Open innovation como estratégia de inovação para indústrias farmcêuticas brasileiras : um estudo exploratório

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Yang, Samanta
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/25824
Resumo: A inovação é um fator crítico para o sucesso das empresas. A indústria farmacêutica é historicamente movida pela inovação. Entretanto, neste ramo, o desenvolvimento de novos produtos envolve custos elevados e um longo ciclo de desenvolvimento de produto acarretando em um alto risco de negócio. Recentemente, a estratégia de inovação aberta (open innovation) surgiu com alternativa às empresas para inovação sugerindo que as empresas mantenham-se abertas a idéias internas e externas, tornando o processo de inovação mais ágil, econômico e seguro, uma vez que ele passa a ser compartilhado com outras partes. Porém, embora este novo paradigma se aplique ao ramo farmacêutico, há poucas pesquisas até o momento que estudem diretamente a estratégia de inovação aberta à indústria farmacêutica. Desta forma, este trabalho busca estudar de forma exploratória a prática da estratégia de inovação aberta por indústrias farmacêuticas brasileiras e compreender: os motivos que levaram as empresas nacionais a adotarem este modelo, como esta prática está estruturada dentro destas indústrias e de que maneira elas trabalham com seus parceiros de inovação. A pesquisa comprovou que as indústrias farmacêuticas estão utilizando a inovação aberta como estratégia de inovação. Entretanto, o modelo de inovação aplicado possui adaptações, em razões de questões culturais e maturidade da empresa, de forma que o fluxo de idéias criativas ocorre somente na direção do ambiente externo para o interno da empresa. Entre os problemas relacionados à inovação aberta no Brasil, optou-se por investigar as relações entre os envolvidos como forma de encontrar oportunidades de melhoria para o modelo brasileiro que ainda se baseia muito na relação empresa-universidade. Dentre as empresas estudadas no estudo de caso indicou serem os principais stakeholder as universidades e institutos de pesquisa públicos e que estas parceiras se consolidam preferencialmente através de convênios de pesquisa.
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Desta forma, este trabalho busca estudar de forma exploratória a prática da estratégia de inovação aberta por indústrias farmacêuticas brasileiras e compreender: os motivos que levaram as empresas nacionais a adotarem este modelo, como esta prática está estruturada dentro destas indústrias e de que maneira elas trabalham com seus parceiros de inovação. A pesquisa comprovou que as indústrias farmacêuticas estão utilizando a inovação aberta como estratégia de inovação. Entretanto, o modelo de inovação aplicado possui adaptações, em razões de questões culturais e maturidade da empresa, de forma que o fluxo de idéias criativas ocorre somente na direção do ambiente externo para o interno da empresa. Entre os problemas relacionados à inovação aberta no Brasil, optou-se por investigar as relações entre os envolvidos como forma de encontrar oportunidades de melhoria para o modelo brasileiro que ainda se baseia muito na relação empresa-universidade. Dentre as empresas estudadas no estudo de caso indicou serem os principais stakeholder as universidades e institutos de pesquisa públicos e que estas parceiras se consolidam preferencialmente através de convênios de pesquisa.In a highly competitive environment, innovation is a critical factor to the success and maintenance of any company. The pharmaceutical industry is historically moved by innovation in products. However, in the pharmaceutical business, the development of new products demands huge investments and a long development cycle which consequently increase the risk of the business associated to uncertainty. Recently, the open innovation strategy emerged as an alternative to companies to innovate and develop new products. This new paradigm suggests that companies must be opened to ideas from the internal and external environments and to perform co-development projects with the purpose of developing products faster, cheaper and in a less risky way. Although this new paradigm is adequate to the pharmaceutical segment, there are few researches that discuss the open innovation strategy in the pharmaceutical industry. Therefore, this research has the purpose to study the practice of open innovation strategy by Brazilian pharmaceutical companies and to access: the reasons that motivate the national companies to adopt this model, how this practice is structured inside the companies and how they work with their innovation partners. From this investigation it was possible to verify that the pharmaceutical industries in Brazil use open innovation as a strategy of innovation. However, the open innovation model characteristics in Brazil consider adaptations from the original model suggested by Chesbrough. For cultural and the companies’ business maturity level, it was noticed that the influx of creative ideas is mainly from the outside towards inside company. Additionally, it was investigated the relationship among the co-development stakeholders, as an opportunity to find improvements to the Brazilian open innovation model. The case study findings indicate that the most relevant partnership type is the consortium with the universities and research institutes.application/pdfporIndústria farmacêuticaPlanejamento estratégicoInovaçãoPharmaceutical industryOpen innovationInnovation strategyCodevelopment stakeholdersOpen innovation como estratégia de inovação para indústrias farmcêuticas brasileiras : um estudo exploratórioOpen innovation as innovation strategy for brazilian pharamceutical companies info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulEscola de EngenhariaPrograma de Pós-Graduação em Engenharia de ProduçãoPorto Alegre, BR-RS2010mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000753919.pdf000753919.pdfTexto completoapplication/pdf1620515http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/25824/1/000753919.pdfa62609971d2619a1c478929662abd425MD51TEXT000753919.pdf.txt000753919.pdf.txtExtracted Texttext/plain256997http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/25824/2/000753919.pdf.txt9645f886cd3a03ad1931acd06225b1c9MD52THUMBNAIL000753919.pdf.jpg000753919.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1079http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/25824/3/000753919.pdf.jpg905ebed960588fed17e8b43946252cf0MD5310183/258242018-10-18 07:35:18.782oai:www.lume.ufrgs.br:10183/25824Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532018-10-18T10:35:18Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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