Preditores de risco de transformação hemorrágica em pacientes com Acidente Vascular Cerebral Isquêmico pós trombólise endovenosa e sua associação com o diagnóstico de enfermagem risco de sangramento : estudo de coorte retrospectiva
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/259614 |
Resumo: | Introdução: O acidente vascular cerebral isquêmico (AVCi) corresponde a 88% dos tipos de AVC, sendo a segunda maior causa de morte e a terceira causa combinada de morte e incapacidade no mundo. Seu principal tratamento é a trombólise endovenosa que visa restabelecer o fluxo sanguíneo cerebral por meio da dissolução do coágulo que está interrompendo esse fluxo, entretanto a principal complicação dessa terapia é o risco de transformação hemorrágica. O enfermeiro é o profissional responsável pelo preparo, administração e monitoração da terapia trombolítica, portanto prestar um cuidado seguro é fundamental e a utilização do diagnóstico de enfermagem (DE) Risco de sangramento pode ser um facilitador para a efetividade do cuidado. Objetivo: Analisar os fatores preditores de transformação hemorrágica em pacientes com AVCi submetidos à trombólise endovenosa e sua associação com o DE Risco de sangramento. Método: Estudo de coorte retrospectivo com abordagem quantitativa, realizado no serviço de emergência de um hospital universitário do Sul do Brasil no período de janeiro de 2019 a dezembro de 2021 por meio da análise de prontuário eletrônico. Foram coletados dados de 249 pacientes com mais de 18 anos com o diagnóstico de AVCi que realizaram trombólise. A análise estatística dos dados foi por meio do programa Statistical Package for the Social Sciences com análise univariável e multivariável através da Regressão de Poisson com variância robusta. Considerou-se significativo um valor de p < 0,05. O estudo foi aprovado pela Comissão de Pesquisa da Escola de Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, além de estar vinculado a um projeto maior intitulado "Desfechos clínicos e gestão da assistência de enfermagem do paciente adulto crítico: Estudo multicêntrico", o qual foi aprovado quanto aos seus aspectos éticos e metodológicos pelo Comitê de Ética em Pesquisa da instituição sede do estudo sob o número CAAE:32560920.0.1001.5327. Resultados: Dos 249 pacientes incluídos no estudo, houve prevalência do sexo feminino (52,6%), a idade mediana foi de 69(58,5-77,5) anos e a comorbidade mais frequente foi a hipertensão arterial sistêmica (75,5%). O tempo mediano do início dos sintomas até a realização da trombólise foi de 3(2:21-3:54) horas, sendo o tempo porta-agulha de 1:05(0:50-1:27) horas. A incidência de transformação hemorrágica foi de 17,3% e os fatores de risco para o desenvolvimento de transformação hemorrágica foram: o aumento da idade (RR: 1,02, IC 95% 1,00-1,04, p=0,037), da pontuação da NIHSS pré-trombólise (RR: 1,07 IC 95% 1,03-1,11 p=0,013), o uso de oxigenoterapia por óculos nasal (RR: 3,03 IC 95% 1,74-5,26 p=0,000) e máscara de Hudson pré trombólise (RR: 3,49 IC 95% 1,35-8,99 p=0,010), a necessidade de internação em UTI (RR: 2,23 IC 95% 1,29-3,85 p=0,004) e maior tempo de internação (RR: 1,03, IC 95% 1,02-1,04, p=0,000). O diagnóstico de enfermagem Risco de sangramento não apresentou associação com transformação hemorrágica (p=0,834). Conclusão: Este estudo evidenciou que o aumento da idade, aumento na pontuação da NIHSS pré trombólise, uso de ventilação com oxigenoterapia por óculos nasal e máscara de Hudson pré trombólise, a necessidade de internação em UTI e maior tempo de internação são fatores preditores de transformação hemorrágica ao paciente com AVCi submetido à trombólise endovenosa, porém o DE Risco de sangramento não teve associação significativa com a ocorrência desta complicação. Embora essa associação não tenha ocorrido, os fatores preditores podem aprimorar esse diagnóstico de enfermagem, favorecendo a acurácia no julgamento clínico do enfermeiro durante o planejamento e implementação de seus cuidados. |
