Nova abordagem para o tratamento taxonômico de determinadas espécies de palinomorfos do paleozóico superior do Gondwana, com ênfase na bacia do Paraná, Brasil.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Félix, Cristina Moreira
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/240609
Resumo: O Grupo Acritarcha e algas da Divisão Chlorophyta são muito utilizados para fins bioestratigráficos e de interpretação paleoambiental em diversas partes do mundo, especialmente para depósitos do Paleozóico, entre o Cambriano e o Devoniano. Na Bacia do Paraná, o intervalo Pensilvaniano a Permiano é relativamente rico em palinomorfos, especialmente os representantes da vegetação terrestre. Acritarcos e algas verdes são menos numerosos, restritos a determinados níveis estratigráficos, refletindo preferências ambientais. Os estudos sobre os elementos fitoplanctônicos na bacia são mais escassos, principalmente advindos dos depósitos de carvão. Um estudo taxonômico detalhado para o maior conhecimento a respeito dos táxons registrados ao longo do intervalo selecionado é necessário. Nesta tese é apresentada uma profunda revisão e análise taxonômica crítica sobre cistos de parede orgânica fósseis, identificados como acritarcos (sensu stricto) e outros gêneros pertencentes às algas clorofíceas (Chlorophyceae, Zygnemaphyceae e Prasinophyceae), bem como a outros táxons tratados como incertae sedis. Uma abordagem diferenciada é proposta, considerando dados referentes aos ciclos ontogenéticos e os aspectos tafonômicos. O trabalho é baseado na revisão exaustiva de todas as descrições e/ou ilustrações disponíveis em trabalhos publicados ou inéditos, estudos de lâminas depositadas nas principais coleções científicas com amostras de localidades do Pensilvaniano e Permiano da Bacia do Paraná, bem como novos materiais oriundos de depósitos do Paleozóico Superior do Gondwana. Como material de apoio, foram selecionadas amostras de testemunhos de sondagem de dois poços perfurados no sul do estado do Rio Grande do Sul (HN-05-RS e HN-25-RS, CPRM-RS). ara o Grupo Acritarcha, sugere-se a inclusão das formas relativas ao gênero Micrhystridium, Baltisphaeridium e Comasphaeridium no “Complexo Micrhystridium” e, os espécimes do gênero Veryhachium no “Complexo Veryhachium”. Dentre os gêneros de algas estudados, as espécies dos gêneros Tetraporina e Balmeella passam a integrar o “Complexo Tetraporina” e, Pilasporites e Brazilea são reunidos no “Complexo Pilasporites”. O gênero Elosporites é incluído na sinonímia de Circulisporites, com caracteres diagnósticos muito próximos. O gênero Maculatasporites é interpretado como representante da classe Prasinophyceae, sendo encontrado em associação com elementos marinhos como acritarcos e outras algas desta classe. Os demais gêneros, Botryococcus, Quadrisporites, Kagulubeites (Congoites), Cymatiosphaera, Dictyotidium, Leiosphaeridia e Tasmanites são mantidos nas colocações taxonômicas anteriores. Com relação ao gênero Navifusa, são propostas emendas para o gênero, bem como para a espécie Navifusa multistriata, a fim de amplificar e melhorar suas diagnoses e descrições originais, sugerindo-se o abandono do gênero Deusilites, cujas espécies são relocadas a Navifusa multistriata. Para o gênero Portalites, aqui aceito como pertencente ao Reino Fungi, as espécies consideradas válidas são P. confertus, P. gondwanensis e P. baculus. Na Bacia do Paraná observa-se o registro das espécies P. gondwanensis e P. baculus, sendo este último considerado inédito para o Brasil. Este novo tratamento taxonômico, pautado na morfologia, ontogenia, aspectos tafonômicos e estratigrafia, reitera a utilização destes microfósseis para análises e interpretações ambientais, uma vez que considera variações morfológicas como intraespecíficas, ou seja, dentro do ciclo de desenvolvimento usual do táxon, diferenciando- as daquelas induzidas por fatores paleoambientais e evolutivos. Como resultado final é apresentada uma distribuição das associações do fitoplâncton em um dos poços selecionados, demonstrando constituírem elementos potencialmente eficientes nas interpretações paleoambientais.
