O profissional biólogo em aeroportos: como gerenciar o risco de fauna e reduzir colisões entre aves e aeronaves
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do Mackenzie |
Texto Completo: | https://dspace.mackenzie.br/handle/10899/38995 |
Resumo: | O gerenciamento do risco de fauna se refere às atividades realizadas por operadores de aeródromos e por profissionais biólogos, numa sequência de etapas, compostas por tarefas variadas e procedimentos técnicos específicos, com base em regulamentos e informações obtidas com a identificação das espécies que colidem com aeronaves em aeroportos. O objetivo primário desta pesquisa foi mostrar o papel do biólogo no gerenciamento do risco de fauna em aeroportos, e secundariamente trabalhar os dados de colisões entre aeronaves e a fauna em aeroportos brasileiros, em especial, sobre o Aeroporto Internacional de Guarulhos. Foi aplicado um questionário para buscar entender sobre as tarefas executadas pelo biólogo, além das suas qualidades, condições da sua atuação e outros aspectos atribuídos ao trabalho nessa área. Em complemento, foram analisados os dados disponíveis pelo Sistema de Gerenciamento do Risco Aviário, que mostrou as aves como principal grupo de animais envolvido nas colisões com aeronaves. As espécies Quero-quero (Vanellus chilensis), Carcará (Caracara plancus), Corujaburaqueira (Athene cunicularia), Urubu-de-cabeça-preta (Coragyps atratus) e Corucão (Chordeiles nacunda) compunham as maiores frequências de colisões entre aves e aeronaves nos aeroportos brasileiros, enquanto que os aeroportos com maiores frequências de colisão com espécies identificadas foram o Presidente Juscelino Kubitschek (Distrito Federal -Brasília, GO), o Deputado Luís Eduardo Magalhães (Salvador, BA), o Afonso Pena (São José dos Pinhais, PR), o Salgado Filho (Porto Alegre, RS) e o Governador André Franco Montoro (Guarulhos, SP). Os aeroportos que apresentaram frequências maiores de colisões foram aqueles que possuíam elevado número de movimentações aéreas e de passageiros em operações comerciais, ao passo que aeródromos privados e militares tinham menos movimentações de aeronaves e possuíam frequências de colisão menores. O aeroporto Governador André Franco Montoro foi escolhido para um exame das características físicas e ambientais que favorecem a atração das principais espécies de aves envolvidas nas colisões nesse local. As espécies Carcará, Queroquero, Urubu-de-cabeça-preta, Andorinha-pequena-de-casa (Pygochelidon cyanoleuca) e Coruja-de-igreja (Tyto furcata) evidenciaram ser espécies que costumam habitar áreas de campo, sendo atraídas pelas pistas de pouso e decolagem do aeroporto, e serem adaptadas para a vida em áreas urbanas. Em conclusão, o biólogo usa conhecimentos sobre os hábitos de vida e os comportamentos das espécies da fauna para distinguir os atrativos localizados no ambiente aeroportuário e direcionar esforços na aplicação de metodologias adequadas, visando minimizar os riscos oferecidos pela fauna às operações aéreas. |
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Araújo, Bruna de Castro SilvaLouro, Mônica Ponz2024-07-24T19:14:04Z2024-07-24T19:14:04Z2022-06O gerenciamento do risco de fauna se refere às atividades realizadas por operadores de aeródromos e por profissionais biólogos, numa sequência de etapas, compostas por tarefas variadas e procedimentos técnicos específicos, com base em regulamentos e informações obtidas com a identificação das espécies que colidem com aeronaves em aeroportos. O objetivo primário desta pesquisa foi mostrar o papel do biólogo no gerenciamento do risco de fauna em aeroportos, e secundariamente trabalhar os dados de colisões entre aeronaves e a fauna em aeroportos brasileiros, em especial, sobre o Aeroporto Internacional de Guarulhos. Foi aplicado um questionário para buscar entender sobre as tarefas executadas pelo biólogo, além das suas qualidades, condições da sua atuação e outros aspectos atribuídos ao trabalho nessa área. Em complemento, foram analisados os dados disponíveis pelo Sistema de Gerenciamento do Risco Aviário, que mostrou as aves como principal grupo de animais envolvido nas colisões com aeronaves. As espécies Quero-quero (Vanellus chilensis), Carcará (Caracara plancus), Corujaburaqueira (Athene cunicularia), Urubu-de-cabeça-preta (Coragyps atratus) e Corucão (Chordeiles nacunda) compunham as maiores frequências de colisões entre aves e aeronaves nos aeroportos brasileiros, enquanto que os aeroportos com maiores frequências de colisão com espécies identificadas foram o Presidente Juscelino Kubitschek (Distrito Federal -Brasília, GO), o Deputado Luís Eduardo Magalhães (Salvador, BA), o Afonso Pena (São José dos Pinhais, PR), o