Variação sazonal da apneia do sono : evidência de uma década de polissonografias em Porto Alegre
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/30938 |
Resumo: | Contextualização: Apneia do sono está associada com desfechos cardiovasculares. No Rio Grande do Sul, a mortalidade cardiovascular e respiratória é maior durante o inverno. Testou-se a hipótese de que o índice de apneia-hipopneia (IAH) de pacientes submetidos à polissonografia, para investigação de transtornos do sono, no inverno seria maior do que no verão. Métodos: Estudo retrospectivo, realizado em Porto Alegre, de janeiro de 2000 a dezembro de 2009, através da análise de banco de dados com 7.523 pacientes, de ambos os gêneros, submetidos à polissonografia basal, de noite inteira, realizada em laboratório do sono. Dados meteorológicos, de poluição atmosférica e mortalidade, foram obtidos a partir do 8º Distrito de Meteorologia do Instituto Nacional de Meteorologia, Fundação Estadual de Proteção Ambiental e Secretaria Estadual de Saúde, respectivamente. A sazonalidade foi investigada através do método cosinor para identificar padrão oscilatório do IAH ao longo do ano. Resultados: A análise de cosinor confirmou a existência de padrão circanual para o IAH, com acrofase em agosto e nadir em fevereiro. IAH nos seis meses mais frios foi 26.5±25.2/h e 23.4±24.1, nos meses mais quentes (P<0.0001), mesmo após ajustar para gênero, idade e IMC. Maior mortalidade cardiorespiratória também foi evidente nos meses mais frios. O IAH correlacionou-se inversamente com temperatura ambiente, e diretamente com pressão atmosférica, umidade relativa do ar e níveis de monóxido de carbono. Correlações com precipitação, material particulado < 10 micrômetros, dióxido sulfúrico e ozônio não obtiveram significância estatística. Conclusões: Pacientes submetidos à polissonografia no período de inverno apresentaram mais transtornos respiratórios obstrutivos sono-relacionados do que nas outras estações. Este achado gera a hipótese de que o índice de apneia-hipopneia poderia estar associado com o reconhecido fenômeno epidemiológico relacionado ao frio, no qual há maior mortalidade cardiorespiratória. |
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Cassol, Cristiane MariaMartinez, Denis2011-08-09T06:01:04Z2010http://hdl.handle.net/10183/30938000780263Contextualização: Apneia do sono está associada com desfechos cardiovasculares. No Rio Grande do Sul, a mortalidade cardiovascular e respiratória é maior durante o inverno. Testou-se a hipótese de que o índice de apneia-hipopneia (IAH) de pacientes submetidos à polissonografia, para investigação de transtornos do sono, no inverno seria maior do que no verão. Métodos: Estudo retrospectivo, realizado em Porto Alegre, de janeiro de 2000 a dezembro de 2009, através da análise de banco de dados com 7.523 pacientes, de ambos os gêneros, submetidos à polissonografia basal, de noite inteira, realizada em laboratório do sono. Dados meteorológicos, de poluição atmosférica e mortalidade, foram obtidos a partir do 8º Distrito de Meteorologia do Instituto Nacional de Meteorologia, Fundação Estadual de Proteção Ambiental e Secretaria Estadual de Saúde, respectivamente. A sazonalidade foi investigada através do método cosinor para identificar padrão oscilatório do IAH ao longo do ano. Resultados: A análise de cosinor confirmou a existência de padrão circanual para o IAH, com acrofase em agosto e nadir em fevereiro. IAH nos seis meses mais frios foi 26.5±25.2/h e 23.4±24.1, nos meses mais quentes (P<0.0001), mesmo após ajustar para gênero, idade e IMC. Maior mortalidade cardiorespiratória também foi evidente nos meses mais frios. O IAH correlacionou-se inversamente com temperatura ambiente, e diretamente com pressão atmosférica, umidade relativa do ar e níveis de monóxido de carbono. Correlações com precipitação, material particulado < 10 micrômetros, dióxido sulfúrico e ozônio não obtiveram significância estatística. Conclusões: Pacientes submetidos à polissonografia no período de inverno apresentaram mais transtornos respiratórios obstrutivos sono-relacionados do que nas outras estações. Este achado gera a hipótese de que o índice de apneia-hipopneia poderia estar associado com o reconhecido fenômeno epidemiológico relacionado ao frio, no qual há maior mortalidade cardiorespiratória.application/pdfporApneia obstrutiva do sonoPolissonografiaTranstornos do sono-vigíliaVariação sazonal da apneia do sono : evidência de uma década de polissonografias em Porto Alegreinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de MedicinaPrograma de Pós-Graduação em Ciências da Saúde: Cardiologia e Ciências CardiovascularesPorto Alegre, BR-RS2010mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT000780263.pdf.txt000780263.pdf.txtExtracted Texttext/plain191630http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/30938/2/000780263.pdf.txt0b71dac1abe62c1fc50ee34b19b67d38MD52ORIGINAL000780263.pdf000780263.pdfTexto completoapplication/pdf1176520http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/30938/1/000780263.pdf6e2940f56cb4817f1f3bb30dfb1aa377MD51THUMBNAIL000780263.pdf.jpg000780263.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1065http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/30938/3/000780263.pdf.jpg2820786db363c5a9b4dc4f234f123847MD5310183/309382023-10-01 03:37:16.248897oai:www.lume.ufrgs.br:10183/30938Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532023-10-01T06:37:16Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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