Como se manifesta o capacitismo no Brasil? Reflexões sobre esse fenômeno em diferentes amostras brasileiras
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2024 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do Mackenzie |
Texto Completo: | https://dspace.mackenzie.br/handle/10899/39117 |
Resumo: | O preconceito frente às pessoas com deficiência (PcDs) é uma realidade global, apesar de haver cerca de um bilhão de pessoas no mundo com alguma deficiência. O capacitismo, termo que denota esse preconceito, surge com maior destaque para expressar algo muito presente na sociedade, o preconceito e exclusão de PcDs. Para medir as atitudes explícitas frente às PcDs foi elaborada, nos Estados Unidos, uma Escala de Capacitismo Simbólico (ECS). Objetivos: Investigar como se manifesta o capacitismo simbólico na população brasileira a partir da tradução e adaptação transcultural da ECS. Verificar as propriedades psicométricas e evidências de validade do instrumento e a influência de variáveis como a idade, nível de escolaridade e orientação política. Método: Estudo exploratório, transversal, descritivo e comparativo, dividido em duas etapas. A primeira consistiu na tradução, adaptação transcultural e propriedades psicométricas da ECS. A segunda envolveu a aplicação da escala em uma amostra de 383 participantes, incluindo PcDs e/ou seus pais e cuidadores, pessoas da comunidade sem deficiência e profissionais da saúde e educação. Responderam também ao critério de classificação econômica Brasil, uma ficha com dados sociodemográficos e uma pergunta aberta sobre definição de deficiência. Os dados foram tratados por análises estatísticas para investigar as propriedades psicométricas e estrutura interna da escala; foram realizadas análises descritivas e os testes de Kruskal-Wallis e T de Student para as demais variáveis analisadas e geradas nuvens de palavras para a pergunta aberta. Resultados: A ECS, adaptada para o português brasileiro, apresentou uma estrutura diferente da escala original, com 8 itens e 2 fatores, Individualismo e Reconhecimento da discriminação contínua. A maioria dos participantes era do sexo feminino com idade entre 18 e 79 anos. O nível socioeconômico predominante foi das classes mais altas, 70% se autodeclararam da raça branca e metade dos participantes se autointitularam como de centro na orientação política. Os três grupos apresentaram níveis leves de capacitismo simbólico, sem diferenças significativas. No entanto, os resultados mostraram que PcDs e/ou seus pais e cuidadores foram menos capacitistas em relação ao fator Individualismo, enquanto profissionais da saúde e educação foram menos capacitistas no fator Reconhecimento da discriminação contínua. Para o fator Individualismo, há maior capacitismo entre os mais jovens e os mais escolarizados, enquanto para o fator Reconhecimento da discriminação, o capacitismo é maior entre os mais velhos e menos escolarizados. Pessoas que se autointitularam de direita, apresentaram maior capacitismo simbólico. A palavra para definir deficiência que mais apareceu foi limitação. Conclusão: A ECS adaptada para o português brasileiro, apesar de ter uma estrutura diferente da escala original, é válida, confiável e de fácil e rápida aplicação e pode ser aplicada para mensurar as atitudes explícitas frente à deficiência. Não foram encontradas diferenças significativas entre os grupos da amostra estudada, sendo classificados com capacitismo simbólico leve. Porém, houve variações em relação aos fatores da escala de acordo com características dos participantes. Em relação a definição de deficiência, a palavra que mais apareceu demonstra uma atitude capacitista em relação a essa população, uma vez que associa a deficiência com limitação. |
id |
UPM_83dd2950e253a3770731f48167445d9e |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:dspace.mackenzie.br:10899/39117 |
network_acronym_str |
UPM |
network_name_str |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do Mackenzie |
repository_id_str |
10277 |
spelling |
