Doenças do sistema nervoso central de suínos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Hammerschmitt, Marcia Elisa
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/225690
Resumo: Doenças do sistema nervoso são frequentemente observadas na clínica de suínos e podem ser de origem infecciosa, não infecciosa ou multifatorial. As doenças infecciosas são a principal causa de morte em suínos e envolvem bactérias como Escherichia coli, Streptococcus suis (S. suis), Glaesserella (Haemophilus) parasuis e Salmonella choleraesuis. S. suis é um agente zoonótico, responsável por inflamação das meninges, válvulas cardíacas, pulmões e articulações de suínos e humanos. Nas lesões de suínos, o sorotipo 2 é o mais frequentemente isolado. Agentes virais como circovírus suíno apresentam elevado impacto na suinocultura e ocorre de forma endêmica nos rebanhos brasileiros. Foram realizados três estudos. No primeiro foi determinada, através de um estudo retrospectivo, a frequência, distribuição sazonal e anual das doenças que acometem o sistema nervoso central (SNC) de suínos no Sul do Brasil. Foram analisados 231 casos de suínos com lesão microscópica no SNC, distribuídos nas fases de maternidade, creche, crescimento, terminação e adultos. As doenças de origem infecciosa foram responsáveis por 87,01% das lesões no sistema nervoso de suínos. Leitões na fase de creche foram a categoria mais afetada (58,01%). A meningite bacteriana teve o maior número de observações no estudo, com tendência de ocorrência nos meses de outono/inverno e com caráter endêmico. Não foi observada associação sazonal ao número de diagnósticos nos casos de circovírus suíno, intoxicação por sal e abscessos encefálicos. Os casos de encefalomielite não supurativa e intoxicação por selênio tiveram maior número de observações no inverno e verão, respectivamente. No segundo estudo foram investigados agentes virais envolvidos em um surto de doença neurológica, na qual observou-se incoordenação motora, paresia e paralisia dos membros pélvicos. Nesse surto, ocorrido em uma granja no Sul do Brasil, 10 leitões com idade de 40 a 65 dias, foram submetidos ao exame post mortem. As lesões macroscópicas eram restritas a medula espinhal e caracterizadas por aumento de volume de raízes nervosas e gânglios, principalmente em região cervical e sacral. Microscopicamente as lesões eram caracterizadas por encefalomielite e ganglioneurite não supurativas. Amostras refrigeradas de SNC, líquido cefalorraquidiano e fezes foram analisadas molecularmente. A reação de polimerase em cadeia (PCR) de 10 amostras de SNC foram positivas para Teschovirus A, oito foram positivas para Sapelovirus A e sete para Enterovirus G. Mammastrovirus foi identificado em pool de fezes de leitões sadios. O terceiro manuscrito teve como objetivo descrever os aspectos clínicos, patológicos e moleculares de um surto de infecção por S. suis com elevada mortalidade. Os sinais clínicos iniciavam em torno de 10 dias pós-desmame e eram caracterizados por apatia, aumento de volume articular e relutância ao movimento. Em 24 horas, os sinais clínicos evoluíam para decúbito lateral, opistótono, nistagmo e movimentos de pedalagem. Macroscopicamente observava-se hiperemia dos vasos da leptomeninge e deposição de fibrina sobre a leptomeninge. Havia ainda espessamento de plexo coroide associado a dilatação de ventrículos laterais. Microscopicamente foi observada inflamação fibrinossupurativa em leptomeninges do cérebro e medula espinhal. Esse mesmo infiltrado era observado no plexo coroide, epêndima, raízes nervosas e no canal central da medula espinhal. A PCR identificou S. suis sorotipo 9 neste surto.
