A força traz a união? : a racionalidade contextual das coligações proporcionais no Brasil (2010-2018)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Luiz Eduardo Garcia da
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/216072
Resumo: A tese da racionalidade contextual produzida durante a década de 1980 constitui um verdadeiro esteio de oportunidades de investigação ainda não completamente explorado dentro da linha de pesquisa de instituições política. Aliada à teoria da escolha racional que postula que atores visam maximizar ao máximo seus ganhos, a contextualização desse comportamento posto em prática pelos partidos políticos brasileiros pode ser evidenciado na adoção da estratégia aliancista das siglas eleitorais. Entretanto, a diferente disponibilidade de recursos de campanha e objetivos constituem diferentes interesses no que tange os partidos maiores e menores na articulação do jogo eleitoral. A presente tese tem por objetivo analisar o comportamento aliancista dos partidos brasileiros para as eleições proporcionais para as Assembleias Legislativas e Câmara Federal. Postulando que partidos maiores teriam poucos incentivos para buscarem formar coligações com partidos de igual tamanho (baseado no potencial eleitoral da sigla nas eleições anteriores) já que contrariaria a hipótese de racionalidade. Da mesma forma, a racionalidade não pode ser compreendida de maneira estrita devendo considerar outros condicionantes como o grau de competitividade dos diversos distritos e a formatação de acordos eleitorais nas disputas majoritárias para os executivos estaduais. Como podemos atestar, de fato partidos fortes, via de regra, buscam a aliança de legendas igualmente fortes especialmente no caso das eleições para deputados federais. Da mesma forma, observamos que tanto as diferentes magnitudes como o estabelecimento de alianças para as eleições majoritárias estaduais também constituem elementos relevantes na formatação da estratégia aliancista.
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