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Barella, FernandaAzzolin, Karina de Oliveira2023-06-29T03:29:32Z2023http://hdl.handle.net/10183/259614001171431Introdução: O acidente vascular cerebral isquêmico (AVCi) corresponde a 88% dos tipos de AVC, sendo a segunda maior causa de morte e a terceira causa combinada de morte e incapacidade no mundo. Seu principal tratamento é a trombólise endovenosa que visa restabelecer o fluxo sanguíneo cerebral por meio da dissolução do coágulo que está interrompendo esse fluxo, entretanto a principal complicação dessa terapia é o risco de transformação hemorrágica. O enfermeiro é o profissional responsável pelo preparo, administração e monitoração da terapia trombolítica, portanto prestar um cuidado seguro é fundamental e a utilização do diagnóstico de enfermagem (DE) Risco de sangramento pode ser um facilitador para a efetividade do cuidado. Objetivo: Analisar os fatores preditores de transformação hemorrágica em pacientes com AVCi submetidos à trombólise endovenosa e sua associação com o DE Risco de sangramento. Método: Estudo de coorte retrospectivo com abordagem quantitativa, realizado no serviço de emergência de um hospital universitário do Sul do Brasil no período de janeiro de 2019 a dezembro de 2021 por meio da análise de prontuário eletrônico. Foram coletados dados de 249 pacientes com mais de 18 anos com o diagnóstico de AVCi que realizaram trombólise. A análise estatística dos dados foi por meio do programa Statistical Package for the Social Sciences com análise univariável e multivariável através da Regressão de Poisson com variância robusta. Considerou-se significativo um valor de p < 0,05. O estudo foi aprovado pela Comissão de Pesquisa da Escola de Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, além de estar vinculado a um projeto maior intitulado "Desfechos clínicos e gestão da assistência de enfermagem do paciente adulto crítico: Estudo multicêntrico", o qual foi aprovado quanto aos seus aspectos éticos e metodológicos pelo Comitê de Ética em Pesquisa da instituição sede do estudo sob o número CAAE:32560920.0.1001.5327. Resultados: Dos 249 pacientes incluídos no estudo, houve prevalência do sexo feminino (52,6%), a idade mediana foi de 69(58,5-77,5) anos e a comorbidade mais frequente foi a hipertensão arterial sistêmica (75,5%). O tempo mediano do início dos sintomas até a realização da trombólise foi de 3(2:21-3:54) horas, sendo o tempo porta-agulha de 1:05(0:50-1:27) horas. A incidência de transformação hemorrágica foi de 17,3% e os fatores de risco para o desenvolvimento de transformação hemorrágica foram: o aumento da idade (RR: 1,02, IC 95% 1,00-1,04, p=0,037), da pontuação da NIHSS pré-trombólise (RR: 1,07 IC 95% 1,03-1,11 p=0,013), o uso de oxigenoterapia por óculos nasal (RR: 3,03 IC 95% 1,74-5,26 p=0,000) e máscara de Hudson pré trombólise (RR: 3,49 IC 95% 1,35-8,99 p=0,010), a necessidade de internação em UTI (RR: 2,23 IC 95% 1,29-3,85 p=0,004) e maior tempo de internação (RR: 1,03, IC 95% 1,02-1,04, p=0,000). O diagnóstico de enfermagem Risco de sangramento não apresentou associação com transformação hemorrágica (p=0,834). Conclusão: Este estudo evidenciou que o aumento da idade, aumento na pontuação da NIHSS pré trombólise, uso de ventilação com oxigenoterapia por óculos nasal e máscara de Hudson pré trombólise, a necessidade de internação em UTI e maior tempo de internação são fatores preditores de transformação hemorrágica ao paciente com AVCi submetido à trombólise endovenosa, porém o DE Risco de sangramento não teve associação significativa com a ocorrência desta complicação. Embora essa associação não tenha ocorrido, os fatores preditores podem aprimorar esse diagnóstico de enfermagem, favorecendo a acurácia no julgamento clínico do enfermeiro durante o planejamento e implementação de seus cuidados.Introduction: Ischemic stroke corresponds to 88% of all types of strokes, being the second leading cause of death and the third combined cause of death and disability in the world. Its main treatment is intravenous thrombolysis, which aims to restore cerebral blood flow by dissolving the clot that is interrupting this flow, however, the