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No primeiro foi determinada, através de um estudo retrospectivo, a frequência, distribuição sazonal e anual das doenças que acometem o sistema nervoso central (SNC) de suínos no Sul do Brasil. Foram analisados 231 casos de suínos com lesão microscópica no SNC, distribuídos nas fases de maternidade, creche, crescimento, terminação e adultos. As doenças de origem infecciosa foram responsáveis por 87,01% das lesões no sistema nervoso de suínos. Leitões na fase de creche foram a categoria mais afetada (58,01%). A meningite bacteriana teve o maior número de observações no estudo, com tendência de ocorrência nos meses de outono/inverno e com caráter endêmico. Não foi observada associação sazonal ao número de diagnósticos nos casos de circovírus suíno, intoxicação por sal e abscessos encefálicos. Os casos de encefalomielite não supurativa e intoxicação por selênio tiveram maior número de observações no inverno e verão, respectivamente. No segundo estudo foram investigados agentes virais envolvidos em um surto de doença neurológica, na qual observou-se incoordenação motora, paresia e paralisia dos membros pélvicos. Nesse surto, ocorrido em uma granja no Sul do Brasil, 10 leitões com idade de 40 a 65 dias, foram submetidos ao exame post mortem. As lesões macroscópicas eram restritas a medula espinhal e caracterizadas por aumento de volume de raízes nervosas e gânglios, principalmente em região cervical e sacral. Microscopicamente as lesões eram caracterizadas por encefalomielite e ganglioneurite não supurativas. Amostras refrigeradas de SNC, líquido cefalorraquidiano e fezes foram analisadas molecularmente. A reação de polimerase em cadeia (PCR) de 10 amostras de SNC foram positivas para Teschovirus A, oito foram positivas para Sapelovirus A e sete para Enterovirus G. Mammastrovirus foi identificado em pool de fezes de leitões sadios. O terceiro manuscrito teve como objetivo descrever os aspectos clínicos, patológicos e moleculares de um surto de infecção por S. suis com elevada mortalidade. Os sinais clínicos iniciavam em torno de 10 dias pós-desmame e eram caracterizados por apatia, aumento de volume articular e relutância ao movimento. Em 24 horas, os sinais clínicos evoluíam para decúbito lateral, opistótono, nistagmo e movimentos de pedalagem. Macroscopicamente observava-se hiperemia dos vasos da leptomeninge e deposição de fibrina sobre a leptomeninge. Havia ainda espessamento de plexo coroide associado a dilatação de ventrículos laterais. Microscopicamente foi observada inflamação fibrinossupurativa em leptomeninges do cérebro e medula espinhal. Esse mesmo infiltrado era observado no plexo coroide, epêndima, raízes nervosas e no canal central da medula espinhal. A PCR identificou S. suis sorotipo 9 neste surto.Nervous system diseases are frequently seen in the swine clinic and can be of infectious, non-infectious or multifactorial origin. Infectious diseases are the leading cause of death in pigs and involve bacteria such as Escherichia coli, Streptococcus suis (S. suis), Glaesserella (Haemophilus) parasuis and Salmonella choleraesuis. S. suis is a zoonotic agent, responsible for inflammation of the meninges, heart valves, lungs and joints of pigs and humans. In pig lesions, serotype 2 is the most frequently isolated. Viral agents such as porcine circovirus have a high impact on pig production and occur endemically in Brazilian herds. Three studies were carried out. In the first, it was determined, through a retrospective study, the frequency, seasonal and annual distribution of diseases that affect the central nervous system (CNS) of swine in southern Brazil. Two hundred thirty-one cases of pigs with lesions in the CNS were analyzed, distributed in the phases of suckling piglets, nursery, growing, finishing, and adults Infectious diseases were responsible for 87.01% of swine nervous system lesions. Piglets in the nursery phase were the most affected category (58.01%). Bacterial meningitis had the highest number of observations in the study, with a tendency to occur in the autumn/winter months and endemic character. There was no seasonal association with the number of diagnoses in cases of porcine circovirus, salt poisoning and brain abscesses. The cases of non-suppurative encephalomyelitis and selenium intoxication had the highest number of observations in winter and summer, respectively. In the second study, viral agents involved in an outbreak of neurological disease were investigated, which motor incoordination, paresis and paralysis of the posterior limbs were observed. In this outbreak, which occurred on a farm in southern Brazil, 10 piglets aged 40 to 65 days were submitted to post-mortem examination. Macroscopic lesions were restricted to the spinal cord and characterized by an increase in the volume of nerve roots and ganglia, mainly in the cervical and sacral regions. Microscopically, the lesions were characterized by encephalomyelitis and non-suppurative ganglioneuritis. Refrigerated samples of CNS, cerebrospinal fluid and feces were analyzed molecularly. The plymerase chain reaction (PCR) of 10 CNS samples were positive for Teschovirus A, eight were positive for Sapelovirus A and seven for Enterovirus G. Mammastrovirus was identified in a fecal pool of healthy piglets. The third manuscript aimed to describe the clinical, pathological and molecular aspects of an outbreak of S. suis infection with high mortality. The clinical signs started about 10 days after weaning and was characterized by acute nervous and locomotor disorders. Macroscopically, there was an increase in joint volume, hyperemia of the vessels of the leptomeninges and deposition of fibrin. There was also choroidal plexus thickening associated with dilation of lateral ventricles. Microscopically, fibrinosuppurative inflammation was observed in leptomeninges of brain and spinal cord. This same infiltrate was observed in choroid plexus, ependyma, nerve roots and in central canal of the spinal cord. 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