Ronca, Roberta PasqualucciAssis, Silvana Maria Blascovi de2024-08-05T11:56:35Z2024-08-05T11:56:35Z2024-06-13O preconceito frente às pessoas com deficiência (PcDs) é uma realidade global, apesar de haver cerca de um bilhão de pessoas no mundo com alguma deficiência. O capacitismo, termo que denota esse preconceito, surge com maior destaque para expressar algo muito presente na sociedade, o preconceito e exclusão de PcDs. Para medir as atitudes explícitas frente às PcDs foi elaborada, nos Estados Unidos, uma Escala de Capacitismo Simbólico (ECS). Objetivos: Investigar como se manifesta o capacitismo simbólico na população brasileira a partir da tradução e adaptação transcultural da ECS. Verificar as propriedades psicométricas e evidências de validade do instrumento e a influência de variáveis como a idade, nível de escolaridade e orientação política. Método: Estudo exploratório, transversal, descritivo e comparativo, dividido em duas etapas. A primeira consistiu na tradução, adaptação transcultural e propriedades psicométricas da ECS. A segunda envolveu a aplicação da escala em uma amostra de 383 participantes, incluindo PcDs e/ou seus pais e cuidadores, pessoas da comunidade sem deficiência e profissionais da saúde e educação. Responderam também ao critério de classificação econômica Brasil, uma ficha com dados sociodemográficos e uma pergunta aberta sobre definição de deficiência. Os dados foram tratados por análises estatísticas para investigar as propriedades psicométricas e estrutura interna da escala; foram realizadas análises descritivas e os testes de Kruskal-Wallis e T de Student para as demais variáveis analisadas e geradas nuvens de palavras para a pergunta aberta. Resultados: A ECS, adaptada para o português brasileiro, apresentou uma estrutura diferente da escala original, com 8 itens e 2 fatores, Individualismo e Reconhecimento da discriminação contínua. A maioria dos participantes era do sexo feminino com idade entre 18 e 79 anos. O nível socioeconômico predominante foi das classes mais altas, 70% se autodeclararam da raça branca e metade dos participantes se autointitularam como de centro na orientação política. Os três grupos apresentaram níveis leves de capacitismo simbólico, sem diferenças significativas. No entanto, os resultados mostraram que PcDs e/ou seus pais e cuidadores foram menos capacitistas em relação ao fator Individualismo, enquanto profissionais da saúde e educação foram menos capacitistas no fator Reconhecimento da discriminação contínua. Para o fator Individualismo, há maior capacitismo entre os mais jovens e os mais escolarizados, enquanto para o fator Reconhecimento da discriminação, o capacitismo é maior entre os mais velhos e menos escolarizados. Pessoas que se autointitularam de direita, apresentaram maior capacitismo simbólico. A palavra para definir deficiência que mais apareceu foi limitação. Conclusão: A ECS adaptada para o português brasileiro, apesar de ter uma estrutura diferente da escala original, é válida, confiável e de fácil e rápida aplicação e pode ser aplicada para mensurar as atitudes explícitas frente à deficiência. Não foram encontradas diferenças significativas entre os grupos da amostra estudada, sendo classificados com capacitismo simbólico leve. Porém, houve variações em relação aos fatores da escala de acordo com características dos participantes. Em relação a definição de deficiência, a palavra que mais apareceu demonstra uma atitude capacitista em relação a essa população, uma vez que associa a deficiência com limitação.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de NívelMackPesquisa - Fundo Mackenzie de Pesquisahttps://dspace.mackenzie.br/handle/10899/39117capacitismodiscriminação socialinclusão socialpessoa com deficiênciapreconceitoComo se manifesta o capacitismo no Brasil? Reflexões sobre esse fenômeno em diferentes amostras brasileirasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do Mackenzieinstname:Universidade Presbiteriana Mackenzie (MACKENZIE)instacron:MACKENZIEinfo:eu-repo/semantics/openAccesshttp://lattes.cnpq.br/6553900966729412https://orcid.org/0000-0002-5437-891Xhttp://lattes.cnpq.br/3202597788871733Vianna, Denise Loureirohttp://lattes.cnpq.br/0992955424973312Dantino, Maria Eloisa Famahttp://lattes.cnpq.br/5542928514968820https://orcid.org/0000-0002-7072-4755Serpa, Alexandre Luiz de Oliveirahttp://lattes.cnpq.br/1023215520512386https://orcid.org/0000-0002-1924-2128Pozzi, Denise Camposhttp://lattes.cnpq.br/4691633376355739Becker, Natáliahttp://lattes.cnpq.br/8397686304776262https://orcid.org/0000-0002-5356-0875Prejudice against people with disabilities (PwDs) is a global reality, despite there being around one billion people in the world with some form of disability. Ableism, a term denoting this prejudice, emerges prominently to express something very present in society, the prejudice and exclusion of PwDs. To measure explicit attitudes towards PwDs, a Symbolic Ableism Scale (SAS) was developed in the United States. Objectives: To investigate how symbolic ableism manifests in the Brazilian population through the translation and transcultural adaptation