Estudo de viabilidade de uma infusão contínua de nitroglicerina em choque séptico
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/224518 |
Resumo: | Objetivos: avaliar se uma infusão contínua de nitroglicerina em pacientes com diagnóstico recente de choque séptico, volemicamente ressuscitados, melhora a perfusão periférica. Métodos: estudo de intervenção, prospectivo, em pacientes com choque séptico internados nas Unidades de Terapia Intensiva da Santa Casa de Porto Alegre. Critérios inclusão: pacientes maiores de 18 anos, com choque séptico (necessidade de noradrenalina sem resposta à ressuscitação volêmica), com pressão arterial média (PAM) ≥65 mmHg, que persistam com hiperlactatemia (>2,0 mmol/l) e tempo de enchimento capilar (TEC) > 5 segundos. O Termo de consentimento informado foi obtido do responsável legal. Protocolo: Infusão inicial de 2mg/h de nitroglicerina (T0), sendo a dose dobrada a cada 15 minutos até o máximo de 16mg/h em 45min (T45). Os parâmetros hemodinâmicos e TEC eram avaliados nos mesmos intervalos de tempo (T0, T15, T30, T45, T60) e após 30 min da suspensão da infusão (T90). Resultados: Foram incluídos 10 pacientes. Um paciente teve a infusão suspensa por disfunção ventricular direita, outro apresentou hipotensão quando infusão passou de 8mg/h para 16mg/h. Os nove pacientes avaliados tiveram seu TEC normalizado (T0: 6,5±0,7 segundos vs. T60: 3,4±0,7 segundos, p<0,001). A dose de noradrenalina (T0:0,52±0,20 mcg/kg/h vs. T60: 0,53±0,23 mcg/kg/h, p=NS) e PAM (T0: 77±6 mmHg vs T60:69±6 mmHg, p=NS) se mantiveram estáveis. Contudo, 15 minutos após a suspensão da nitroglicerina, a PAM aumentou (T75: 116±17 mmHg, p<0,001) sem alterações na dose de noradrenalina. Conclusão: A infusão de nitroglicerina mostrou-se segura em pacientes com choque séptico. A nitroglicerina normalizou o tempo de enchimento capilar. |
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