A (in) viabilidade de reconhecimento de vínculo empregatício entre a plataforma uber e seus motoristas colaboradores
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Digital do Mackenzie |
Texto Completo: | https://dspace.mackenzie.br/handle/10899/38414 |
Resumo: | O presente trabalho acadêmico possui como objetivo central analisar a viabilidade do reconhecimento de vínculo empregatício entre a empresa Uber do Brasil Tecnologia Ltda. e seus motoristas colaboradores. Com o surgimento e crescimento das plataformas digitais de transporte no Brasil e ao redor do mundo, surgiram questionamentos sobre a natureza jurídica dos contratos de trabalho realizados por esses profissionais, ou seja, se eles seriam considerados empregados ou trabalhadores autônomos. A tese busca entender os elementos subjetivos necessários para o reconhecimento do vínculo empregatício, como a pessoa física (o motorista deve ser pessoa natural), a habitualidade (períodos de atividade e inatividade do trabalho), a onerosidade (a remuneração recebida pelo serviço prestado), a pessoalidade (quando a prestação do serviço não pode ser delegada a outro sem autorização), e a subordinação (quando o trabalhador está sujeito ao controle do empregador). A partir desses elementos, será possível avaliar qual seria o enquadramento mais adequado para os motoristas colaboradores da Uber, de acordo com o ordenamento jurídico e a jurisprudência. Dada a relevância desse tema na atualidade, devido à complexidade de interpretação e aplicação da legislação trabalhista em relação a novos modelos de negócio que envolvem a intermediação de trabalho por plataformas digitais, serão estudadas decisões recentes sobre o reconhecimento, ou não, do vínculo empregatício. O foco principal será dado à análise do elemento da subordinação, que é geralmente o mais controverso nas discussões sobre o tema. Com base nessas análises, espera-se contribuir para o debate sobre a viabilidade do reconhecimento de vínculo empregatício entre a Uber e seus motoristas colaboradores. Dessa forma, será possível entender melhor as repercussões jurídicas e sociais envolvidas nesse novo tipo de relação de trabalho e, possivelmente, auxiliar na construção de soluções que protejam os direitos dos trabalhadores sem prejudicar o desenvolvimento dessas novas formas de negócio. |
id |
UPM_397e89c0bb7c7264d3ac0603718a8daa |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:dspace.mackenzie.br:10899/38414 |
network_acronym_str |
UPM |
network_name_str |
Repositório Digital do Mackenzie |
repository_id_str |
10277 |
spelling |
Camina, Isabela BuzanaRodrigues, Ivandick CruzellesAfonso, Túlio Augusto TayanoGrof, Rogério Aparecido2024-04-12T00:30:46Z2024-04-12T00:30:46Z2023-12O presente trabalho acadêmico possui como objetivo central analisar a viabilidade do reconhecimento de vínculo empregatício entre a empresa Uber do Brasil Tecnologia Ltda. e seus motoristas colaboradores. Com o surgimento e crescimento das plataformas digitais de transporte no Brasil e ao redor do mundo, surgiram questionamentos sobre a natureza jurídica dos contratos de trabalho realizados por esses profissionais, ou seja, se eles seriam considerados empregados ou trabalhadores autônomos. A tese busca entender os elementos subjetivos necessários para o reconhecimento do vínculo empregatício, como a pessoa física (o motorista deve ser pessoa natural), a habitualidade (períodos de atividade e inatividade do trabalho), a onerosidade (a remuneração recebida pelo serviço prestado), a pessoalidade (quando a prestação do serviço não pode ser delegada a outro sem autorização), e a subordinação (quando o trabalhador está sujeito ao controle do empregador). A partir desses elementos, será possível avaliar qual seria o enquadramento mais adequado para os motoristas colaboradores da Uber, de acordo com o ordenamento jurídico e a jurisprudência. Dada a relevância desse tema na atualidade, devido à complexidade de interpretação e aplicação da legislação trabalhista em relação a novos modelos de negócio que envolvem a intermediação de trabalho por plataformas digitais, serão estudadas decisões recentes sobre o reconhecimento, ou não, do vínculo empregatício. O foco principal será dado à análise do elemento da subordinação, que é geralmente o mais controverso nas discussões