Histórias de nunca acabar : um lugar possível para a escuta psicanalítica na educação infantil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/274528 |
Resumo: | O presente trabalho parte da retomada de pequenos textos escritos no transcurso de experiência de escuta psicanalítica em uma rede de escolas de educação infantil. A retomada desses textos foi vetorizada, inicialmente, por indagações sobre a natureza do que esses escritos registravam, a forma como o faziam e o desejo – quase uma necessidade – ao qual eles respondiam. No âmbito dessa pesquisa, retomamos esses escritos e nos perguntamos acerca do lugar da escuta psicanalítica na Educação Infantil. O trabalho com os registros escritos das cenas permitiu deles decantar quatro possíveis princípios norteadores do trabalho de escuta nas escolas. O primeiro princípio diz respeito à criação e à sustentação de um olhar estrangeiro e curioso para o cotidiano escolar. O segundo princípio aponta para uma posição de antecipação em abertura frente ao trabalho junto à infância. O terceiro nos leva a pensar a escola de educação infantil como espaço de fabricação de superfície e corte. Um quarto princípio indica a importância de zelarmos para que o brincar simbólico atravesse as muitas camadas do cotidiano das instituições. Ainda como derivação da investigação, a pesquisa discute a escrita de cenas escolares como um dispositivo que pode estabelecer condições para a escuta do que não se revela de pronto no dia a dia escolar e, nessa medida, como um fazer que permite abordar o cotidiano de forma a encontrar nele suas aberturas polissêmicas. |
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Ezequiel, Verônica da SilvaMoschen, Simone Zanon2024-04-11T06:24:52Z2023http://hdl.handle.net/10183/274528001199913O presente trabalho parte da retomada de pequenos textos escritos no transcurso de experiência de escuta psicanalítica em uma rede de escolas de educação infantil. A retomada desses textos foi vetorizada, inicialmente, por indagações sobre a natureza do que esses escritos registravam, a forma como o faziam e o desejo – quase uma necessidade – ao qual eles respondiam. No âmbito dessa pesquisa, retomamos esses escritos e nos perguntamos acerca do lugar da escuta psicanalítica na Educação Infantil. O trabalho com os registros escritos das cenas permitiu deles decantar quatro possíveis princípios norteadores do trabalho de escuta nas escolas. O primeiro princípio diz respeito à criação e à sustentação de um olhar estrangeiro e curioso para o cotidiano escolar. O segundo princípio aponta para uma posição de antecipação em abertura frente ao trabalho junto à infância. O terceiro nos leva a pensar a escola de educação infantil como espaço de fabricação de superfície e corte. Um quarto princípio indica a importância de zelarmos para que o brincar simbólico atravesse as muitas camadas do cotidiano das instituições. Ainda como derivação da investigação, a pesquisa discute a escrita de cenas escolares como um dispositivo que pode estabelecer condições para a escuta do que não se revela de pronto no dia a dia escolar e, nessa medida, como um fazer que permite abordar o cotidiano de forma a encontrar nele suas aberturas polissêmicas.This work recaptures short texts written during the course of the psychoanalytic listening experience within a network of early childhood education schools. This revisitation was guided by inquiries into the nature of these records. Within the scope of this research, we returned to these writings and asked ourselves about a possible place for the psychoanalytic listening in Early Childhood Education. The work with the written records of the scenes allowed us to decant four possible guiding principles. The first principle concerns to the creation and support of a foreign and curious look at the school routine. The second principle points to a position of anticipation and openness towards working with children. The third leads us to think of the preschool as a space for the manufacture of surfaces and cuts. A fourth principle indicates the importance of ensuring that symbolic playing crosses the many layers of everyday life at institutions. We further discuss the writing of school scenes as a mechanism that can establish conditions for listening to what doesn’t readily unveil itself in everyday school life, and an approach that allows engaging with this daily routine in a manner that uncovers its polysemic openings.application/pdfporPsicanáliseEducação infantilEscuta psicanalíticaNarrativasEscritaPsychoanalysisEarly childhood educationNarrative writingHistórias de nunca acabar : um lugar possível para a escuta psicanalítica na educação infantilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de PsicologiaPrograma de Pós-Graduação em Psicanálise: Clínica e CulturaPorto Alegre, BR-RS2023mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001199913.pdf.txt001199913.pdf.txtExtracted Texttext/plain50715http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/274528/2/001199913.pdf.txtd8f0feeea84ec479cbcdcfa9699252e7MD52ORIGINAL001199913.pdfTexto parcialapplication/pdf1481707http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/274528/1/001199913.pdf4b33d736bf86816f587088e59f0e0472MD5110183/2745282024-04-12 06:20:56.362472oai:www.lume.ufrgs.br:10183/274528Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532024-04-12T09:20:56Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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