACAO ESPECIALhttp://tede.mackenzie.br/jspui/retrieve/3723/Natalia%20Goncalves%20Albuquerque.pdf.jpgPrematuridade e o transtorno do espectro do autismoPrematurity and autism spectrum disordersinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do Mackenzieinstname:Universidade Presbiteriana Mackenzie (MACKENZIE)instacron:MACKENZIEBrunoni, Déciohttp://lattes.cnpq.br/6245382294135211Goulart, Ana Luciahttp://lattes.cnpq.br/5519219079407797BRPsicologiaUPMDistúrbios do DesenvolvimentoORIGINALNatalia Goncalves Albuquerque.pdfNatalia Goncalves Albuquerque.pdfapplication/pdf769043https://dspace.mackenzie.br/bitstreams/65306c57-362e-49a7-ac91-e3c4381c0e53/download16773e984272df65d2430422b131af2aMD51TEXTNatalia Goncalves Albuquerque.pdf.txtNatalia Goncalves Albuquerque.pdf.txtExtracted texttext/plain78817https://dspace.mackenzie.br/bitstreams/0298ecd8-b18f-4e4c-a63c-c50fcd8aec0c/download26e891ef0748b2f11c002fb848e2c45eMD52THUMBNAILNatalia Goncalves Albuquerque.pdf.jpgNatalia Goncalves Albuquerque.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1191https://dspace.mackenzie.br/bitstreams/4ce7b712-2b43-44f3-b831-52f086fafc6c/download102d4e635a95b7813652ae0b1fd22679MD5310899/224832022-03-14 15:36:34.755oai:dspace.mackenzie.br:10899/22483https://dspace.mackenzie.brBiblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://tede.mackenzie.br/jspui/PRIhttps://adelpha-api.mackenzie.br/server/oai/repositorio@mackenzie.br||paola.damato@mackenzie.bropendoar:102772022-03-14T15:36:34Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do Mackenzie - Universidade Presbiteriana Mackenzie (MACKENZIE)false |
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