Excreção urinária de albumina e pressão arterial nas 24 horas em pacientes com diabete melito tipo 2 normoalbuminúricos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Leitão, Cristiane Bauermann
Data de Publicação: 2005
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/5699
Resumo: A nefropatia diabética (ND) é uma complicação freqüente do diabete melito (DM) e acarreta grande morbi-mortalidade. A prevenção desta complicação será mais efetiva se os indivíduos de maior risco, que se beneficiariam de tratamento intensivo dos fatores risco modificáveis, fossem precocemente identificados. A microalbuminúria, definida por valores de excreção urinária de albumina (EUA) de 20-199 g/min, ainda é o melhor marcador da instalação e progressão da ND, além de ser um fator de risco para o desenvolvimento de doenças macrovasculares. Estas associações podem ser explicadas pela teoria de que a microalbuminúria representa, na verdade, dano endotelial generalizado. A albuminúria nos limites superiores da normalidade também está associada ao desenvolvimento futuro de micro- e macroalbuminúria. Além disso, existe uma associação entre albuminúria normal-alta, doença cardiovascular e mortalidade geral em indivíduos com e sem DM. A EUA tem correlação direta e contínua com o desenvolvimento de doença renal e cardiovascular, sem um ponto determinado a partir do qual ocorreria um aumento mais importante do risco. No entanto, na prática clínica se faz necessário o estabelecimento de um valor crítico para guiar o tratamento dos pacientes. Algumas evidências apontam para valores de EUA em torno de 10 g/min como um novo ponto de corte para o diagnóstico de microalbuminúria.Concluindo, a associação entre a EUA e os desfechos renais e cardiovasculares parece ser contínua e já está presente até mesmo com níveis de EUA considerados normais. A adoção do valor de 10 g/min como de risco poderá identificar os pacientes que deveriam receber tratamento mais precoce e agressivo dos fatores de risco modificáveis.
id URGS_013387c35e8c844a499173802156c60b
oai_identifier_str oai:www.lume.ufrgs.br:10183/5699
network_acronym_str URGS
network_name_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
repository_id_str 1853
spelling Leitão, Cristiane BauermannCanani, Luis Henrique SantosGross, Jorge Luiz2007-06-06T18:49:18Z2005http://hdl.handle.net/10183/5699000518513A nefropatia diabética (ND) é uma complicação freqüente do diabete melito (DM) e acarreta grande morbi-mortalidade. A prevenção desta complicação será mais efetiva se os indivíduos de maior risco, que se beneficiariam de tratamento intensivo dos fatores risco modificáveis, fossem precocemente identificados. A microalbuminúria, definida por valores de excreção urinária de albumina (EUA) de 20-199 g/min, ainda é o melhor marcador da instalação e progressão da ND, além de ser um fator de risco para o desenvolvimento de doenças macrovasculares. Estas associações podem ser explicadas pela teoria de que a microalbuminúria representa, na verdade, dano endotelial generalizado. A albuminúria nos limites superiores da normalidade também está associada ao desenvolvimento futuro de micro- e macroalbuminúria. Além disso, existe uma associação entre albuminúria normal-alta, doença cardiovascular e mortalidade geral em indivíduos com e sem DM. A EUA tem correlação direta e contínua com o desenvolvimento de doença renal e cardiovascular, sem um ponto determinado a partir do qual ocorreria um aumento mais importante do risco. No entanto, na prática clínica se faz necessário o estabelecimento de um valor crítico para guiar o tratamento dos pacientes. Algumas evidências apontam para valores de EUA em torno de 10 g/min como um novo ponto de corte para o diagnóstico de microalbuminúria.Concluindo, a associação entre a EUA e os desfechos renais e cardiovasculares parece ser contínua e já está presente até mesmo com níveis de EUA considerados normais. A adoção do valor de 10 g/min como de risco poderá identificar os pacientes que deveriam receber tratamento mais precoce e agressivo dos fatores de risco modificáveis.application/pdfporDiabetes mellitusPressão arterialExcreção urinária de albumina e pressão arterial nas 24 horas em pacientes com diabete melito tipo 2 normoalbuminúricosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de MedicinaPrograma de Pós-Graduação em Ciências Médicas: EndocrinologiaPorto Alegre, BR-RS2005mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000518513.pdf000518513.pdfTexto completoapplication/pdf147620http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/5699/1/000518513.pdfb4f814f2a8dfcea24a654f70d8afa29dMD51TEXT000518513.pdf.txt000518513.pdf.txtExtracted Texttext/plain60413http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/5699/2/000518513.pdf.txta44481d0c5cb6804e1e7e8afd4da2ee5MD52THUMBNAIL000518513.pdf.jpg000518513.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1094http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/5699/3/000518513.pdf.jpg68ec67f6139a283376176214bde2259aMD5310183/56992018-10-17 08:03:19.389oai:www.lume.ufrgs.br:10183/5699Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532018-10-17T11:03:19Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Excreção urinária de albumina e pressão arterial nas 24 horas em pacientes com diabete melito tipo 2 normoalbuminúricos
