O teste do hidrogênio expirado no diagnóstico da má absorção de doses fisiológicas de lactose em alunos de escolas públicas de Porto Alegre
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2001 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/1928 |
Resumo: | Objetivo: Determinar a prevalência de má absorção de lactose e sua associação com a cor da pele e a idade em crianças e adolescentes de escolas públicas do município de Porto Alegre. Material e Métodos: Foi realizado um estudo transversal que incluiu 225 indivíduos de 8 a 18 anos, freqüentadores de escolas públicas do município de Porto Alegre. Os participantes foram classificados segundo a cor e a faixa etária. A má absorção de lactose foi diagnosticada através do teste do hidrogênio expirado após ingestão de 250 ml de leite. O teste teve duração de 3 horas e foi considerado como critério de positividade o aumento ≥ 20 partes por milhão na concentração de hidrogênio em relação ao nível basal. Resultados: Foram estudados 225 alunos, com uma média e desvio padrão de idade de 12,2 ± 2,0 anos. Cento e cinqüenta e quatro alunos eram de cor branca (68,4%) e os restantes, de cor não-branca (preta ou parda). A má absorção de lactose foi evidenciada em 19/225 casos (8,4%). Foram diagnosticados 8/154 casos (5,2%) nos alunos de cor branca e 11/71 casos (15,5%) nos alunos de cor não-branca (p = 0,02). Em relação à faixa etária, ocorreram 15/143 casos (10,5%) nos alunos entre 8 e 12 anos e 4/82 casos (4,9%) entre 13 e 18 anos (p = 0,227). Conclusões: A prevalência de má absorção de lactose encontrada em alunos de escolas pú-blicas de Porto Alegre é alta, especialmente se considerarmos que foram utilizadas doses fi-siológicas (250 ml de leite) para o diagnóstico. As taxas de má absorção foram maiores entre as crianças de cor não-branca em relação às crianças de cor branca, confirmando a influência racial na hipolactasia primária do tipo adulto. |
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Pretto, Fernanda MenegazSilveira, Themis Reverbel da2007-06-06T17:19:11Z2001http://hdl.handle.net/10183/1928000312286Objetivo: Determinar a prevalência de má absorção de lactose e sua associação com a cor da pele e a idade em crianças e adolescentes de escolas públicas do município de Porto Alegre. Material e Métodos: Foi realizado um estudo transversal que incluiu 225 indivíduos de 8 a 18 anos, freqüentadores de escolas públicas do município de Porto Alegre. Os participantes foram classificados segundo a cor e a faixa etária. A má absorção de lactose foi diagnosticada através do teste do hidrogênio expirado após ingestão de 250 ml de leite. O teste teve duração de 3 horas e foi considerado como critério de positividade o aumento ≥ 20 partes por milhão na concentração de hidrogênio em relação ao nível basal. Resultados: Foram estudados 225 alunos, com uma média e desvio padrão de idade de 12,2 ± 2,0 anos. Cento e cinqüenta e quatro alunos eram de cor branca (68,4%) e os restantes, de cor não-branca (preta ou parda). A má absorção de lactose foi evidenciada em 19/225 casos (8,4%). Foram diagnosticados 8/154 casos (5,2%) nos alunos de cor branca e 11/71 casos (15,5%) nos alunos de cor não-branca (p = 0,02). Em relação à faixa etária, ocorreram 15/143 casos (10,5%) nos alunos entre 8 e 12 anos e 4/82 casos (4,9%) entre 13 e 18 anos (p = 0,227). Conclusões: A prevalência de má absorção de lactose encontrada em alunos de escolas pú-blicas de Porto Alegre é alta, especialmente se considerarmos que foram utilizadas doses fi-siológicas (250 ml de leite) para o diagnóstico. As taxas de má absorção foram maiores entre as crianças de cor não-branca em relação às crianças de cor branca, confirmando a influência racial na hipolactasia primária do tipo adulto.Objective: To determine the prevalence of lactose malabsorption and its association with skin color and age in children and teenagers attending public schools in Porto Alegre, Brazil. Materials and Methods: A cross-sectional study was performed with 225 subjects between 8 and 18 years of age attending public schools in the municipality of Porto Alegre, Brazil. Subjects were classified according to skin color and age group. Lactose malabsorption was diagnosed using the breath hydrogen test after ingestion of 250 ml of milk. The test lasted 3 hours; malabsorption was determined in the presence of an increase of ≥ 20 ppm in hydrogen concentration in relation to the basal levels. Results: A total of 225 students were studied, with a mean age ± standard deviation of 12.2 ± 2.0 years. Of these, 154 students were white (68.4%); the remaining were black or brown. Lactose malabsorption was observed in 19/225 cases (8.4%): 8/154 cases (5.2%) in white students, and 11/71 cases (15.5%) among dark-skinned students (p = 0.02). In relation to age group, 15/143 cases (10.5%) occurred in students between 8 and 12 years of age, and 4/82 cases (4.9%) occurred in students between 13 and 18 years of age (p = 0.227). Conclusions: The prevalence of lactose malabsorption observed in students attending public schools in Porto Alegre was high, especially since physiological doses (250 ml of milk) were used for the diagnosis. Malabsorption rates were higher among black or brown-skinned children when compared to white children, which confirms the influence of race on primary adult type hypolactasia.application/pdfporIntolerância à lactoseDiagnósticoTestes de tolerância à lactoseCriançaAdolescentePorto Alegre (RS)O teste do hidrogênio expirado no diagnóstico da má absorção de doses fisiológicas de lactose em alunos de escolas públicas de Porto Alegreinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de MedicinaPrograma de Pós-Graduação em Medicina : PediatriaPorto Alegre, BR-RS2001mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000312286.pdf000312286.pdfTexto completoapplication/pdf2375577http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/1928/1/000312286.pdff1149d7aa1813b0b0eab71ba8b91db37MD51TEXT000312286.pdf.txt000312286.pdf.txtExtracted Texttext/plain146447http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/1928/2/000312286.pdf.txt2199cc808b9ed7f7524c87adb513fc4bMD52THUMBNAIL000312286.pdf.jpg000312286.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1338http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/1928/3/000312286.pdf.jpg05237ab2197dedb1836c68de52d20a87MD5310183/19282023-07-02 03:41:06.433852oai:www.lume.ufrgs.br:10183/1928Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532023-07-02T06:41:06Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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