“Educação física não é só isso, é muito mais” : uma etnografia em uma escola estadual indígena Kaingang de Porto Alegre/RS

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Skolaude, Lucas Silva
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/202256
Resumo: Esta dissertação de mestrado acadêmico tem por objetivo a compreensão dos aspectos simbólicos do ensino da Educação Física no âmbito da escola estadual indígena Intercultural Kaingang do município de Porto Alegre. Para tanto, a questão norteadora que a pesquisa se propôs a responder delimitou-se a partir do seguinte questionamento: Como é o Ensino da Educação Física do Ensino Fundamental de uma Escola Estadual Indígena Intercultural Kaingang de Porto Alegre? Dessa forma, para respondê-lo, este estudo se constituiu de natureza qualitativa, especificamente uma etnografia que, conforme Geertz (1989), se constitui em estabelecer relações, transladar textos, selecionar informantes, manter diários, estruturar campos, mas, principalmente, manter uma descrição densa das informações, além do entendimento de que esse seria o melhor desenho metodológico para interpretar com profundidade os aspectos simbólicos compartilhados por uma etnia Kaingang. O trabalho de campo durou seis meses, de agosto a dezembro de 2018. As observações eram realizadas duas vezes por semana, no turno da manhã, período que ocorriam as aulas de Educação Física do Ensino Fundamental do 6º ao 9º ano, em diferentes espaços, como o pátio da Escola, campo de futebol da aldeia, entrada e saída dos estudantes da escola, bem como nas salas de aula. Para me auxiliar a responder ao problema de pesquisa, duas categorias de análise foram construídas a partir das análises dos diários de campo e intituladas: “Condições Materiais e Sociais da Educação Escolar Indígena Kaingang” e “ ‟Educação Física Escolar Indígena Kaingang e a Colonialidade‟. As duas categorias me auxiliaram na compreensão de que essa instituição escolar indígena Kaingang passa por processos significativos de invisibilidade, principalmente em virtude do avanço neoliberal, com ausências de cunho material (secretaria, biblioteca, refeitório, sala de informática ou uma simples impressora), deixando a prática educativa dos professores em constante prejuízo ao evidenciar o descaso por parte do Estado para com as escolas indígenas. No que se refere às condições sociais da escola Kaingang, o quadro de educadores se mostrou insuficiente em algumas áreas do conhecimento. Da mesma forma, os professores passam por atraso de seus salários ao longo do ano letivo. Em sentido semelhante, a maioria dos professores da escola se constituiu como Fóg (homem branco), o que contraria o RCNEI (1998) que evidencia a importância dos próprios indígenas à frente dos seus processos de ensino aprendizagem, dando conta da especificidade da escola específica, bilíngue e intercultural. No que se refere a segunda categoria, a educadora utilizava alguns jogos de tabuleiro e as modalidades esportivas de voleibol e futebol para sua prática educativa. A partir disso, compreendo que a Educação Física permanece amparada nas perspectivas esportivistas e na lógica capitalista que, necessariamente, necessita de um vencedor e um perdedor. Assim, interpreto que a colonialidade, juntamente do contexto histórico que a constitui, possui relação significativa com o ensino desse componente curricular que, muitas vezes, desconsidera saberes oriundos das classes subalternas. Além disso, evidencio a necessidade da liberdade frente aos padrões eurocêntricos, a qual viabilizaria para esses processos a decolonialidade, por exemplo, ao trazer jogos tradicionais indígenas e suas simbologias como uma alternativa.
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Dessa forma, para respondê-lo, este estudo se constituiu de natureza qualitativa, especificamente uma etnografia que, conforme Geertz (1989), se constitui em estabelecer relações, transladar textos, selecionar informantes, manter diários, estruturar campos, mas, principalmente, manter uma descrição densa das informações, além do entendimento de que esse seria o melhor desenho metodológico para interpretar com profundidade os aspectos simbólicos compartilhados por uma etnia Kaingang. O trabalho de campo durou seis meses, de agosto a dezembro de 2018. As observações eram realizadas duas vezes por semana, no turno da manhã, período que ocorriam as aulas de Educação Física do Ensino Fundamental do 6º ao 9º ano, em diferentes espaços, como o pátio da Escola, campo de futebol da aldeia, entrada e saída dos estudantes da escola, bem como nas salas de aula. Para me auxiliar a responder ao problema de pesquisa, duas categorias de análise foram construídas a partir das análises dos diários de campo e intituladas: “Condições Materiais e Sociais da Educação Escolar Indígena Kaingang” e “ ‟Educação Física Escolar Indígena Kaingang e a Colonialidade‟. As duas categorias me auxiliaram na compreensão de que essa instituição escolar indígena Kaingang passa por processos significativos de invisibilidade, principalmente em virtude do avanço neoliberal, com ausências de cunho material (secretaria, biblioteca, refeitório, sala de informática ou uma simples impressora), deixando a prática educativa dos professores em constante prejuízo ao evidenciar o descaso por parte do Estado para com as escolas indígenas. No que se refere às condições sociais da escola Kaingang, o quadro de educadores se mostrou insuficiente em algumas áreas do conhecimento. Da mesma forma, os professores passam por atraso de seus salários ao longo do ano letivo. Em sentido semelhante, a