Propagação de Carya illinoinensis (Wangenh) C. Koch
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/197795 |
Resumo: | Carya illinoinensis (Wangenh) C. Koch é uma espécie frutífera caducifólia pertencente à família Juglandaceae, conhecida pelo nome popular de nogueira-pecã. Atualmente, a produção de mudas é realizada por meio do uso de sementes para produção dos porta-enxertos e posteriormente é realizada a enxertia da cultivar desejada. Desta forma, um dos principais problemas da produção em viveiros está atrelado à dificuldade de homogeneização da germinação de sementes e variabilidade dos porta-enxertos. Portanto, objetivou-se neste estudo aferir o efeito da luminosidade e temperatura para teste de germinação de sementes de nogueira-pecã, e a possibilidade da propagação vegetativa pela técnica da estaquia, a partir da influência da época de coleta e doses de ácido indolbutírico (AIB) em estacas coletadas de plantas adultas com 38 anos de idade, assim como substrato e doses de AIB em estacas de plantas juvenis, produzidas em vasos, com oito meses de idade. Para o teste de germinação, as sementes foram incubadas em regimes de ausência de luz, luz contínua e luz alternada de 12 horas, com temperaturas de 20°C, 25°C, 30°C e alternada de 12 horas a 15°C e 12 horas a 25°C. Na propagação por estaquia, os experimentos foram conduzidos em estufa agrícola com nebulização intermitente. Estacas coletadas de plantas adultas foram submetidas a diferentes doses de AIB: 0, 2.000, 4.000, 6.000 e 8.000 mg L-1; e épocas de coleta: primavera, verão, outono e inverno. Para a estaquia de material propagativo oriundo de plantas juvenis, as estacas também foram submetidas às mesmas doses de AIB e três substratos: casca de arroz carbonizada, vermiculita e perlita. Para o teste de germinação a temperatura de 30°C em ausência de luz proporcionou resultados superiores para emissão de radícula, no entanto obtendo a maior quantidade de plântulas anormais (85%). Resultado superior para plântulas normais (62,5%) foi alcançado com a temperatura de 25°C em ausência de luz. Para propagação de nogueira-pecã por estaquia com o uso de material propagativo oriundo de plantas adultas, o melhor resultado foi obtido com estacas coletadas durante o verão, com aumento linear de estacas enraizadas até a dose de 8.000 mg L-1 de AIB (30%). Em relação ao enraizamento de estacas juvenis, resultado superior foi alcançado com a utilização do substrato casca de arroz carbonizada em conjunto com a dose ótima próxima de 4.000 mg L-1 de AIB (91%). Os resultados demonstram a possibilidade de propagação de C. illinoinensis pela técnica da estaquia, sendo uma alternativa de propagação da espécie. |
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Hilgert, Marcio AlbertoLazarotto, MaríliaSouza, Paulo Vitor Dutra de2019-08-09T02:31:11Z2019http://hdl.handle.net/10183/197795001098762Carya illinoinensis (Wangenh) C. Koch é uma espécie frutífera caducifólia pertencente à família Juglandaceae, conhecida pelo nome popular de nogueira-pecã. Atualmente, a produção de mudas é realizada por meio do uso de sementes para produção dos porta-enxertos e posteriormente é realizada a enxertia da cultivar desejada. Desta forma, um dos principais problemas da produção em viveiros está atrelado à dificuldade de homogeneização da germinação de sementes e variabilidade dos porta-enxertos. Portanto, objetivou-se neste estudo aferir o efeito da luminosidade e temperatura para teste de germinação de sementes de nogueira-pecã, e a possibilidade da propagação vegetativa pela técnica da estaquia, a partir da influência da época de coleta e doses de ácido indolbutírico (AIB) em estacas coletadas de plantas adultas com 38 anos de idade, assim como substrato e doses de AIB em estacas de plantas juvenis, produzidas em vasos, com oito meses de idade. Para o teste de germinação, as sementes foram incubadas em regimes de ausência de luz, luz contínua e luz alternada de 12 horas, com temperaturas de 20°C, 25°C, 30°C e alternada de 12 horas a 15°C e 12 horas a 25°C. Na propagação por estaquia, os experimentos foram conduzidos em estufa agrícola com nebulização intermitente. Estacas coletadas de plantas adultas foram submetidas a diferentes doses de AIB: 0, 2.000, 4.000, 6.000 e 8.000 mg L-1; e épocas de coleta: primavera, verão, outono e inverno. Para a estaquia de material propagativo oriundo de plantas juvenis, as estacas também foram submetidas às mesmas doses de AIB e três substratos: