Território oficina : um olhar para a cidade através do abismo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Isabela Augusta Ribeiro de
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do Mackenzie
Texto Completo: http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/20094
Resumo: Constantemente inserido em situação de possível ruína, o panorâma atual do Teatro Oficina é de sujeição aos órgãos públicos e resistência à uma lógica mundial que concomita com a incessante reconstrução do solo urbano. Em junho de 2018, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) toma frente nas decisões que permitiriam ao Grupo Silvio Santos a construção de um grande conjunto multifuncional nas adjacências do teatro, contrariando o veredito de tombamento emitido pelo órgão em 2010. A luta pelo território foi travada há mais de trinta anos, quando o grupo liderado pelo José Celso Martinez Corrêa conseguiu em 1983, para a sua sobrevivência, o tombamento em nível estadual pelo Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico). Foram através de incessantes sessões, que os membros conselheiros do Condephaat deram a vitória controversa ao grupo Sisan, de Silvio Santos. Permitiram, em cada voto, a conquista como quem consente com a capitalização do território, com a ressignificação da memória e com a dissolução dos espaços que não domesticam o corpo. ressignificação da memória e com a dissolução dos espaços que não domesticam o corpo. O problema das mutações espaciais, propostas pela citada lógica mundial neoliberal, é que pouco se pensa nas apropriações coletivas dos espaços, suas histórias, microdinâmicas incorporadas e o que os indivíduos desejam que o lugar se torne. Políticas desiguais são estruturadas por cima de ambientes coletivos, provocando brutais desagregações sócio espaciais.
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