Rastreamento e prevenção da prematuridade : como são feitos?
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/229471 |
Resumo: | Introdução: O parto prematuro, definido como a ocorrência do nascimento antes de 37 semanas completas de gestação, apresenta inúmeras consequências no desenvolvimento do indivíduo, com implicações sociais e financeiras para toda a sociedade. Objetivo: Mapear como é feito o rastreio deste e a conduta adotada pelos obstetras durante o pré-natal. Metodologia: Foi realizado um estudo transversal baseado nas respostas dos especialistas em atenção à saúde da gestante, através de um questionário enviado por e-mail. Os dados foram analisados de forma conjunta, preservando a identidade dos obstetras. Resultados: Um total de 265 questionários completos foram obtidos. A idade média dos médicos foi de 44,5 anos, sendo 78,5% do sexo feminino e 97,7% com residência médica. O rastreamento universal (com medida ecográfica do colo uterino) no setor público é realizado apenas por 11,3% dos participantes; 43% solicitam ecografia transvaginal se o exame de toque estiver alterado, e 74,6% solicitam se as gestantes tiverem algum fator de risco para prematuridade. Já no setor privado, 60,7% realizam rastreamento universal. Houve diferença entre o rastreamento realizado por profissionais do serviço público e do privado (p < 0.001). O uso de progesterona para colo curto, por via vaginal, foi prescrito por 90,6% dos médicos. Conclusão: O rastreamento ecográfico universal para prevenção da prematuridade é usado por pouco mais da metade dos médicos no setor privado. No setor público o uso é ainda mais restrito. O uso de progesterona no colo curto é muito prevalente. Importante destacar a necessidade de protocolos para rastreamento e prevenção da prematuridade. |
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Santos, Roberta Bulsing dosValério, Edimárlei Gonsales2021-09-02T04:26:19Z2021http://hdl.handle.net/10183/229471001130714Introdução: O parto prematuro, definido como a ocorrência do nascimento antes de 37 semanas completas de gestação, apresenta inúmeras consequências no desenvolvimento do indivíduo, com implicações sociais e financeiras para toda a sociedade. Objetivo: Mapear como é feito o rastreio deste e a conduta adotada pelos obstetras durante o pré-natal. Metodologia: Foi realizado um estudo transversal baseado nas respostas dos especialistas em atenção à saúde da gestante, através de um questionário enviado por e-mail. Os dados foram analisados de forma conjunta, preservando a identidade dos obstetras. Resultados: Um total de 265 questionários completos foram obtidos. A idade média dos médicos foi de 44,5 anos, sendo 78,5% do sexo feminino e 97,7% com residência médica. O rastreamento universal (com medida ecográfica do colo uterino) no setor público é realizado apenas por 11,3% dos participantes; 43% solicitam ecografia transvaginal se o exame de toque estiver alterado, e 74,6% solicitam se as gestantes tiverem algum fator de risco para prematuridade. Já no setor privado, 60,7% realizam rastreamento universal. Houve diferença entre o rastreamento realizado por profissionais do serviço público e do privado (p < 0.001). O uso de progesterona para colo curto, por via vaginal, foi prescrito por 90,6% dos médicos. Conclusão: O rastreamento ecográfico universal para prevenção da prematuridade é usado por pouco mais da metade dos médicos no setor privado. No setor público o uso é ainda mais restrito. O uso de progesterona no colo curto é muito prevalente. Importante destacar a necessidade de protocolos para rastreamento e prevenção da prematuridade.Introduction: Preterm labor, defined as birth ocurrency before completing 37 gestational weeks, shows uncounted consequences for individual development, with social and financial implications. Objectivs: To map preferences of screening and conduct of Obstetricians during prenatal care. Methods: Cross-sectional study of obstetrician-gynecologists (OB-GYNs) employed at public and private facilities. An online questionnaire was administered, with items designed to collect data on prematurity screening and prevention practices. Results: A total of 265 questionnaires completed were completed. The mean age of respondents was 44.5 years; 78.5% were female, and 97.7% had completed a medical residency program. Universal screening (i.e., by ultrasound measurement of cervical length) was carried out by only 11.3% of respondents in public practice; 43% request transvaginal ultrasound if the manual exam is abnormal, and 74.6% request it in pregnant women with risk factors for preterm birth. Conversely, 60.7% of respondents in private practice performed universal screening. This difference in screening practices between public and private practice was highly significant (p<0.001). Nearly all respondents (90.6%) reported prescribing vaginal progesterone for short cervix. Conclusion: In the setting of this study, universal ultrasound screening to prevent preterm birth was used by just over half of doctors in private practice. In public facilities, screening was even less common. Use of vaginal progesterone in cervical shortening was highly prevalent. There is an unmet need for formal protocols for screening and prevention of prematurity in middle-income settings.application/pdfporColo do úteroMedida do comprimento cervicalPrevenção primáriaTriagem neonatalObstetríciaCervical lengthPremature birthPrematurityPreventionScreeningShort cervixRastreamento e prevenção da prematuridade : como são feitos?info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de MedicinaPrograma de Pós-Graduação em Ciências da Saúde: Ginecologia e ObstetríciaPorto Alegre, BR-RS2021mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001130714.pdf.txt001130714.pdf.txtExtracted Texttext/plain79788http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/229471/2/001130714.pdf.txte9d480fc73e4de87e78ef169a0338314MD52ORIGINAL001130714.pdfTexto completoapplication/pdf1004907http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/229471/1/001130714.pdfdd8acb91f673d86dc47af83cf67ab3c7MD5110183/2294712023-08-12 03:49:44.396424oai:www.lume.ufrgs.br:10183/229471Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532023-08-12T06:49:44Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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