casca de arroz carbonizada, vermiculita e perlita. Para o teste de germinação a temperatura de 30°C em ausência de luz proporcionou resultados superiores para emissão de radícula, no entanto obtendo a maior quantidade de plântulas anormais (85%). Resultado superior para plântulas normais (62,5%) foi alcançado com a temperatura de 25°C em ausência de luz. Para propagação de nogueira-pecã por estaquia com o uso de material propagativo oriundo de plantas adultas, o melhor resultado foi obtido com estacas coletadas durante o verão, com aumento linear de estacas enraizadas até a dose de 8.000 mg L-1 de AIB (30%). Em relação ao enraizamento de estacas juvenis, resultado superior foi alcançado com a utilização do substrato casca de arroz carbonizada em conjunto com a dose ótima próxima de 4.000 mg L-1 de AIB (91%). Os resultados demonstram a possibilidade de propagação de C. illinoinensis pela técnica da estaquia, sendo uma alternativa de propagação da espécie.Carya illinoinensis (Wangenh) C. Koch is a deciduous fruitful species belonging to the Juglandaceae family, known by the popular name of pecan nut. Currently, the production of seedlings is executed through the use of seeds for the production of rootstocks and afterwards the grafting of the desired cultivar. In this way, one of the main problems of nursery production is related to the difficulty of homogenizing seed germination and the variability of rootstocks. Therefore, the objective of this study was to evaluate the effect of luminosity and temperature on the germination test of pecan seeds and the possibility of vegetative propagation by cutting technique, by means of the influence of the collection period and doses indolebutyric acid (IBA) on cuttings collected of adult plants at 38 years of age, as well as substrate and doses of IBA in juvenile plants with eight month old, produced in pots. For the germination test, the seeds were incubated at regimes of no light, continuous light and alternating light of 12 hours, with temperatures of 20°C, 25°C, 30°C and alternating 12 hours at 15°C and 12 hours at 25°C. In the propagation by cutting, the experiment was conducted in vegetation house with intermittent nebulization. Cuttings collected from adult plants were submitted to different doses of IBA: 0, 2,000, 4,000, 6,000 and 8,000 mg L-1; and collection times: spring, summer, autumn and winter. For cuttings of propagated material from juvenile plants, the cuttings were also submitted to the same doses of IBA and three substrates: carbonized rice husk, vermiculite and perlite. For the germination test the temperature of 30°C in the absence of light obtained the higher results for emission of radicle, however obtaining the largest amount of abnormal seedlings (85%). The high result for normal seedlings (62.5%) was reached with a temperature of 25°C and no light. For propagation of pecan by cutting with the use of propagating material from adult plants, the best result was obtained with cuttings collected during the summer with linear increase of rooted cuttings up to the dose of 8,000 mg L-1 of IBA (30 %). Regarding rooting of juvenile cuttings, the high result was achieved with the use of the carbonized rice husk substrate in conjunction with the optimum dose of approximately 4,000 mg L-1 of IBA (91%). The results show the possibility of propagation of C. illinoinensis by the cutting technique, being an alternative of propagation of the specie.application/pdfporNoz pecãPropagação vegetativaFisiologia vegetalMudaSementeEnraizamentoRootingPecan nutVegetative propagationVariabilityPropagação de Carya illinoinensis (Wangenh) C. KochPropagation of Carya illinoinensis (Wangenh) C. Koch info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de AgronomiaPrograma de Pós-Graduação em FitotecniaPorto Alegre, BR-RS2019mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001098762.pdf.txt001098762.pdf.txtExtracted Texttext/plain181661http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/197795/2/001098762.pdf.txt9e0480dca42f85fc2b705653423222d6MD52ORIGINAL001098762.pdfTexto completoapplication/pdf2028561http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/197795/1/001098762.pdff80a6b2cbf5b5f0774b5c0f3e3c774ddMD5110183/1977952022-09-17 05:10:16.241531oai:www.lume.ufrgs.br:10183/197795Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532022-09-17T08:10:16Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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