Análise morfométrica da parede arterial após o implante de stent em aorta abdominal de suínos : estudo comparativo entre stents metálicos não recobertos e recobertos com politetrafluoroetileno
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2001 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/2935 |
Resumo: | O espessamento intimal e a reestenose que ocorrem após os procedimentos de angioplastia transluminal percutânea e/ou o implante de stents representam uma causa freqüente de falência destes procedimentos. O principal achado patológico responsável pela reestenose parece ser a hiperplasia intimal, já que o dispositivo intravascular é resistente ao remodelamento arterial geométrico. O propósito deste estudo é avaliar, através da morfometria digital, o espessamento intimal presente nas regiões da parede arterial imediatamente proximal e distal ao implante de um stent metálico em configuração em “Z “ não recoberto ou recoberto com PTFE. Vinte e cinco suínos de raça mista, com seis a dez semanas de idade, pesando em média 20 kg foram divididos em três grupos. No grupo I, cinco animais foram submetidos à exposição cirúrgica retroperitoneal da aorta abdominal, aortotomia e manipulação com uma bainha introdutora de 12 F. O grupo II incluiu dez animais que foram submetidos ao implante de um stent metálico auto-expansível não recoberto. No grupo III, incluindo também dez animais, foram implantados stents recobertos com PTFE. Após quatro semanas, todos os animais foram sacrificados e o segmento aorto-ilíaco foi removido. Quatro animais foram excluídos do estudo por trombose da aorta (um animal do grupo II e três animais do grupo III). Para a análise morfométrica foram utilizados os testes não paramétricos de Wilcoxon e de Kruskal-Wallis, para as comparações, respectivamente, no mesmo grupo e entre os grupos. Foi adotado o nível de significância de 5% ( p< 0,05). Quando os espécimes da parede arterial, imediatamente proximal e distal aos stents foram comparados, nenhuma diferença estatisticamente significativa foi encontrada entre as áreas luminal, intimal, média ou índice intimal em cada grupo. Na comparação entre os grupos, as áreas intimal, média e o índice intimal não demonstraram variação estatisticamente significativa. Foram identificadas diferenças entre os grupos quanto às áreas luminais proximais (p = 0,036) e distais (p=0,044). Pelo teste de comparações múltiplas para Kruskal-Wallis (Teste de Dunn) identificou-se diferença significativa entre os grupos I e II. Entretanto, quando estas variáveis foram controladas pelo fator peso (relação área luminal/peso) a diferença não foi mais observada. Concluímos que, após quatro semanas, stents recobertos com PTFE induzem um espessamento intimal justa-stent similar ao observado com stents não recobertos ou com a simples manipulação arterial com uma bainha introdutora. Neste modelo experimental suíno, de curto seguimento, o revestimento com PTFE não foi responsável por adicional espessamento intimal. |
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Grudtner, Marco AurelioPereira, Adamastor HumbertoSilva Filho, Antônio de Pádua Ferreira da2007-06-06T17:25:01Z2001http://hdl.handle.net/10183/2935000379120O espessamento intimal e a reestenose que ocorrem após os procedimentos de angioplastia transluminal percutânea e/ou o implante de stents representam uma causa freqüente de falência destes procedimentos. O principal achado patológico responsável pela reestenose parece ser a hiperplasia intimal, já que o dispositivo intravascular é resistente ao remodelamento arterial geométrico. O propósito deste estudo é avaliar, através da morfometria digital, o espessamento intimal presente nas regiões da parede arterial imediatamente proximal e distal ao implante de um stent metálico em configuração em “Z “ não recoberto ou recoberto com PTFE. Vinte e cinco suínos de raça mista, com seis a dez semanas de idade, pesando em média 20 kg foram divididos em três grupos. No grupo I, cinco animais foram submetidos à exposição cirúrgica retroperitoneal da aorta abdominal, aortotomia e manipulação com uma bainha introdutora de 12 F. O grupo II incluiu dez animais que foram submetidos ao implante de um stent metálico auto-expansível não recoberto. No grupo III, incluindo também dez animais, foram implantados stents recobertos com PTFE. Após quatro semanas, todos os animais foram sacrificados e o segmento aorto-ilíaco foi removido. Quatro animais foram excluídos do estudo por trombose da aorta (um animal do grupo II e três animais do grupo III). Para a análise morfométrica foram utilizados os testes não paramétricos de Wilcoxon e de Kruskal-Wallis, para as comparações, respectivamente, no mesmo grupo e entre os grupos. Foi adotado o nível de significância de 5% ( p< 0,05). Quando os espécimes da parede arterial, imediatamente