sobre o tema. Com base nessas análises, espera-se contribuir para o debate sobre a viabilidade do reconhecimento de vínculo empregatício entre a Uber e seus motoristas colaboradores. Dessa forma, será possível entender melhor as repercussões jurídicas e sociais envolvidas nesse novo tipo de relação de trabalho e, possivelmente, auxiliar na construção de soluções que protejam os direitos dos trabalhadores sem prejudicar o desenvolvimento dessas novas formas de negócio.The main objective of this academic work is to analyze the feasibility of recognizing employment relationship between Uber do Brasil Tecnologia Ltda. and its driver partners. With the emergence and growth of digital transportation platforms in Brazil and around the world, questions have arisen regarding the legal nature of the employment contracts of these professionals, specifically whether they should be considered employees or independent contractors. The thesis seeks to understand the subjective elements necessary for the recognition of an employment relationship, such as the individual (the driver must be a natural person), regularity (periods of work and inactivity), remuneration (the compensation received for the service rendered), personal service (when the provision of the service cannot be delegated to another without authorization), and subordination (when the worker is subject to the control of the employer). Based on these elements, it will be possible to evaluate the most appropriate classification for Uber's driver partners, in accordance with the legal framework and jurisprudence. Given the relevance of this topic in contemporary times, due to the complexity of interpreting and applying labor legislation in relation to new business models that involve labor intermediation through digital platforms, recent decisions regarding the recognition, or lack thereof, of an employment relationship will be studied. The main focus will be on analyzing the element of subordination, which is usually the most contentious in discussions on this topic. Based on these analyses, it is hoped to contribute to the debate on the feasibility of recognizing an employment relationship between Uber and its driver partners. In this way, it will be possible to better understand the legal and social implications involved in this new type of employment relationship and potentially assist in developing solutions that protect the rights of workers without impeding the development of these new business forms.Textohttps://dspace.mackenzie.br/handle/10899/38414Universidade Presbiteriana MackenzieUPMBrasilubermotoristasvínculo empregatíciodriversemployment relationshipA (in) viabilidade de reconhecimento de vínculo empregatício entre a plataforma uber e seus motoristas colaboradoresinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisporreponame:Repositório Digital do Mackenzieinstname:Universidade Presbiteriana Mackenzie (MACKENZIE)instacron:MACKENZIEinfo:eu-repo/semantics/openAccessFaculdade de Direito (FD)ORIGINALISABELA BUZANA CAMINA ._4868022_assignsubmission_file_TCC finalizado.pdfISABELA BUZANA CAMINA ._4868022_assignsubmission_file_TCC finalizado.pdfapplication/pdf941737https://dspace.mackenzie.br/bitstreams/5638ae0a-62d7-4eea-82ed-c47a0ee7c338/downloadcbda2a3a14d911893bf4e07793e33d38MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82269https://dspace.mackenzie.br/bitstreams/9cd5246e-3239-45d2-9fc7-f4eaae6031ef/downloadf0d4931322d30f6d2ee9ebafdf037c16MD52TEXTISABELA BUZANA CAMINA ._4868022_assignsubmission_file_TCC finalizado.pdf.txtISABELA BUZANA CAMINA ._4868022_assignsubmission_file_TCC finalizado.pdf.txtExtracted texttext/plain144363https://dspace.mackenzie.br/bitstreams/84c84d4a-98b5-4b8a-8cc9-4c91977e6d2c/downloadc45769126bea77bfc56c4c6cbe414386MD53THUMBNAILISABELA BUZANA CAMINA ._4868022_assignsubmission_file_TCC finalizado.pdf.jpgISABELA BUZANA CAMINA ._4868022_assignsubmission_file_TCC finalizado.