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spelling Félix, Cristina MoreiraSouza, Paulo Alves de2022-06-21T04:46:28Z2012http://hdl.handle.net/10183/240609000869776O Grupo Acritarcha e algas da Divisão Chlorophyta são muito utilizados para fins bioestratigráficos e de interpretação paleoambiental em diversas partes do mundo, especialmente para depósitos do Paleozóico, entre o Cambriano e o Devoniano. Na Bacia do Paraná, o intervalo Pensilvaniano a Permiano é relativamente rico em palinomorfos, especialmente os representantes da vegetação terrestre. Acritarcos e algas verdes são menos numerosos, restritos a determinados níveis estratigráficos, refletindo preferências ambientais. Os estudos sobre os elementos fitoplanctônicos na bacia são mais escassos, principalmente advindos dos depósitos de carvão. Um estudo taxonômico detalhado para o maior conhecimento a respeito dos táxons registrados ao longo do intervalo selecionado é necessário. Nesta tese é apresentada uma profunda revisão e análise taxonômica crítica sobre cistos de parede orgânica fósseis, identificados como acritarcos (sensu stricto) e outros gêneros pertencentes às algas clorofíceas (Chlorophyceae, Zygnemaphyceae e Prasinophyceae), bem como a outros táxons tratados como incertae sedis. Uma abordagem diferenciada é proposta, considerando dados referentes aos ciclos ontogenéticos e os aspectos tafonômicos. O trabalho é baseado na revisão exaustiva de todas as descrições e/ou ilustrações disponíveis em trabalhos publicados ou inéditos, estudos de lâminas depositadas nas principais coleções científicas com amostras de localidades do Pensilvaniano e Permiano da Bacia do Paraná, bem como novos materiais oriundos de depósitos do Paleozóico Superior do Gondwana. Como material de apoio, foram selecionadas amostras de testemunhos de sondagem de dois poços perfurados no sul do estado do Rio Grande do Sul (HN-05-RS e HN-25-RS, CPRM-RS). ara o Grupo Acritarcha, sugere-se a inclusão das formas relativas ao gênero Micrhystridium, Baltisphaeridium e Comasphaeridium no “Complexo Micrhystridium” e, os espécimes do gênero Veryhachium no “Complexo Veryhachium”. Dentre os gêneros de algas estudados, as espécies dos gêneros Tetraporina e Balmeella passam a integrar o “Complexo Tetraporina” e, Pilasporites e Brazilea são reunidos no “Complexo Pilasporites”. O gênero Elosporites é incluído na sinonímia de Circulisporites, com caracteres diagnósticos muito próximos. O gênero Maculatasporites é interpretado como representante da classe Prasinophyceae, sendo encontrado em associação com elementos marinhos como acritarcos e outras algas desta classe. Os demais gêneros, Botryococcus, Quadrisporites, Kagulubeites (Congoites), Cymatiosphaera, Dictyotidium, Leiosphaeridia e Tasmanites são mantidos nas colocações taxonômicas anteriores. Com relação ao gênero Navifusa, são propostas emendas para o gênero, bem como para a espécie Navifusa multistriata, a fim de amplificar e melhorar suas diagnoses e descrições originais, sugerindo-se o abandono do gênero Deusilites, cujas espécies são relocadas a Navifusa multistriata. Para o gênero Portalites, aqui aceito como pertencente ao Reino Fungi, as espécies consideradas válidas são P. confertus, P. gondwanensis e P. baculus. Na Bacia do Paraná observa-se o registro das espécies P. gondwanensis e P. baculus, sendo este último considerado inédito para o Brasil. Este novo tratamento taxonômico, pautado na morfologia, ontogenia, aspectos tafonômicos e estratigrafia, reitera a utilização destes microfósseis para análises e interpretações ambientais, uma vez que considera variações morfológicas como intraespecíficas, ou seja, dentro do ciclo de desenvolvimento usual do táxon, diferenciando- as daquelas induzidas por fatores paleoambientais e evolutivos. Como resultado final é apresentada uma distribuição das associações do fitoplâncton em um dos poços selecionados, demonstrando constituírem elementos potencialmente eficientes nas interpretações paleoambientais.Palynomorphs related to the Group Acritarcha and algae of Division Chlorophyta are very usefull worldwide for biostratigraphic purposes and paleoenviromental interpretation, especially in Paleozoic deposits, mainly from Cambrian and Devonian strata. In Paraná Basin, the Pennsylvanian-Permian interval is relatively rich in palynomorphs, especially those derived from terrestrial vegetation. Acritarchs