main complication of this therapy is the risk of hemorrhagic transformation. The nurse is responsible for the preparation, administration, and monitoring of thrombolytic therapy, therefore providing safe care is essential, and the use of the nursing diagnosis Risk for bleeding may be a facilitator for the effectiveness of care. Objective: To analyze the predictors of hemorrhagic transformation in patients with IS undergoing intravenous thrombolysis and their association with the nursing diagnosis Risk for bleeding. Method: Retrospective cohort study with a quantitative approach, carried out in the emergency department of a university hospital in southern Brazil from January 2019 to December 2021 through the analysis of electronic medical records. Data from 249 patients over 18 years of age with a diagnosis of ischemic stroke who underwent thrombolysis were collected. Statistical analysis of the data was performed using the Statistical Package for the Social Sciences program with univariate and multivariate analysis through Poisson regression with robust variance. A value of p <0.05 was considered significant. The study was approved by the Research Committee of the School of Nursing at the Federal University of Rio Grande do Sul and is linked to a larger project entitled "Clinical outcomes and nursing care management of the critically ill adult patient: a multicenter study," which was approved for its ethical and methodological aspects by the Research Ethics Committee of the institution conducting the study under the number CAAE: 32560920.0.1001.5327. Results: Of the 249 patients included in the study, there was a prevalence of females (52.6%), the median age was 69 (58.5-77.5) years, and the most frequent comorbidity was systemic arterial hypertension (75.5%). The median time from symptom onset to thrombolysis was 3 (2:21-3:54) hours, with a door-to-needle time of 1:05 (0:50-1:27) hours. The incidence of hemorrhagic transformation was 17.3%, and the risk factors for the development of hemorrhagic transformation were: increasing age (RR: 1.02, 95% CI 1.00-1.04, p = 0.037), increasing NIHSS score pre-thrombolysis (RR: 1.07, 95% CI 1.03-1.11, p = 0.013), use of oxygen therapy by nasal cannula (RR: 3.03, 95% CI 1.74-5.26, p = 0.000) and Hudson mask pre-thrombolysis (RR: 3.49, 95% CI 1.35-8.99, p = 0.010), the need for ICU admission (RR: 2.23, 95% CI 1.29-3.85, p = 0.004), and longer hospital stay (RR: 1.03, 95% CI 1.02-1.04, p = 0.000). The nursing diagnosis Risk for bleeding showed no association with hemorrhagic transformation (p = 0.834). Conclusion: This study has shown that increasing age, higher NIHSS score before thrombolysis, use of oxygen therapy with nasal cannula and Hudson mask before thrombolysis, need for ICU admission, and longer hospital stay are predictors of hemorrhagic transformation in patients with ischemic stroke undergoing intravenous thrombolysis. However, bleeding risk score was not significantly associated with the occurrence of this complication. Although this association did not occur, these predictive factors can improve nursing diagnosis and enhance accuracy in the nurse's clinical judgment during the planning and implementation of their care.application/pdfporDiagnóstico de enfermagemAVC isquêmicoTerapia trombolíticaHemorragiaFatores de riscoNursing diagnosisIschemic strokeThrombolytic therapyHemorrhageRisk factorsPreditores de risco de transformação hemorrágica em pacientes com Acidente Vascular Cerebral Isquêmico pós trombólise endovenosa e sua associação com o diagnóstico de enfermagem risco de sangramento : estudo de coorte retrospectivainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulEscola de EnfermagemPrograma de Pós-Graduação em EnfermagemPorto Alegre, BR-RS2023mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001171431.pdf.txt001171431.pdf.txtExtracted Texttext/plain79435http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/259614/2/001171431.pdf.txt2f05fc25779325fb2472ce9d4c020e6dMD52ORIGINAL001171431.pdfTexto