Análise da acetilação de histona 3 e sua relação com proliferação celular e transição epitélio mesênquima em leucoplasias e carcinomas espinocelulares de boca
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/128198 |
Resumo: | O desenvolvimento e a progressão do câncer bucal envolvem processos complexos de múltiplas etapas levando a modificações fenotípicas nas células epiteliais, aumento da proliferação e invasão dos tecidos subjacentes. Diversos fatores vem sendo associados à carcinogênese, dentre eles os mecanismos epigenéticos como a acetilação de histonas, que promovem mudanças na expressão de genes independente de mutações. O objetivo do presente estudo observacional transversal foi analisar a relação entre acetilação da histona 3 (acetil Histona H3) com proliferação celular e transição epitélio-mesênquima na mucosa bucal normal (MBN), leucoplasias bucais (LB) e carcinomas espinocelulares (CEC) de boca, bem como correlacioná-los com dados clínico-demográficos, graduação histopatológica e o comportamento das lesões. Foram analisados 10 casos de mucosa bucal normal (MBN), 20 casos de LB e 75 casos de CEC de boca. Todos os casos foram submetidas a análise imunoistoquímica utilizando anticorpos anti-acetil Histona H3, Ki67, vimentina e TGF-β1. A imunomarcação da acetil histona H3 foi significativamente menor nos casos de CEC quando comparados a LB (p=0.03). Não foi encontrado diferença entre os casos de MBN e LB. Paralelamente, foi observado um aumento estatisticamente significativo na proliferação durante o processo de carcinogênese (p<0.00) e o mesmo foi observado quando avaliados os marcadores da transição epitélio-mesênquima, vimentina (p=0.03) e TGF-β1 (p<0.00). A análise da associação dos marcadores com fatores clínicos-demográficos não mostrou diferença significativa. Entretanto, maior média de acetil histona H3 foi associada ao bom prognóstico (p=0.01) e também, foi observado uma tendência de uma melhor taxa de sobrevida (p=0.06). Conclui-se que os CEC de boca são hipoacetilados, exibem maior perfil proliferativo e de transição epitélio-mesênquima. Além disso, a acetil histona H3 pode ser considerada um marcador prognostico nestas lesões. |
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Webber, Liana PretoMartins, Manoela Domingues2015-10-30T02:39:41Z2015http://hdl.handle.net/10183/128198000975849O desenvolvimento e a progressão do câncer bucal envolvem processos complexos de múltiplas etapas levando a modificações fenotípicas nas células epiteliais, aumento da proliferação e invasão dos tecidos subjacentes. Diversos fatores vem sendo associados à carcinogênese, dentre eles os mecanismos epigenéticos como a acetilação de histonas, que promovem mudanças na expressão de genes independente de mutações. O objetivo do presente estudo observacional transversal foi analisar a relação entre acetilação da histona 3 (acetil Histona H3) com proliferação celular e transição epitélio-mesênquima na mucosa bucal normal (MBN), leucoplasias bucais (LB) e carcinomas espinocelulares (CEC) de boca, bem como correlacioná-los com dados clínico-demográficos, graduação histopatológica e o comportamento das lesões. Foram analisados 10 casos de mucosa bucal normal (MBN), 20 casos de LB e 75 casos de CEC de boca. Todos os casos foram submetidas a análise imunoistoquímica utilizando anticorpos anti-acetil Histona H3, Ki67, vimentina e TGF-β1. A imunomarcação da acetil histona H3 foi significativamente menor nos casos de CEC quando comparados a LB (p=0.03). Não foi encontrado diferença entre os casos de MBN e LB. Paralelamente, foi observado um aumento estatisticamente significativo na proliferação durante o processo de carcinogênese (p<0.00) e o mesmo foi observado quando avaliados os marcadores da transição epitélio-mesênquima, vimentina (p=0.03) e TGF-β1 (p<0.00). A análise da associação dos marcadores com fatores clínicos-demográficos não mostrou diferença significativa. Entretanto, maior média de acetil histona H3 foi associada ao bom prognóstico (p=0.01) e também, foi observado uma tendência de uma melhor taxa de sobrevida (p=0.06). Conclui-se que os CEC de boca são hipoacetilados, exibem maior perfil proliferativo e de transição epitélio-mesênquima. Além disso, a acetil histona H3 pode ser considerada um marcador prognostico nestas lesões.The development and progression of oral cancer involve multi-step processes leading phenotypic changes in epithelial cells, proliferation increase and invasion of adjacent tissue. Several factors have been associated with carcinogenesis, including epigenetic mechanisms such as histone acetylation, which promote changes in the expression independent of gene mutations. The aim of the present study was to analyze the association of acetylation of histone 3 (acetyl-histone H3) with cell proliferation and epithelial-mesenchymal transition in oral leukoplakia (OL) and oral squamous cell carcinoma (OSCC) and correlate them with data clinic-demographic, histopathological grading and the behavior of these lesions. We analyzed 10 cases of normal oral mucosa (NOM), 20 cases of OL and 75 cases of OSCC. All samples were submitted to immunohistochemical analysis using anti-acetyl histone H3, Ki67, vimentin and TGF-β1. Acetyl-histone H3 labeling was significantly lower in cases of OSCC compared to LB (p=0.03). It was not found difference between NOM and OL. In parallel, the proliferation analysis revealed a gradual increase on Ki67 labeling (p<0.00) during oral carcinogenesis with highest value detected in OSCC Also, an increase on EMT markers, vimentin (p=0.03) and TGF-β1 (p<0.00) were noted. A higher mean acetyl-histone H3 was associated with good prognosis (p= 0.01) and similarly a tendency to improved survival rate was observed (p=0.06). As conclusion, OSCC are hypoacetylated, exhibit higher proliferative profile and epithelial-mesenchymal transition characteristics. Furthermore, acetyl histone H3 can be considered a prognostic marker in OSCC.application/pdfporPatologia bucalEpigênese genéticaNeoplasias bucaisEpigeneticHistonePrognosisKi67Epithelial-mesenchymal transitionAnálise da acetilação de histona 3 e sua relação com proliferação celular e transição epitélio mesênquima em leucoplasias e carcinomas espinocelulares de bocaAcetylation of histone 3 and association with cell proliferation and epithelial-mesenchymal transition in leukoplakia and oral squamous cell carcinoma info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de OdontologiaPrograma de Pós-Graduação em OdontologiaPorto Alegre, BR-RS2015mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT000975849.pdf.txt000975849.pdf.txtExtracted Texttext/plain147669http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/128198/2/000975849.pdf.txt161987e5ab38dc95589ca0027ac8cca5MD52ORIGINAL000975849.pdf000975849.pdfTexto completoapplication/pdf1550815http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/128198/1/000975849.pdf659b2cf2997181282361ea1f22812a75MD5110183/1281982020-05-16 03:44:15.589943oai:www.lume.ufrgs.br:10183/128198Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532020-05-16T06:44:15Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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