Dormência da nogueira-pecã (Carya illinoinensis (Wangenh) K. Koch) pelo método biológico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Crosa, Claudia Farela Ribeiro
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca
Texto Completo: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/7942
Resumo: O clima corresponde um dos principais fatores que influenciam o desenvolvimento da nogueira-pecã, sendo que o frio durante o período de dormência é um dos motivos limitantes, uma vez que, segundo a literatura, a nogueira-pecã necessita de baixas temperaturas para que possa induzir e superar a dormência e então, iniciar um novo ciclo de crescimento. Os problemas relacionados à falta de frio apresentam-se com diferentes intensidades. Deste modo, o objetivo do estudo foi estimar a necessidade de horas de frio para a indução da brotação de gemas em diferentes cultivares de nogueira-pecã submetidas ao frio natural e avaliar a resposta das cultivares submetidas ao frio artificial, através do método biológico com estacas de nós isolados. Para que os objetivos fossem atendidos foram realizados três trabalhos. O primeiro consistiu em uma revisão bibliográfica que está focada em abordar a dormência na cultura. No segundo estudo, foi realizado um experimento para avaliar a necessidade de frio de sete cultivares (Farley, Success, Barton, Desirable, Jackson, Mohawk e Melhorada) de nogueira-pecã, submetidas ao frio natural, com coletas mensais realizadas de junho a setembro de 2019. No terceiro, foi avaliado a resposta de 12 cultivares (Success, Shoshoni, Farley, Elliott, Mohawk, Jackson, Desirable, Barton, Importada, Shawnee, Choctaw e Melhorada) expostas ao frio artificial, onde foram ofertadas 0, 250, 500, 750 e 1000 horas de frio, nos anos de 2017 e 2018. O requerimento de frio das cultivares de nogueira-pecã levantada nos estudos varia com abordagem e local desenvolvido, não apresentando um padrão consensual e definitivo. Com base nos resultados obtidos, é possível concluir que a que a cultivar Mohawk é mais exigente em frio e a necessidade de frio das demais cultivares é variável entre os anos de avaliação, sendo necessário a condução de mais estudos. Além disso, foi possível concluir que o teste de estacas de nós isolados não seja o método mais adequado para determinar o requerimento de frio da nogueira-pecã.
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spelling 2021-08-13T20:31:06Z2021-08-132021-08-13T20:31:06Z2021-05-04CROSA, Claudia Farela Ribeiro. Dormência da nogueira-pecã [Carya illinoinensis (Wangenh) K. Koch] pelo método biológico. 2021. 90f. Dissertação (Mestrado) - Programa de Pós-graduação em Agronomia: Fruticultura de Clima Temperado. Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2021.http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/7942O clima corresponde um dos principais fatores que influenciam o desenvolvimento da nogueira-pecã, sendo que o frio durante o período de dormência é um dos motivos limitantes, uma vez que, segundo a literatura, a nogueira-pecã necessita de baixas temperaturas para que possa induzir e superar a dormência e então, iniciar um novo ciclo de crescimento. Os problemas relacionados à falta de frio apresentam-se com diferentes intensidades. Deste modo, o objetivo do estudo foi estimar a necessidade de horas de frio para a indução da brotação de gemas em diferentes cultivares de nogueira-pecã submetidas ao frio natural e avaliar a resposta das cultivares submetidas ao frio artificial, através do método biológico com estacas de nós isolados. Para que os objetivos fossem atendidos foram realizados três trabalhos. O primeiro consistiu em uma revisão bibliográfica que está focada em abordar a dormência na cultura. No segundo estudo, foi realizado um experimento para avaliar a necessidade de frio de sete cultivares (Farley, Success, Barton, Desirable, Jackson, Mohawk e Melhorada) de nogueira-pecã, submetidas ao frio natural, com coletas mensais realizadas de junho a setembro de 2019. No terceiro, foi avaliado a resposta de 12 cultivares (Success, Shoshoni, Farley, Elliott, Mohawk, Jackson, Desirable, Barton, Importada, Shawnee, Choctaw e Melhorada) expostas ao frio artificial, onde foram ofertadas 0, 250, 500, 750 e 1000 horas de frio, nos anos de 2017 e 2018. O requerimento de frio das cultivares de nogueira-pecã levantada nos estudos varia com abordagem e local desenvolvido, não apresentando um padrão consensual e definitivo. Com base nos resultados obtidos, é possível concluir que a que a cultivar Mohawk é mais exigente em frio e a necessidade de frio das demais cultivares é variável entre os anos de avaliação, sendo necessário a condução de mais estudos. Além disso, foi possível concluir que o teste de estacas de nós isolados não seja o método mais adequado para determinar o requerimento de frio da nogueira-pecã.The climate is