Salgado Filho (Porto Alegre, RS) e o Governador André Franco Montoro (Guarulhos, SP). Os aeroportos que apresentaram frequências maiores de colisões foram aqueles que possuíam elevado número de movimentações aéreas e de passageiros em operações comerciais, ao passo que aeródromos privados e militares tinham menos movimentações de aeronaves e possuíam frequências de colisão menores. O aeroporto Governador André Franco Montoro foi escolhido para um exame das características físicas e ambientais que favorecem a atração das principais espécies de aves envolvidas nas colisões nesse local. As espécies Carcará, Queroquero, Urubu-de-cabeça-preta, Andorinha-pequena-de-casa (Pygochelidon cyanoleuca) e Coruja-de-igreja (Tyto furcata) evidenciaram ser espécies que costumam habitar áreas de campo, sendo atraídas pelas pistas de pouso e decolagem do aeroporto, e serem adaptadas para a vida em áreas urbanas. Em conclusão, o biólogo usa conhecimentos sobre os hábitos de vida e os comportamentos das espécies da fauna para distinguir os atrativos localizados no ambiente aeroportuário e direcionar esforços na aplicação de metodologias adequadas, visando minimizar os riscos oferecidos pela fauna às operações aéreas.The wildlife hazard management refers to operations carried out by aerodrome operators and by professional biologists, in a sequence of steps composed by varied tasks and technical procedures, based on air operational regulations and on information acquired from the identification of species that collide with aircraft at airports. The main aim of this research was to show the role of biologists in wildlife hazard management at airports, and secondly work on data about collisions between aircraft and the wildlife at Brazilian airports, in particular, about GRU Airport. A survey was applied to seek understanding of the tasks performed by biologists, in addition to their qualities, conditions and aspects attributed to this work field. Also, analysis on the data available by Sistema de Gerenciamento do Risco Aviário (Birdstrike Risk Management System), showed that birds are the main animals involved in wildlife collisions with aircraft. The species Southern Lapwing (Vanellus chilensis), Crested Caracara (Caracara plancus), Burrowing Owl (Athene cunicularia), Black Vulture (Coragyps atratus) and Nacunda nighthawk (Chordeiles nacunda) composed the highest frequencies for birdstrikes at Brazilian airports, while the airports with the highest frequencies of collisions with identified species were the International Airport of Brasília (Distrito Federal-Brasília, GO), Salvador International Airport (São José dos Pinhais), Afonso Pena International Airport (São José dos Pinhais, PR), Porto Alegre International Airport (Porto Alegre, RS) and GRU Airport (Guarulhos, SP). The airports that presented the highest frequencies of collisions were those that had a high number of air movements and passenger movements in commercial operations, while private and military airports had less movements for aircraft and thus had low frequencies of collisions. GRU Airport was chosen for an examination on the physical and environmental characteristics that favor the attraction of the main bird species involved in collisions at this location. The species Crested Caracara, Southern Lapwing, Black Vulture, Blue-and-white Swallow (Pygochelidon cyanoleuca) and Barn Owl (Tyto furcata) were species that commonly inhabit open fields, being attracted to airport runways, and that are adapted for life in urban areas. In conclusion, the biologist uses knowledge about the habits and behaviors of wildlife species to distinguish the attraction factors located in airport environments, and so, is able to give direction when applying proper methodologies to minimize the risks offered by wildlife in air operations.https://dspace.mackenzie.br/handle/10899/38995Universidade Presbiteriana Mackenziegerenciamento do risco de faunaprofissional biólogoaeroportosaveswildlife risk managementprofessional biologistairportsbirdsbirdstrikeO profissional biólogo em aeroportos: como gerenciar o risco de fauna e reduzir colisões entre aves e aeronavesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do Mackenzieinstname:Universidade Presbiteriana Mackenzie (MACKENZIE)instacron:MACKENZIEinfo:eu-repo/semantics/openAccessCentro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS)ORIGINALBRUNA DE CASTRO SILVA ARAÚJO.pdfBRUNA DE CASTRO SILVA ARAÚJO.pdfapplication/pdf1488257https://dspace.mackenzie.br/bitstreams/c2f3d1d9-886f-4abc-92de-5e7dfe444389/downloadc0706ac03350de71820120f204d14cf1MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; 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