maioria dos professores da escola se constituiu como Fóg (homem branco), o que contraria o RCNEI (1998) que evidencia a importância dos próprios indígenas à frente dos seus processos de ensino aprendizagem, dando conta da especificidade da escola específica, bilíngue e intercultural. No que se refere a segunda categoria, a educadora utilizava alguns jogos de tabuleiro e as modalidades esportivas de voleibol e futebol para sua prática educativa. A partir disso, compreendo que a Educação Física permanece amparada nas perspectivas esportivistas e na lógica capitalista que, necessariamente, necessita de um vencedor e um perdedor. Assim, interpreto que a colonialidade, juntamente do contexto histórico que a constitui, possui relação significativa com o ensino desse componente curricular que, muitas vezes, desconsidera saberes oriundos das classes subalternas. Além disso, evidencio a necessidade da liberdade frente aos padrões eurocêntricos, a qual viabilizaria para esses processos a decolonialidade, por exemplo, ao trazer jogos tradicionais indígenas e suas simbologias como uma alternativa.Esta disertación tiene como objetivo comprender los aspectos simbólicos de la enseñanza de Educación Física dentro de la Escuela Estatal Intercultural Indígena Kaingang de Porto Alegre. Por lo tanto, la pregunta guía que la investigación propuso responder se delimitó de la siguiente pregunta: ¿Cómo es la enseñanza de educación física de la escuela primaria de una escuela estatal intercultural indígena Kaingang de Porto Alegre? Por lo tanto, para responderlo, este estudio fue cualitativo, específicamente una etnografía que, según Geertz (1989), consiste en establecer relaciones, traducir textos, seleccionar informantes, mantener diarios, estructurar campos, pero principalmente mantener una descripción densa de la información, así como el entendimiento de que este sería el mejor diseño metodológico para interpretar en profundidad los aspectos simbólicos compartidos por un grupo étnico Kaingang. El trabajo de campo duró seis meses, de agosto a diciembre de 2018. Las observaciones se realizaron dos veces por semana, en el turno de la mañana, durante el cual las clases de Educación Física de la escuela primaria del sexto al noveno grado, en diferentes espacios, tales como el patio de la escuela, el campo de fútbol del pueblo, la entrada y salida de los estudiantes, así como en las aulas. Para ayudarme a responder el problema de investigación, se construyeron dos categorías de análisis a partir del análisis del diario de campo y se titularon: "Condiciones materiales y sociales de la educación escolar indígena de Kaingang" y "'Educación física y colonialidad de la escuela indígena Kaingang'. Ambas categorías me ayudaron a comprender que esta institución escolar indígena de Kaingang atraviesa procesos de invisibilidad significativos, principalmente debido al avance neoliberal, sin impronta material (secretaria, biblioteca, cafetería, sala de computadoras o una simple impresora), dejando La práctica educativa de los docentes en constante prejuicio para resaltar la negligencia del estado de las escuelas indígenas. En cuanto a las condiciones sociales de la escuela Kaingang, el personal del educador era insuficiente en algunas áreas del conocimiento. Del mismo modo, los maestros están atrasados en sus salarios durante todo el año escolar. En un sentido similar, la mayoría de los maestros de escuela se constituyeron como Fóg (hombres blancos), lo que es contrario a RCNEI (1998), que destaca la importancia de los propios indígenas en la vanguardia de sus procesos de enseñanza-aprendizaje, lo que explica la especificidad de la escuela específica. , bilingües e interculturales. Con respecto a la segunda categoría, la educadora utilizó algunos juegos de mesa y voleibol deportivo y fútbol para su práctica educativa. A partir de esto, entiendo que la Educación Física sigue respaldada por las perspectivas deportivas y la lógica capitalista que necesariamente necesita un ganador y un perdedor. Por lo tanto, interpreto que la colonialidad, junto con el contexto histórico que la constituye, tiene una relación significativa con la enseñanza de este componente curricular, que a menudo ignora el conocimiento de las clases bajas. Además, destaco la necesidad de liberarse de los estándares eurocéntricos, lo que haría posible la descolonialidad de estos procesos, por ejemplo, al traer los juegos tradicionales indígenas y sus simbologías como alternativa.application/pdfporEducação física escolarKaingangCultura indígenaColonialidadeEtnografiaEducación físicaEscuela indígena KaingangHistoria y CulturaColonialidadEtnografía“Educação física não é só isso, é muito mais” : uma etnografia em uma escola estadual indígena Kaingang de Porto Alegre/RSinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulEscola de Educação Física, Fisioterapia e DançaPrograma de Pós-Graduação em Ciências do Movimento HumanoPorto Alegre, BR-RS2019.mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001104561.pdf.txt001104561.pdf.txtExtracted Texttext/plain454264http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/202256/2/001104561.pdf.txt8659f6925c4e956ae212a1d1ebb26663MD52ORIGINAL001104561.pdfTexto completoapplication/pdf1638023http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/202256/1/001104561.pdfc0c72ac878da20538680bf5bd51d195dMD5110183/2022562019-12-01 05:04:53.504658oai:www.lume.ufrgs.br:10183/202256Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532019-12-01T07:04:53Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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