one of the main factors influencing the development of the pecan tree, and the cold during the dormancy period is one of the limiting reasons, since, according to the literature, the pecan tree needs low temperatures to be able to induce and overcome dormancy and then start a new growth cycle. Problems related to lack of cold present themselves with different intensities. Thus, the objective of the study was to estimate the need for cold hours to induce bud sprouting in different pecan cultivars submitted to natural cold and to evaluate the response of cultivars subjected to artificial cold, using the biological method with cuttings of isolated nodes. For the objectives to be met, three studies were carried out. The first consists of a literature review that is focused on addressing dormancy in culture. In the second study, an experiment was carried out to evaluate the cooling requirement of seven pecan cultivars (Farley, Success, Barton, Desirable, Jackson, Mohawk and Melhorada) submitted to natural cold, with monthly collections carried out from June to September 2019. In the third, the response of 12 cultivars (Success, Shoshoni, Farley, Elliott, Mohawk, Jackson, Desirable, Barton, Importada, Shawnee, Choctaw and Melhorada) was evaluated, exposed to artificial cold, where 0, 250, 500, 750 and 1000 hours of cold, in the years 2017 and 2018. The chilling requirement of the pecan cultivars surveyed in the studies varies with the approach and in the developed location, not showing a consensual and definitive pattern. Based on the results obtained, it is possible to conclude that the cultivar Mohawk is more demanding in terms of cold and the need for cold of the other cultivars varies between the years of evaluation, making it necessary to conduct more studies. Furthermore, it was possible to conclude that perhaps the test of isolated knot cuttings is not the most adequate method to determine the chilling requirement of the pecan treeporUniversidade Federal de PelotasPrograma de Pós-Graduação em AgronomiaUFPelBrasilFaculdade de Agronomia Eliseu MacielCNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::AGRONOMIAPecanNós isoladosDormência vegetativaRequerimento de frioPecanIsolated nodesVegetative dormancyCold requirementDormência da nogueira-pecã (Carya illinoinensis (Wangenh) K. Koch) pelo método biológicoDormancy of pecan (Carya illinoinensis (Wangenh) K. Koch)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisHerter, Flávio GilbertoMalgarim, Marcelo BarbosaMartins, Carlos RobertoCrosa, Claudia Farela Ribeiroinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFPel - Guaiacainstname:Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)instacron:UFPELTEXTDissertacao_Claudia_Farela_Ribeiro_Crosa.pdf.txtDissertacao_Claudia_Farela_Ribeiro_Crosa.pdf.txtExtracted texttext/plain166173http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/7942/6/Dissertacao_Claudia_Farela_Ribeiro_Crosa.pdf.txt25c4dd4f989593c0236ac3215be140f2MD56open accessTHUMBNAILDissertacao_Claudia_Farela_Ribeiro_Crosa.pdf.jpgDissertacao_Claudia_Farela_Ribeiro_Crosa.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1244http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/7942/7/Dissertacao_Claudia_Farela_Ribeiro_Crosa.pdf.jpgc0784a88b1cff8b80837d71ffda7f560MD57open accessORIGINALDissertacao_Claudia_Farela_Ribeiro_Crosa.pdfDissertacao_Claudia_Farela_Ribeiro_Crosa.pdfapplication/pdf1098290http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/7942/1/Dissertacao_Claudia_Farela_Ribeiro_Crosa.pdf21638f37a509cc4ad2afb274ba8b3ac3MD51open accessCC-LICENSElicense_urllicense_urltext/plain; charset=utf-849http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/7942/2/license_url4afdbb8c545fd630ea7db775da747b2fMD52open accesslicense_textlicense_texttext/html; charset=utf-80http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/7942/3/license_textd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD53open accesslicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-80http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/7942/4/license_rdfd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD54open accessLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-867http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/7942/5/license.txtfbd6c74465857056e3ca572d7586661bMD55open accessprefix/79422023-07-13 03:05:18.595open accessoai:guaiaca.ufpel.edu.br:prefix/7942VG9kb3Mgb3MgaXRlbnMgZGVzc2EgY29tdW5pZGFkZSBzZWd1ZW0gYSBsaWNlbsOnYSBDcmVhdGl2ZSBDb21tb25zLg==Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ufpel.edu.br/oai/requestrippel@ufpel.edu.br || repositorio@ufpel.edu.br || aline.batista@ufpel.edu.bropendoar:2023-07-13T06:05:18Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca - Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)false
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