parcialapplication/pdf1143290http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/259614/1/001171431.pdff717a9a217ce2df3d584fec72baa8fdaMD5110183/2596142023-07-01 03:39:10.07412oai:www.lume.ufrgs.br:10183/259614Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532023-07-01T06:39:10Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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Introdução: O acidente vascular cerebral isquêmico (AVCi) corresponde a 88% dos tipos de AVC, sendo a segunda maior causa de morte e a terceira causa combinada de morte e incapacidade no mundo. Seu principal tratamento é a trombólise endovenosa que visa restabelecer o fluxo sanguíneo cerebral por meio da dissolução do coágulo que está interrompendo esse fluxo, entretanto a principal complicação dessa terapia é o risco de transformação hemorrágica. O enfermeiro é o profissional responsável pelo preparo, administração e monitoração da terapia trombolítica, portanto prestar um cuidado seguro é fundamental e a utilização do diagnóstico de enfermagem (DE) Risco de sangramento pode ser um facilitador para a efetividade do cuidado. Objetivo: Analisar os fatores preditores de transformação hemorrágica em pacientes com AVCi submetidos à trombólise endovenosa e sua associação com o DE Risco de sangramento. Método: Estudo de coorte retrospectivo com abordagem quantitativa, realizado no serviço de emergência de um hospital universitário do Sul do Brasil no período de janeiro de 2019 a dezembro de 2021 por meio da análise de prontuário eletrônico. Foram coletados dados de 249 pacientes com mais de 18 anos com o diagnóstico de AVCi que realizaram trombólise. A análise estatística dos dados foi por meio do programa Statistical Package for the Social Sciences com análise univariável e multivariável através da Regressão de Poisson com variância robusta. Considerou-se significativo um valor de p < 0,05. O estudo foi aprovado pela Comissão de Pesquisa da Escola de Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, além de estar vinculado a um projeto maior intitulado "Desfechos clínicos e gestão da assistência de enfermagem do paciente adulto crítico: Estudo multicêntrico", o qual foi aprovado quanto aos seus aspectos éticos e metodológicos pelo Comitê de Ética em Pesquisa da instituição sede do estudo sob o número CAAE:32560920.0.1001.5327. Resultados: Dos 249 pacientes incluídos no estudo, houve prevalência do sexo feminino (52,6%), a idade mediana foi de 69(58,5-77,5) anos e a comorbidade mais frequente foi a hipertensão arterial sistêmica (75,5%). O tempo mediano do início dos sintomas até a realização da trombólise foi de 3(2:21-3:54) horas, sendo o tempo porta-agulha de 1:05(0:50-1:27) horas. A incidência de transformação hemorrágica foi de 17,3% e os fatores de risco para o desenvolvimento de transformação hemorrágica foram: o aumento da idade (RR: 1,02, IC 95% 1,00-1,04, p=0,037), da pontuação da NIHSS pré-trombólise (RR: 1,07 IC 95% 1,03-1,11 p=0,013), o uso de oxigenoterapia por óculos nasal (RR: 3,03 IC 95% 1,74-5,26 p=0,000) e máscara de Hudson pré trombólise (RR: 3,49 IC 95% 1,35-8,99 p=0,010), a necessidade de internação em UTI (RR: 2,23 IC 95% 1,29-3,85 p=0,004) e maior tempo de internação (RR: 1,03, IC 95% 1,02-1,04, p=0,000). O diagnóstico de enfermagem Risco de sangramento não apresentou associação com transformação hemorrágica (p=0,834). Conclusão: Este estudo evidenciou que o aumento da idade, aumento na pontuação da NIHSS pré trombólise, uso de ventilação com oxigenoterapia por óculos nasal e máscara de Hudson pré trombólise, a necessidade de internação em UTI e maior tempo de internação são fatores preditores de transformação hemorrágica ao paciente com AVCi submetido à trombólise endovenosa, porém o DE Risco de sangramento não teve associação significativa com a ocorrência desta complicação. Embora essa associação não tenha ocorrido, os fatores preditores podem aprimorar esse diagnóstico de enfermagem, favorecendo a acurácia no julgamento clínico do enfermeiro durante o planejamento e implementação de seus cuidados. |
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