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg2587https://dspace.mackenzie.br/bitstreams/53a9f18d-bc3d-4c0c-9bed-a066f8654289/download8dfae0199f98b3cb0ba45ecd4f01acecMD5410899/384142024-04-12 03:01:19.826oai:dspace.mackenzie.br:10899/38414https://dspace.mackenzie.brBiblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://tede.mackenzie.br/jspui/PRIhttps://adelpha-api.mackenzie.br/server/oai/repositorio@mackenzie.br||paola.damato@mackenzie.bropendoar:102772024-04-12T03:01:19Repositório Digital do Mackenzie - Universidade Presbiteriana Mackenzie (MACKENZIE)falseTElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKPGJyPjxicj4KQ29tIG8gYWNlaXRlIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgw6AgVW5pdmVyc2lkYWRlIFByZXNiaXRlcmlhbmEgTWFja2VuemllIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCB0cmFkdXppciAoY29uZm9ybWUgZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSwgZS9vdSBkaXN0cmlidWlyIHNldSB0cmFiYWxobyAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBwb3IgdG9kbyBvIG11bmRvIG5vIGZvcm1hdG8gaW1wcmVzc28gZSBlbGV0csO0bmljbyBlIGVtIHF1YWxxdWVyIG1laW8sIGluY2x1aW5kbyBvcyBmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgo8YnI+PGJyPgpBY2VpdGFuZG8gZXNzYSBsaWNlbsOnYSB2b2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgUHJlc2JpdGVyaWFuYSBNYWNrZW56aWUgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIG8gc2V1IHRyYWJhbGhvIHBhcmEgcXVhbHF1ZXIgbWVpbyBvdSBmb3JtYXRvIGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgo8YnI+PGJyPgpDb25jb3JkYXLDoSBxdWUgc2V1IHRyYWJhbGhvIHRhbWLDqW0gc2Vyw6EgcmVnaWRvIHBlbGEgQ3JlYXRpdmUgQ29tbW9ucyBxdWUgTsODTyBwZXJtaXRlIG8gdXNvIGNvbWVyY2lhbCBvdSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbyBkYSBvYnJhIHBvciB0ZXJjZWlyb3MgY29uZm9ybWUgZGVzY3JpdG8gZW0gPGEgaHJlZj0iaHR0cHM6Ly9jcmVhdGl2ZWNvbW1vbnMub3JnL2xpY2Vuc2VzL2J5LW5jLW5kLzQuMC8iIHRhcmdldD0iX2JsYW5rIj5odHRwczovL2NyZWF0aXZlY29tbW9ucy5vcmcvbGljZW5zZXMvYnktbmMtbmQvNC4wLzwvYT4uCjxicj48YnI+ClZvY8OqIGRlY2xhcmEgcXVlIHNldSB0cmFiYWxobyDDqSBvcmlnaW5hbCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBwb2RlciBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBvIGRlcMOzc2l0byBkbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCjxicj48YnI+CkNhc28gbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc8OjbyBpcnJlc3RyaXRhIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBwYXJhIGNvbmNlZGVyIMOgIFVuaXZlcnNpZGFkZSBQcmVzYml0ZXJpYW5hIE1hY2tlbnppZSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRvIHNldSB0cmFiYWxobyBvcmEgZGVwb3NpdGFkby4KPGJyPjxicj4KQ0FTTyBPIFRSQUJBTEhPIE9SQSBERVBPU0lUQURPIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ8ONTklPIE9VIEFQT0lPIERFIFVNQSBBR8OKTkNJQSBERSBGT01FTlRPIE9VIE9VVFJPIE9SR0FOSVNNTyBRVUUgTsODTyBTRUpBIEEgVU5JVkVSU0lEQURFIFBSRVNCSVRFUklBTkEgTUFDS0VOWklFLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KPGJyPjxicj4KQSBVbml2ZXJzaWRhZGUgUHJlc2JpdGVyaWFuYSBNYWNrZW56aWUgc2UgY29tcHJvbWV0ZSBhIGlkZW50aWZpY2FyIGNsYXJhbWVudGUgbyBzZXUgbm9tZSAocykgb3UgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIGRldGVudG9yKGVzKSBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZG8gc2V1IHRyYWJhbGhvLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIGFsw6ltIGRhcXVlbGFzIGNvbmNlZGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EuCg== |
dc.title.none.fl_str_mv |
A (in) viabilidade de reconhecimento de vínculo empregatício entre a plataforma uber e seus motoristas colaboradores |
title |
A (in) viabilidade de reconhecimento de vínculo empregatício entre a plataforma uber e seus motoristas colaboradores |
spellingShingle |
A (in) viabilidade de reconhecimento de vínculo empregatício entre a plataforma uber e seus motoristas colaboradores Camina, Isabela Buzana uber motoristas vínculo empregatício drivers employment relationship |
title_short |
A (in) viabilidade de reconhecimento de vínculo empregatício entre a plataforma uber e seus motoristas colaboradores |
title_full |
A (in) viabilidade de reconhecimento de vínculo empregatício entre a plataforma uber e seus motoristas colaboradores |
title_fullStr |
A (in) viabilidade de reconhecimento de vínculo empregatício entre a plataforma uber e seus motoristas colaboradores |
title_full_unstemmed |
A (in) viabilidade de reconhecimento de vínculo empregatício entre a plataforma uber e seus motoristas colaboradores |
title_sort |
A (in) viabilidade de reconhecimento de vínculo empregatício entre a plataforma uber e seus motoristas colaboradores |
author |
Camina, Isabela Buzana |
author_facet |
Camina, Isabela Buzana |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Camina, Isabela Buzana |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Rodrigues, Ivandick Cruzelles |
dc.contributor.referee1.fl_str_mv |