title Excreção urinária de albumina e pressão arterial nas 24 horas em pacientes com diabete melito tipo 2 normoalbuminúricos
spellingShingle Excreção urinária de albumina e pressão arterial nas 24 horas em pacientes com diabete melito tipo 2 normoalbuminúricos
Leitão, Cristiane Bauermann
Diabetes mellitus
Pressão arterial
title_short Excreção urinária de albumina e pressão arterial nas 24 horas em pacientes com diabete melito tipo 2 normoalbuminúricos
title_full Excreção urinária de albumina e pressão arterial nas 24 horas em pacientes com diabete melito tipo 2 normoalbuminúricos
title_fullStr Excreção urinária de albumina e pressão arterial nas 24 horas em pacientes com diabete melito tipo 2 normoalbuminúricos
title_full_unstemmed Excreção urinária de albumina e pressão arterial nas 24 horas em pacientes com diabete melito tipo 2 normoalbuminúricos
title_sort Excreção urinária de albumina e pressão arterial nas 24 horas em pacientes com diabete melito tipo 2 normoalbuminúricos
author Leitão, Cristiane Bauermann
author_facet Leitão, Cristiane Bauermann
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Leitão, Cristiane Bauermann
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Canani, Luis Henrique Santos
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Gross, Jorge Luiz
contributor_str_mv Canani, Luis Henrique Santos
Gross, Jorge Luiz
dc.subject.por.fl_str_mv Diabetes mellitus
Pressão arterial
topic Diabetes mellitus
Pressão arterial
description A nefropatia diabética (ND) é uma complicação freqüente do diabete melito (DM) e acarreta grande morbi-mortalidade. A prevenção desta complicação será mais efetiva se os indivíduos de maior risco, que se beneficiariam de tratamento intensivo dos fatores risco modificáveis, fossem precocemente identificados. A microalbuminúria, definida por valores de excreção urinária de albumina (EUA) de 20-199 g/min, ainda é o melhor marcador da instalação e progressão da ND, além de ser um fator de risco para o desenvolvimento de doenças macrovasculares. Estas associações podem ser explicadas pela teoria de que a microalbuminúria representa, na verdade, dano endotelial generalizado. A albuminúria nos limites superiores da normalidade também está associada ao desenvolvimento futuro de micro- e macroalbuminúria. Além disso, existe uma associação entre albuminúria normal-alta, doença cardiovascular e mortalidade geral em indivíduos com e sem DM. A EUA tem correlação direta e contínua com o desenvolvimento de doença renal e cardiovascular, sem um ponto determinado a partir do qual ocorreria um aumento mais importante do risco. No entanto, na prática clínica se faz necessário o estabelecimento de um valor crítico para guiar o tratamento dos pacientes. Algumas evidências apontam para valores de EUA em torno de 10 g/min como um novo ponto de corte para o diagnóstico de microalbuminúria.Concluindo, a associação entre a EUA e os desfechos renais e cardiovasculares parece ser contínua e já está presente até mesmo com níveis de EUA considerados normais. A adoção do valor de 10 g/min como de risco poderá identificar os pacientes que deveriam receber tratamento mais precoce e agressivo dos fatores de risco modificáveis.
publishDate 2005
dc.date.issued.fl_str_mv 2005
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2007-06-06T18:49:18Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10183/5699
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv 000518513
url http://hdl.handle.net/10183/5699
identifier_str_mv 000518513
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron:UFRGS
instname_str Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron_str UFRGS
institution UFRGS
reponame_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
collection Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
bitstream.url.fl_str_mv http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/5699/1/000518513.pdf
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/5699/2/000518513.pdf.txt
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/5699/3/000518513.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv b4f814f2a8dfcea24a654f70d8afa29d
a44481d0c5cb6804e1e7e8afd4da2ee5
68ec67f6139a283376176214bde2259a
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
repository.mail.fl_str_mv lume@ufrgs.br||lume@ufrgs.br
_version_ 1800308930998435840