Inovação aberta e vantagem competitiva: um estudo exploratório das indústrias farmacêuticas no Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Guimarães, Maria Celeste Neves
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do Mackenzie
Texto Completo: http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/23499
Resumo: Esta dissertação analisa a vantagem competitiva das indústrias farmacêuticas, segmento saúde humana Brasil, que adotam a inovação aberta. É um estudo de caráter exploratório e abordagem qualitativa descritiva. Qual é a contribuição da inovação aberta para a vantagem competitiva da indústria farmacêutica foi a pergunta de pesquisa. Identificar a prática da inovação nas empresas selecionadas, verificar a adoção da inovação aberta e descrever a contribuição desta para a vantagem competitiva foram os objetivos específicos. O referencial teórico articula a literatura sobre inovação e vantagem competitiva para melhor entendimento das inter-relações entre os constructos. Dez organizações, duas associações e um representante da academia foram selecionados após análise de informações institucionais e registros documentais. Os principais executivos das empresas nacionais, multinacionais e associações de fabricantes responderam à pesquisa com perguntas semiestruturadas, roteiro padrão e perguntas abertas. O tratamento dos dados qualitativos seguiu a técnica de análise interpretativa. As metacategorias encontradas foram: inovação, pesquisa e desenvolvimento, inovação aberta e vantagem competitiva. Os resultados sinalizam que nestas empresas os produtos novos decorrem de inovações incrementais, radicais e disruptivas. Elas utilizam estratégias tecnológicas ofensivas, defensivas, imitativas e dependentes. No Brasil, a prática da inovação aberta entre as indústrias nacionais participantes acontece em diferentes estágios, conforme gestão interna e externa dos processos de inovação, propriedade intelectual, parcerias, pesquisa e desenvolvimento. Indústrias multinacionais que praticam a inovação aberta no exterior, não adotam no Brasil por razões que coincidem entre os entrevistados. Empresas que utilizam a inovação aberta relataram sua contribuição para recursos e capacidades valiosos, raros e inimitáveis. Dificuldades para adoção no país, também foram mencionadas. Espera-se que este estudo contribua para futuros trabalhos e pesquisas acadêmicas relacionadas à inovação aberta.
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