Por um modo de existência vira-lata : bricolagens com arquivos de frequentação em uma pesquisa entre docência e arte

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Marques, Mayra Côrrea
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/235604
Resumo: Querido(a) leitor(a), esta dissertação pretende ativar algo que chamo de “arquivos de frequentação” para explorar a seguinte questão: Que pode a operação com arquivos de frequentação em uma pesquisa entre docência e arte? A ideia de “frequentação” é algo que venho mobilizando há algum tempo, tem a ver com uma atitude enquanto aluna, professora e pesquisadora, uma postura inventiva (KASTRUP, 2007), à espreita (DELEUZE; PARNET, 1998) e disponível ao que vier. Os arquivos de frequentação são oriundos de contextos de formação inicial, continuada e do campo profissional. São a trama de fios vitais (INGOLD, 2012) da vida docente que energiza a pesquisa: sensações, restos, rascunhos, memórias, esboços, encontros, imagens, sons, sabores, entre outras coisas que são postas sobre a mesa em tensionamento, diálogo e complementariedade (MOSSI, 2015). A ativação de arquivos é meu artifício para transitar entre docência e arte, numa pesquisa bricoleur que se constitui por experimentações, sobras e achados. Interessa um ‘eu’ menor, uma educação menor (GALLO, 2017) e um modo “vira-lata” (BALDISSEROTO, 2018) de existência. Ao acionar um modo vira-lata de manipular os arquivos de frequentação e transitar pelo campo, pretende-se modular esses materiais em uma produção de sentidos singular e nutrida por experimentações do Comum (MORAES; PARRA, 2020). Tais experimentações, somadas às modulações dos arquivos resultaram em uma série de invencionários, que são produtos e produtores da pesquisa e das suas linhas de continuidade.
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