Avaliação laboratorial de misturas asfálticas a quente e mornas com utilização de asfalto borracha
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/215265 |
Resumo: | A crescente preocupação com o meio ambiente aliada a necessidade da busca de tecnologias com melhores respostas no que diz respeito ao desempenho do pavimento foram as ideologias necessárias para que ao longo dos anos, surgissem outros tipos de concretos asfálticos. Dentro deste contexto, as técnicas de diminuição de temperatura na usinagem e na compactação, conhecidas como misturas mornas, ganharam destaque por conta dos diversos impactos positivos na área da saúde, logística, meio ambiente e desempenho da mistura que a tecnologia pode proporcionar. Esta pesquisa analisou o desempenho quanto à deformação permanente e vida de fadiga de misturas mornas preparadas com o emprego de ativo surfactante, comparando-as com suas misturas equivalentes usinadas a quente, através do ensaio uniaxial de carga repetida e do ensaio de tração direta. Assim, os materiais utilizados foram: agregados pétreos de origem granítica e ligante asfáltico com borracha (AB-8) e as misturas produzidas partiram de três granulometrias, duas densas (selecionadas a partir do método Bailey e baseadas na especificação norte-americana AASHTO M 323) e uma descontínua (obtida pelo método de tentativas e fundada na classificação do Departamento de Transportes da Califórnia para misturas Gap Graded com asfalto borracha). Os resultados da deformação permanente mostraram que, em geral, as misturas mornas, ensaiadas pela normativa brasileira, apresentaram desempenho inferior as misturas quentes e a composição TMN 19 HMA, a qual mostrou melhor resistência, foi a única que superou o valor de Flow Number de 300 ciclos (pista de tráfego médio). Através das curvas de Wöhler, os resultados do desempenho à fadiga das misturas, ordenando de melhor para pior foi: GAP, TMN 19 e TMN 12,5, sendo que a variabilidade de comportamento entre composições mornas e quentes só foi percebido na mistura TMN 12,5, nas demais não se pode perceber diferença. Em síntese se constatou que para a deformação permanente, a inserção do aditivo surfactante mostrou influenciar o desempenho das misturas asfálticas, já na vida de fadiga, a utilização do aditivo não mostrou intervir em tal grau no comportamento das misturas. |
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Dapper, HelenaCeratti, Jorge Augusto Pereira2020-11-20T04:14:54Z2020http://hdl.handle.net/10183/215265001119811A crescente preocupação com o meio ambiente aliada a necessidade da busca de tecnologias com melhores respostas no que diz respeito ao desempenho do pavimento foram as ideologias necessárias para que ao longo dos anos, surgissem outros tipos de concretos asfálticos. Dentro deste contexto, as técnicas de diminuição de temperatura na usinagem e na compactação, conhecidas como misturas mornas, ganharam destaque por conta dos diversos impactos positivos na área da saúde, logística, meio ambiente e desempenho da mistura que a tecnologia pode proporcionar. Esta pesquisa analisou o desempenho quanto à deformação permanente e vida de fadiga de misturas mornas preparadas com o emprego de ativo surfactante, comparando-as com suas misturas equivalentes usinadas a quente, através do ensaio uniaxial de carga repetida e do ensaio de tração direta. Assim, os materiais utilizados foram: agregados pétreos de origem granítica e ligante asfáltico com borracha (AB-8) e as misturas produzidas partiram de três granulometrias, duas densas (selecionadas a partir do método Bailey e baseadas na especificação norte-americana AASHTO M 323) e uma descontínua (obtida pelo método de tentativas e fundada na classificação do Departamento de Transportes da Califórnia para misturas Gap Graded com asfalto borracha). Os resultados da deformação permanente mostraram que, em geral, as misturas mornas, ensaiadas pela normativa brasileira, apresentaram desempenho inferior as misturas quentes e a composição TMN 19 HMA, a qual mostrou melhor resistência, foi a única que superou o valor de Flow Number de 300 ciclos (pista de tráfego médio). Através das curvas de Wöhler, os resultados do desempenho à fadiga das misturas, ordenando de melhor para pior foi: GAP, TMN 19 e TMN 12,5, sendo que a variabilidade de comportamento entre composições mornas e quentes só foi percebido na mistura TMN 12,5, nas demais não se pode perceber diferença. Em síntese se constatou que para a deformação permanente, a inserção do aditivo surfactante mostrou influenciar o desempenho das misturas asfálticas, já na vida de fadiga, a utilização do aditivo não mostrou intervir em tal grau no comportamento das misturas.The growing concern with the environment and the need to search for technologies with better responses to pavement performance were the principles required for, over the years, other types of asphalt concrete emerge. Through this context, the techiniques to lower the temperature in production and compactation, known as warm mix asphalt (WMA), have been in evidence due to many different positive impacts and many fields, such as health, logistics, environment and the performance of this mixture that this technology can provide. This research analyzed the performance related to the rutting and fatigue from warm mix asphalt being prepared with the use of chemical additive comparing them with their equivalent hot mix asphalt (HMA), through the uniaxial repeated load test and direct tension cyclic fatigue test. Thus, the materials used were: granite stone aggregates and asphalt rubber binder (AB-8). The mixtures produced started The results of rutting showed that, from three granulometries, two dense (selected from Bailey average Method and based on the North American Specification AASHTO M 323) and one discontinuous (obtained by the trial method and founded on the California Department of Transportation Classification for Gap Graded mixes with asphalt rubber). The results of rutting showed that warm mixes asphalt presented lower performance than hot mixes asphalt and the TMN 19 HMA composition, which showed better resistance, was the only one that exceeded the Flow Number value of 300 cycles (average traffic zone). Through the Wöhler Curves the results of the fatigue life of the mixes, ranking from best to worst, were: GAP, TMN 19 and TMN 12.5. The behavior variability between warm and hot compositions was only noticed in the TMN 12.5 mixture in the others there is no difference. In summary, it was found that for permanent deformation, the insertion of the additive has been shown to influence the performance of asphalt mixtures, already in the fatigue life, the use of the additive has not shown to significantly intervene in the behavior of the mixtures.application/pdfporMisturas asfálticasSurfactantesFadiga (Engenharia)Asfalto-borrachaWarm asphalt mixtureChemical additiveFatigueRuttingAvaliação laboratorial de misturas asfálticas a quente e mornas com utilização de asfalto borrachainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulEscola de EngenhariaPrograma de Pós-Graduação em Engenharia Civil: construção e infraestruturaPorto Alegre, BR-RS2020mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001119811.pdf.txt001119811.pdf.txtExtracted Texttext/plain225852http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/215265/2/001119811.pdf.txt17588d92122dedb45fa2f0a39adca913MD52ORIGINAL001119811.pdfTexto completoapplication/pdf5490893http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/215265/1/001119811.pdfce010ea555f9f271cf71020af87d1b49MD5110183/2152652020-11-21 05:25:18.354623oai:www.lume.ufrgs.br:10183/215265Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532020-11-21T07:25:18Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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