and green algae are less abundant and restricted to certain stratigraphic levels, reflecting paleoenviromental preferences. Studies involving phytoplanktonic elements in this basin are scarce and mainly related to coal areas. Detailed taxonomic studies are needed, as an effort to increase the knowlegde of these taxa. This thesis presents a deep review and critic taxonomic analysis on fossil organic-walled cysts referred to acritarchs (sensu stricto) and other genera of Clorophycean algae (Chlorophyceae, Zygnemaphyceae e Prasinophyceae), as well as other ones refereed to incertae sedis. A differentiated approach is proposed, which considers ontogeny and taphonomic effects. This work is based on an exhaustive review involving all descriptions and/or illustrations available on published or unpublished contributions, and from the analysis of palynological slides containing samples of localities derived from the Pennsylvanian-Permian deposits of Paraná Basin, which are either deposited in the main scientific collections or are derived from new palynological preparations from Upper Paleozoic Gondwana strata. As supporting material were used selected samples of two boreholes drilled in the southernmost Rio Grande do Sul State (HN-05-RS e HN-25-RS, CPRM-RS). For the Group Acritarcha, it is suggested the inclusion of species of Micrhystridium, Baltisphaeridium and Comasphaeridium genera within the “Micrhystridium Complex”, while species related to the genus Veryhachium must be included in the “Veryhachium Complex”. Among the algalic elements, species of the genera Tetraporina and Balmeella are considered part of the “Tetraporina Complex”, while Pilasporites and Brazilea are added to the “Pilasporites Complex”. The genus Elosporites is included as synonym of Circulisporites, once they possess very close diagnostic characters. The Maculatasporites genus is interpreted as belonging to Class Prasinophyceae, being frequently found associated with marine elements, such as acritarchs and other algae of the class. The other genera Botryococcus, Quadrisporites, Kagulubeites (Congoites), Cymatiosphaera, Dictyotidium, Leiosphaeridia and Tasmanites remain with the original taxonomic placement. In respect to the genus Navifusa, amendments are proposed to the genus and to the species Navifusa multistriata, in order to amplify and improve their original diagnoses and descriptions, suggesting the abandonment of the genus Deusilites; their species are considered as junior synonym of Navifusa multistriata. For the genus Portalites, which is here accepted as belonging to the Kingdom Fungi, three species were considered taxonomically: P. confertus, P. gondwanensis and P. baculus. This new taxonomic approach, based on morphology, ontogeny, taphonomic aspects and stratigraphy, confirms the application of these microfossils for paleoenvironmental analysis and interpretation, once it considers morphological variations as intraspecific, in other words, as belonging to the usual development of the taxon, and distinguishing from those induced by paleoenvironmental and evolutive factors. As a final result is presented a stratigraphic distribution of the phytoplanktonic association in one of the selected boreholes, showing that they may be considered as usefull tools for paleoenviromental interpretations.application/pdfporPalinologiaPaleozoicoFitoplânctonParaná, Bacia doPalynologyTaxonomyUpper paleozoicPhytoplanktonGondwanaNova abordagem para o tratamento taxonômico de determinadas espécies de palinomorfos do paleozóico superior do Gondwana, com ênfase na bacia do Paraná, Brasil.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de GeociênciasPrograma de Pós-Graduação em GeociênciasPorto Alegre, BR-RS2012doutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT000869776.pdf.txt000869776.pdf.txtExtracted Texttext/plain473704http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/240609/2/000869776.pdf.txt01884719218527b758386eb52649a27fMD52ORIGINAL000869776.pdfTexto completoapplication/pdf4265290http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/240609/1/000869776.pdfa31a8d16a8d3d0f946ebcd87426c9f32MD5110183/2406092022-06-22 05:04:26.17993oai:www.lume.ufrgs.br:10183/240609Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532022-06-22T08:04:26Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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