proximal e distal aos stents foram comparados, nenhuma diferença estatisticamente significativa foi encontrada entre as áreas luminal, intimal, média ou índice intimal em cada grupo. Na comparação entre os grupos, as áreas intimal, média e o índice intimal não demonstraram variação estatisticamente significativa. Foram identificadas diferenças entre os grupos quanto às áreas luminais proximais (p = 0,036) e distais (p=0,044). Pelo teste de comparações múltiplas para Kruskal-Wallis (Teste de Dunn) identificou-se diferença significativa entre os grupos I e II. Entretanto, quando estas variáveis foram controladas pelo fator peso (relação área luminal/peso) a diferença não foi mais observada. Concluímos que, após quatro semanas, stents recobertos com PTFE induzem um espessamento intimal justa-stent similar ao observado com stents não recobertos ou com a simples manipulação arterial com uma bainha introdutora. Neste modelo experimental suíno, de curto seguimento, o revestimento com PTFE não foi responsável por adicional espessamento intimal.Intimal thickening and restenosis occurring after angioplasty and/or stent deployment constitutes a frequent determinant of failure of these procedures. The main pathologic finding responsible for restenosis seems to be intimal hyperplasia, since the intravascular device is resistant to geometric arterial wall remodeling. The purpose of this study is to evaluate, by means of digital morphometry, the intimal thickening present in the regions of the arterial wall proximal and distal to the implant of a naked or PTFE covered stainless steel Z stent. Twenty five crossbred pigs, 6 to 10 weeks old, weighing between 14 and 32 kg (average= 20 kg) kg were divided in three groups. Group I included five animals that were submitted to retroperitoneal exposure of the aorta, aortotomy and simple insertion of a 12 F sheath. Group II included those animals in which a naked stent was deployed. Finally, in group III included the use of a PTFE covered stent. After four weeks, all animals were submitted to euthanasia and the aorto-iliac segment was removed. Four animals were excluded from the study due to aortic thrombosis (one from group II and three from group III). Morphometric analysis was performed using the non-parametric Wilcoxon and Kruskal-Wallis tests to compare data within the group, and across groups, respectively. When specimens of the arterial wall immediately proximal and distal to the stents were compared, no statistically significant difference could be established regarding luminal, intimal and media areas or intimal index. It was not possible to find significant differences between the intimal and medial areas or the intimal index. According to the Kruskal-Wallis test, a significant difference between proximal (p=0,036) and distal (p=0,044) luminal areas was observed between groups. The Dunn test identified differences between groups I and II. However, when these variables were corrected regarding the weight factor (luminal area/ weight index) this difference was no longer seen. We conclude that, after four weeks, covered PTFE stents generate an intimal thickening similar to uncovered stents or simple catheter manipulation. In this experimental model, the PTFE material was not responsible for additional intimal thickening during this limited period of time.application/pdfporAorta abdominalProtese vascularStentsPolitetrafluoretilenoEstudo comparativoSuínosAnálise morfométrica da parede arterial após o implante de stent em aorta abdominal de suínos : estudo comparativo entre stents metálicos não recobertos e recobertos com politetrafluoroetilenoMorphometric analysis of the arterial wall after stent deployment in the pig aorta : comparative study between naked and PTFE covered stainless steel stentsinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de MedicinaPrograma de Pós-Graduação em Ciências da Saúde: Cardiologia e Ciências CardiovascularesPorto Alegre, BR-RS2001mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000379120.pdf000379120.pdfTexto completoapplication/pdf1082645http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/2935/1/000379120.pdf190457c767faa3deb956e6d1f29097a8MD51TEXT000379120.pdf.txt000379120.pdf.txtExtracted Texttext/plain124746http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/2935/2/000379120.pdf.txt7a4179cd6be9b035ff402a27dcfb300dMD52THUMBNAIL000379120.pdf.jpg000379120.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1397http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/2935/3/000379120.pdf.jpgb064110e71d22d61c258c2f43e02d276MD5310183/29352018-10-17 08:35:11.237oai:www.lume.ufrgs.br:10183/2935Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532018-10-17T11:35:11Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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