Afonso, Túlio Augusto Tayano Grof, Rogério Aparecido |
contributor_str_mv |
Rodrigues, Ivandick Cruzelles Afonso, Túlio Augusto Tayano Grof, Rogério Aparecido |
dc.subject.por.fl_str_mv |
uber motoristas vínculo empregatício drivers employment relationship |
topic |
uber motoristas vínculo empregatício drivers employment relationship |
description |
O presente trabalho acadêmico possui como objetivo central analisar a viabilidade do reconhecimento de vínculo empregatício entre a empresa Uber do Brasil Tecnologia Ltda. e seus motoristas colaboradores. Com o surgimento e crescimento das plataformas digitais de transporte no Brasil e ao redor do mundo, surgiram questionamentos sobre a natureza jurídica dos contratos de trabalho realizados por esses profissionais, ou seja, se eles seriam considerados empregados ou trabalhadores autônomos. A tese busca entender os elementos subjetivos necessários para o reconhecimento do vínculo empregatício, como a pessoa física (o motorista deve ser pessoa natural), a habitualidade (períodos de atividade e inatividade do trabalho), a onerosidade (a remuneração recebida pelo serviço prestado), a pessoalidade (quando a prestação do serviço não pode ser delegada a outro sem autorização), e a subordinação (quando o trabalhador está sujeito ao controle do empregador). A partir desses elementos, será possível avaliar qual seria o enquadramento mais adequado para os motoristas colaboradores da Uber, de acordo com o ordenamento jurídico e a jurisprudência. Dada a relevância desse tema na atualidade, devido à complexidade de interpretação e aplicação da legislação trabalhista em relação a novos modelos de negócio que envolvem a intermediação de trabalho por plataformas digitais, serão estudadas decisões recentes sobre o reconhecimento, ou não, do vínculo empregatício. O foco principal será dado à análise do elemento da subordinação, que é geralmente o mais controverso nas discussões sobre o tema. Com base nessas análises, espera-se contribuir para o debate sobre a viabilidade do reconhecimento de vínculo empregatício entre a Uber e seus motoristas colaboradores. Dessa forma, será possível entender melhor as repercussões jurídicas e sociais envolvidas nesse novo tipo de relação de trabalho e, possivelmente, auxiliar na construção de soluções que protejam os direitos dos trabalhadores sem prejudicar o desenvolvimento dessas novas formas de negócio. |
publishDate |
2023 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2023-12 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2024-04-12T00:30:46Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2024-04-12T00:30:46Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/bachelorThesis |
format |
bachelorThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://dspace.mackenzie.br/handle/10899/38414 |
url |
https://dspace.mackenzie.br/handle/10899/38414 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
Texto |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Presbiteriana Mackenzie |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UPM |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Presbiteriana Mackenzie |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Digital do Mackenzie instname:Universidade Presbiteriana Mackenzie (MACKENZIE) instacron:MACKENZIE |
instname_str |
Universidade Presbiteriana Mackenzie (MACKENZIE) |
instacron_str |
MACKENZIE |
institution |
MACKENZIE |
reponame_str |
Repositório Digital do Mackenzie |
collection |
Repositório Digital do Mackenzie |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://dspace.mackenzie.br/bitstreams/5638ae0a-62d7-4eea-82ed-c47a0ee7c338/download https://dspace.mackenzie.br/bitstreams/9cd5246e-3239-45d2-9fc7-f4eaae6031ef/download https://dspace.mackenzie.br/bitstreams/84c84d4a-98b5-4b8a-8cc9-4c91977e6d2c/download https://dspace.mackenzie.br/bitstreams/53a9f18d-bc3d-4c0c-9bed-a066f8654289/download |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
cbda2a3a14d911893bf4e07793e33d38 f0d4931322d30f6d2ee9ebafdf037c16 c45769126bea77bfc56c4c6cbe414386 8dfae0199f98b3cb0ba45ecd4f01acec |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Digital do Mackenzie - Universidade Presbiteriana Mackenzie (MACKENZIE) |
repository.mail.fl_str_mv |
repositorio@mackenzie.br||paola.damato@mackenzie.br |
_version_ |
1822588030553161728 |