Alterações na conectividade cerebral em pacientes com doença do refluxo não erosiva

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Tomiozzo Júnior, José Carlos
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/149596
Resumo: Introdução e objetivos: O uso da ressonância magnética funcional (RMf) para avaliação do eixo esôfago-encéfalo em pacientes com doença do refluxo gastroesofágico não erosiva (DREN) vem se tornado frequente na literatura. Estudos convencionais utilizam estímulos repetidos no esôfago como modelo de tarefas para avaliar ativações corticais focais. Nosso objetivo é avaliar as redes neurais relacionadas à sensibilidade esofágica através de um método de conectividade denominado análise de components indepentendes (ICA). Métodos: Dezesseis pacientes com DREN (idade 38,1 ± 8,7 anos; 75% mulheres), treze pacientes com esofagite de refluxo (ER) (idade 37,3 ± 14,5 anos; 14,5% mulheres) e dezessete voluntários sadios (idade 28,8 ± 8,8 anos; 58% mulheres) foram avaliados utilizando ressonância magnética do encéfalo durante a perfusão esofágica com água e solução ácida. As imagens obtidas foram analizadas utilizando a ICA e duplaregressão a fim de identificar mudanças nas redes neurais. Resultados: A rede de modo padrão permaneceu ativa no cíngulo anterior direito nos pacientes com DREN comparados aos demais grupos durante a perfusão esofágica. Houve aumento da conectividade na rede de saliência insular em todos os grupos durante a perfusão ácida em comparação à água, localizados na área de Brodmann 39 e núcleo caudado direitos. Os voluntários sadios exibiram aumento na conectividade no giro temporal médio e giro precentral direitos. Conclusões: Pacientes com DREN exibiram alterações na conectividade cerebral. Nossos resultados demonstram evidência de um aumento na percepção esofágica nos pacientes com DREN e diferentes padrões de ativação cortical em pacientes com ER e voluntários sadios.
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