A relação mãe-filho e a permanência em creches

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Benetti, Silvia Pereira da Cruz
Data de Publicação: 1986
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/256235
Resumo: Este estudo aborda a questão da permanência em creches de crianças cujas mães trabalham fora do lar. Considera-se, principalmente, a influência no desenvolvimento emocional dessas crianças, analisando-se este Importante aspecto a partir da relação mãe-filho. A investigação foi feita da seguinte forma: Constituíram-se dois grupos de mães - mães que trabalham fora do lar, Grupo A, e, mães que não trabalham fora do lar, Grupo B. O Grupo A (mães que trabalham fora do lar) constou de 20 mães que se utilizavam do serviço de uma creche para o cuidado de seus filhos, durante todo o dia. O Grupo B (mães que não trabalham fora do lar) constou de 18 mães que permaneciam em casa durante o dia, colocando, opcionalmente, seus filhos em pré-escola, com finalidade recreativa. Para a análise da relação mãe-filho foi realizada uma entrevista individual com as mães, onde vários itens foram considerados (concepção, gravidez, lactância, alimentação, relações de dependência-independência, controle dos esfíncteres e sexualidade). Estes itens foram avaliados posteriormente e, conforme critérios estabelecidos, permitiram classificar a relação mãe-filho em duas categorias: satisfatória ou não satisfatória. A partir dos grupos de mães se constituíram automaticamente os grupos de crianças. Foram avaliadas 38 crianças na faixa etária dos 3 anos e 6 meses aos 5 anos. Para a investigação do desenvolvimento emocional das crianças foi- utilizado o teste CAT (Bellak,1981) . O desempenho neste teste, acrescido de informações obtidas nas entrevistas com as mães, possibilitou a classificação do desenvolvimento emocional em 3 níveis: (1) boa integração de Ego; (2) integração regular de Ego; (3) integração fraca de Ego. A análise dos resultados permitiu concluir que a importância da relação mãe-filho se sobrepõe à ocupação materna, mas que condições mínimas para a frequência de creches devem ser observadas, como um número de horas adequadas de permanência e disponibilidade afetiva dos pais quando junto da criança.
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Para a análise da relação mãe-filho foi realizada uma entrevista individual com as mães, onde vários itens foram considerados (concepção, gravidez, lactância, alimentação, relações de dependência-independência, controle dos esfíncteres e sexualidade). Estes itens foram avaliados posteriormente e, conforme critérios estabelecidos, permitiram classificar a relação mãe-filho em duas categorias: satisfatória ou não satisfatória. A partir dos grupos de mães se constituíram automaticamente os grupos de crianças. Foram avaliadas 38 crianças na faixa etária dos 3 anos e 6 meses aos 5 anos. Para a investigação do desenvolvimento emocional das crianças foi- utilizado o teste CAT (Bellak,1981) . O desempenho neste teste, acrescido de informações obtidas nas entrevistas com as mães, possibilitou a classificação do desenvolvimento emocional em 3 níveis: (1) boa integração de Ego; (2) integração regular de Ego; (3) integração fraca de Ego. A análise dos resultados permitiu concluir que a importância da relação mãe-filho se sobrepõe à ocupação materna, mas que condições mínimas para a frequência de creches devem ser observadas, como um número de horas adequadas de permanência e disponibilidade afetiva dos pais quando junto da criança.This study focuses on chiIdren stayinq in daycare centers while their mothers are at work. One of the main aspects considered is the emotional development of these children and this is done by analyzing the mother-chiId relationship. Two groups of mothers were formed, those Who work, Group A, and those who stay at home, Group B. Group A consisted of 20 mothers who used all-day care for their chiIdren. Group B consisted of 18 mothers who stayed home during the day and, optionally, sent their children to pre-school for recreation purposes. An individual interview was held, with the mothers to analyze the mother-child relationship, considering several items (conception, pregnancy, breast-feedlng, feeding, dependence/independence relationships , sphincter control and sexuality). These items were then assessed and allowed the use of established criteria to classify the mother-child relationship as satisfactory or unsatisfactory. The groups of children resulted automtically from the groups of mothers. Thirty-eight children were assessed in the age group of 3 years and 6 months to 5 years old. The CAT test (Bellak, 1981) was used to study emotional development in these chiIdren. The performance in this test, plus information obtained durinq the mothers’ interviews, permitted the classification of emotional development in three levels: (1) good Ego íntegration, (2) fair Ego integration, (3) weak Ego integration. The data were qualiitatively and quantitatively analyzed. The first analysis included the following: (1) the individual analysis of each interview with the mothers; (2) the classification of the mother-child relationship (satisfactory or unsatisfactory) ; (3) the dynanic assessment of the CAT test; and (4) the classification of emotional development. The X2: test was applied for the quantitative analysis. The main results showed a significant association between emotional development and the mother-child relationship, that was independent of the mothers’ occupation (Group A or B). The qualitative analysis of the data allowed a broader understanding of the characteristics of Group A and Group B. It should be emphasized that in Group A was found a greater number of cases of unsatisfactory mother-child relationships besides fair and weak Ego integration. From the analysis of results it was concluded that the mother-child relationship is more important than the mother’s occupation, but that minimal conditions must be observed as far as attendance at day-care centers is concerned, such as an adequate number of hours at the day-care and the affective availability of the parents when they are with their child.application/pdfporCrecheRelação pais-filhosDesenvolvimento emocionalA relação mãe-filho e a permanência em crechesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de EducaçãoCurso de Pós-Graduação em EducaçãoPorto Alegre, BR-RS1986mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT000162271.pdf.txt000162271.pdf.txtExtracted Texttext/plain0http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/256235/2/000162271.pdf.txtd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD52ORIGINAL000162271.pdfTexto completoapplication/pdf47147768http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/256235/1/000162271.pdf027a0307050592985f15776458003660MD5110183/2562352023-03-23 03:25:18.55921oai:www.lume.ufrgs.br:10183/256235Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532023-03-23T06:25:18Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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