Vascularização arterial do hipocampo ventral humano

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Claudino, Humberto Alves
Data de Publicação: 1996
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/271052
Resumo: O lobo temporal, e consequentemente o hipocampo, podem ser locais de processos patológicos como neoplasias, abcessos, malformações vasculares, focos epilépticos e complicações decorrentes de traumatismos cranianos. Neste trabalho foi estudada a vascularização arterial do hipocampo ventral humano em 58 hemisférios cerebrais, de ambos os sexos, com idades entre 12 e 72 anos. Foram feitas repleções vasculares com látex, gelatina e resina acrílica através das ACorA e ACP, seguida de microdissecções anatômicas. Os principais vasos envolvidos na vascularização do hipocampo foram a ACorA e a ACP. Esse aporte vascular ocorreu, na grande maioria das vezes, através de um conjunto de vasos, que foram reunidos em seis grupos. Várias anastomoses foram observadas e apresentam, com certeza, interesse clínico-cirúrgico. Dentre elas destacamos as encontradas entre as próprias AHs, freqüentemente formando arcadas vasculares. Somente em 2 HC (3,7%), a vascularização do hipocampo esteve restrita, praticamente, a um único vaso (artéria de Uchimura), fugindo dos padrões usuais. Os resultados foram analisados estatisticamente, e as diferenças encontradas entre a média verificada neste trabalho (4,63 AH por HC) e os valores citados na literatura, não foram significativas. Analisamos também as médias dos HE e HD bem como o número de AHs encontradas nesses hemisférios de um mesmo indivíduo. Em ambos os casos as diferenças não foram significativas. Os resultados aqui apresentados mostram a grande variação anatômica que os vasos hipocampais apresentam, chamando a atenção para suas múltiplas origens e anastomoses, dados esses extremamente importantes, tanto para os estudos que se valem de imagens como para os procedimentos cirúrgicos clássicos e aqueles minimamente invasivos.
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