of the SAS. To verify the psychometric properties and validity evidence of the instrument and the influence of variables such as age, education level, and political orientation. Method: An exploratory, cross-sectional, descriptive, and comparative study, divided into two stages. The first consisted of the translation and transcultural adaptation of the SAS. The second involved the application of the translated scale in a sample of 383 participants, including PwDs and/or their parents and caregivers, community members without disabilities, and healthcare and education professionals. Participants also answered the Brazilian Economic Classification Criteria, a form with sociodemographic data, and an open-ended question about the definition of disability. The data were analyzed using statistical analyses to investigate the psychometric properties and internal structure of the scale; descriptive analyses were also conducted, and Kruskal-Wallis and Student tests were used for the other analyzed variables, with word clouds generated for the open-ended question. Results: The SAS, adapted to Brazilian Portuguese, presented a different structure from the original scale, with 8 items and 2 factors, Individualism and Recognition of continuous discrimination. Most participants were female, aged 18 to 79 years. The predominant socioeconomic level was the higher classes, 70% self-declared as white, and half of the participants identified themselves as politically centrist. All three groups showed mild levels of symbolic ableism, with no significant differences. However, the results showed that PwDs and/or their parents and caregivers were less ableist regarding the Individualism factor, while healthcare and education professionals were less ableist in the Recognition of continuous discrimination factor. For the Individualism factor, there was more ableism among the younger and more educated, while for the Recognition of discrimination factor, ableism was higher among the older and less educated. People who identified themselves as right-wing showed higher levels of symbolic ableism. The word that appeared most frequently to define disability was "limitation." Conclusion: The SAS adapted to Brazilian Portuguese, despite having a different structure from the original scale, is valid, reliable, easy, and quick to administer, and can be used to measure explicit attitudes towards disability. No significant differences were found between the groups in the studied sample, all classified with mild symbolic ableism. However, there were variations in relation to the scale factors according to the participants' characteristics. Regarding the definition of disability, the most frequent word demonstrates an ableist attitude towards this population, as it associates disability with limitation.ableismsocial discriminationsocial inclusionperson with disabilityprejudiceCentro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS)Ciências do Desenvolvimento HumanoCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONALORIGINALROBERTA PASQUALUCCI RONCA.pdfROBERTA PASQUALUCCI RONCA.pdfapplication/pdf1269881https://dspace.mackenzie.br/bitstreams/84176c31-bd04-451a-acfb-78ed9ea244dd/download944592795e7fdef5787dfdbd72d90432MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82269https://dspace.mackenzie.br/bitstreams/e75d0a62-b7aa-42f1-97e2-20a9f7c1561a/downloadf0d4931322d30f6d2ee9ebafdf037c16MD52TEXTROBERTA PASQUALUCCI RONCA.pdf.txtROBERTA PASQUALUCCI RONCA.pdf.txtExtracted texttext/plain253124https://dspace.mackenzie.br/bitstreams/673b4d72-3ab9-4826-a93b-cb54f260f38c/download25446baf1708a750155d3d0ab473120aMD53THUMBNAILROBERTA PASQUALUCCI RONCA.pdf.jpgROBERTA PASQUALUCCI RONCA.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg2486https://dspace.mackenzie.br/bitstreams/755029d4-2f06-49fc-adf5-bea9680801e5/download1b2821dc96cd471f6a02c80ddf3f3dfaMD5410899/391172024-08-06 03:01:48.201oai:dspace.mackenzie.br:10899/39117https://dspace.mackenzie.brBiblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://tede.mackenzie.br/jspui/PRIhttps://adelpha-api.mackenzie.br/server/oai/repositorio@mackenzie.br||paola.damato@mackenzie.bropendoar:102772024-08-06T03:01:48Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do Mackenzie - Universidade Presbiteriana Mackenzie (MACKENZIE)falseTElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKPGJyPjxicj4KQ29tIG8gYWNlaXRlIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgw6AgVW5pdmVyc2lkYWRlIFByZXNiaXRlcmlhbmEgTWFja2VuemllIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCB0cmFkdXppciAoY29uZm9ybWUgZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSwgZS9vdSBkaXN0cmlidWlyIHNldSB0cmFiYWxobyAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBwb3IgdG9kbyBvIG11bmRvIG5vIGZvcm1hdG8gaW1wcmVzc28gZSBlbGV0csO0bmljbyBlIGVtIHF1YWxxdWVyIG1laW8sIGluY2x1aW5kbyBvcyBmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgo8YnI+PGJyPgpBY2VpdGFuZG8gZXNzYSBsaWNlbsOnYSB2b2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgUHJlc2JpdGVyaWFuYSBNYWNrZW56aWUgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIG8gc2V1IHRyYWJhbGhvIHBhcmEgcXVhbHF1ZXIgbWVpbyBvdSBmb3JtYXRvIGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgo8YnI+PGJyPgpDb25jb3JkYXLDoSBxdWUgc2V1IHRyYWJhbGhvIHRhbWLDqW0gc2Vyw6EgcmVnaWRvIHBlbGEgQ3JlYXRpdmUgQ29tbW9ucyBxdWUgTsODTyBwZXJtaXRlIG8gdXNvIGNvbWVyY2lhbCBvdSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbyBkYSBvYnJhIHBvciB0ZXJjZWlyb3MgY29uZm9ybWUgZGVzY3JpdG8gZW0gPGEgaHJlZj0iaHR0cHM6Ly9jcmVhdGl2ZWNvbW1vbnMub3JnL2xpY2Vuc2VzL2J5LW5jLW5kLzQuMC8iIHRhcmdldD0iX2JsYW5rIj5odHRwczovL2NyZWF0aXZlY29tbW9ucy5vcmcvbGljZW5zZXMvYnktbmMtbmQvNC4wLzwvYT4uCjxicj48YnI+ClZvY8OqIGRlY2xhcmEgcXVlIHNldSB0cmFiYWxobyDDqSBvcmlnaW5hbCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBwb2RlciBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBvIGRlcMOzc2l0byBkbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCjxicj48YnI+CkNhc28gbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc8OjbyBpcnJlc3RyaXRhIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBwYXJhIGNvbmNlZGVyIMOgIFVuaXZlcnNpZGFkZSBQcmVzYml0ZXJpYW5hIE1hY2tlbnppZSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRvIHNldSB0cmFiYWxobyBvcmEgZGVwb3NpdGFkby4KPGJyPjxicj4KQ0FTTyBPIFRSQUJBTEhPIE9SQSBERVBPU0lUQURPIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ8ONTklPIE9VIEFQT0lPIERFIFVNQSBBR8OKTkNJQSBERSBGT01FTlRPIE9VIE9VVFJPIE9SR0FOSVNNTyBRVUUgTsODTyBTRUpBIEEgVU5JVkVSU0lEQURFIFBSRVNCSVRFUklBTkEgTUFDS0VOWklFLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KPGJyPjxicj4KQSBVbml2ZXJzaWRhZGUgUHJlc2JpdGVyaWFuYSBNYWNrZW56aWUgc2UgY29tcHJvbWV0ZSBhIGlkZW50aWZpY2FyIGNsYXJhbWVudGUgbyBzZXUgbm9tZSAocykgb3UgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIGRldGVudG9yKGVzKSBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZG8gc2V1IHRyYWJhbGhvLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIGFsw6ltIGRhcXVlbGFzIGNvbmNlZGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EuCg== |
dc.title.none.fl_str_mv |
Como se manifesta o capacitismo no Brasil? Reflexões sobre esse fenômeno em diferentes amostras brasileiras |
title |
Como se manifesta o capacitismo no Brasil? Reflexões sobre esse fenômeno em diferentes amostras brasileiras |
spellingShingle |
Como se manifesta o capacitismo no Brasil? Reflexões sobre esse fenômeno em diferentes amostras brasileiras Ronca, Roberta Pasqualucci capacitismo discriminação social inclusão social pessoa com deficiência preconceito |
title_short |
Como se manifesta o capacitismo no Brasil? Reflexões sobre esse fenômeno em diferentes amostras brasileiras |
title_full |
Como se manifesta o capacitismo no Brasil? Reflexões sobre esse fenômeno em diferentes amostras brasileiras |
title_fullStr |
Como se manifesta o capacitismo no Brasil? Reflexões sobre esse fenômeno em diferentes amostras brasileiras |
title_full_unstemmed |
Como se manifesta o capacitismo no Brasil? Reflexões sobre esse fenômeno em diferentes amostras brasileiras |
title_sort |
Como se manifesta o capacitismo no Brasil? Reflexões sobre esse fenômeno em diferentes amostras brasileiras |
author |
Ronca, Roberta Pasqualucci |
author_facet |
Ronca, Roberta Pasqualucci |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Ronca, Roberta Pasqualucci |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Assis, Silvana Maria Blascovi de |
contributor_str_mv |
Assis, Silvana Maria Blascovi de |
dc.subject.por.fl_str_mv |
capacitismo discriminação social inclusão social pessoa com deficiência preconceito |
topic |
capacitismo discriminação social inclusão social pessoa com deficiência preconceito |
description |
O preconceito frente às pessoas com deficiência (PcDs) é uma realidade global, apesar de haver cerca de um bilhão de pessoas no mundo com alguma deficiência. O capacitismo, termo que denota esse preconceito, surge com maior destaque para expressar algo muito presente na sociedade, o preconceito e exclusão de PcDs. Para medir as atitudes explícitas frente às PcDs foi elaborada, nos Estados Unidos, uma Escala de Capacitismo Simbólico (ECS). Objetivos: Investigar como se manifesta o capacitismo simbólico na população brasileira a partir da tradução e adaptação transcultural da ECS. Verificar as propriedades psicométricas e evidências de validade do instrumento e a influência de variáveis como a idade, nível de escolaridade e orientação política. Método: Estudo exploratório, transversal, descritivo e comparativo, dividido em duas etapas. A primeira consistiu na tradução, adaptação transcultural e propriedades psicométricas da ECS. A segunda envolveu a aplicação da escala em uma amostra de 383 participantes, incluindo PcDs e/ou seus pais e cuidadores, pessoas da comunidade sem deficiência e profissionais da saúde e educação. Responderam também ao critério de classificação econômica Brasil, uma ficha com dados sociodemográficos e uma pergunta aberta sobre definição de deficiência. Os dados foram tratados por análises estatísticas para investigar as propriedades psicométricas e estrutura interna da escala; foram realizadas análises descritivas e os testes de Kruskal-Wallis e T de Student para as demais variáveis analisadas e geradas nuvens de palavras para a pergunta aberta. Resultados: A ECS, adaptada para o português brasileiro, apresentou uma estrutura diferente da escala original, com 8 itens e 2 fatores, Individualismo e Reconhecimento da discriminação contínua. A maioria dos participantes era do sexo feminino com idade entre 18 e 79 anos. O nível socioeconômico predominante foi das classes mais altas, 70% se autodeclararam da raça branca e metade dos participantes se autointitularam como de centro na orientação política. Os três grupos apresentaram níveis leves de capacitismo simbólico, sem diferenças significativas. No entanto, os resultados mostraram que PcDs e/ou seus pais e cuidadores foram menos capacitistas em relação ao fator Individualismo, enquanto profissionais da saúde e educação foram menos capacitistas no fator Reconhecimento da discriminação contínua. Para o fator Individualismo, há maior capacitismo entre os mais jovens e os mais escolarizados, enquanto para o fator Reconhecimento da discriminação, o capacitismo é maior entre os mais velhos e menos escolarizados. Pessoas que se autointitularam de direita, apresentaram maior capacitismo simbólico. A palavra para definir deficiência que mais apareceu foi limitação. Conclusão: A ECS adaptada para o português brasileiro, apesar de ter uma estrutura diferente da escala original, é válida, confiável e de fácil e rápida aplicação e pode ser aplicada para mensurar as atitudes explícitas frente à deficiência. Não foram encontradas diferenças significativas entre os grupos da amostra estudada, sendo classificados com capacitismo simbólico leve. Porém, houve variações em relação aos fatores da escala de acordo com características dos participantes. Em relação a definição de deficiência, a palavra que mais apareceu demonstra uma atitude capacitista em relação a essa população, uma vez que associa a deficiência com limitação. |
publishDate |
2024 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2024-08-05T11:56:35Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2024-08-05T11:56:35Z |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2024-06-13 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
format |
doctoralThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://dspace.mackenzie.br/handle/10899/39117 |
url |
https://dspace.mackenzie.br/handle/10899/39117 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do Mackenzie instname:Universidade Presbiteriana Mackenzie (MACKENZIE) instacron:MACKENZIE |
instname_str |
Universidade Presbiteriana Mackenzie (MACKENZIE) |
instacron_str |
MACKENZIE |
institution |
MACKENZIE |
reponame_str |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do Mackenzie |
collection |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do Mackenzie |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://dspace.mackenzie.br/bitstreams/84176c31-bd04-451a-acfb-78ed9ea244dd/download https://dspace.mackenzie.br/bitstreams/e75d0a62-b7aa-42f1-97e2-20a9f7c1561a/download https://dspace.mackenzie.br/bitstreams/673b4d72-3ab9-4826-a93b-cb54f260f38c/download https://dspace.mackenzie.br/bitstreams/755029d4-2f06-49fc-adf5-bea9680801e5/download |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
944592795e7fdef5787dfdbd72d90432 f0d4931322d30f6d2ee9ebafdf037c16 25446baf1708a750155d3d0ab473120a 1b2821dc96cd471f6a02c80ddf3f3dfa |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do Mackenzie - Universidade Presbiteriana Mackenzie (MACKENZIE) |
repository.mail.fl_str_mv |
repositorio@mackenzie.br||paola.damato@mackenzie.br |
_version_ |
1813820025986875392 |