Petrografia, geoquímica e geocronologia do Monzogranito Grupelli, sudeste do Batólito Pelotas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Völz, Wesllen Moraes
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/250028
Resumo: O Granito Grupelli está localizado no distrito rural de Quilombo, Pelotas, RS, inserido no Batólito Pelotas, Cinturão Dom Feliciano. O granito estudado aflora numa área de ~2,5 km2, representando uma série de pequenos corpos maciços, isótropos e intrusivos nos granitos do Complexo Pinheiro Machado, dominante na região. O Granito Grupelli é utilizado como rocha ornamental devido sua cor branca a cinza clara, de forma geral homogênea, indeformado. O granito estudado apresenta granulometria grossa a média, com exceção de veios aplíticos, de textura porfirítica e hipidiomórfica, de composição modal monzogranítica. A caracterização geoquímica com alto teor de SiO2 (71-75 %) e K2O (5,08–5,65 %), baixos teores de FeOt (1,71- 1,93 %), MgO e TiO2 (< 0,2 %), todos determinados em porcentagem em peso, indicam um granito fortemente evoluído, de caráter cálcio alcalino rico em K e fracamente peraluminoso. Seu magmatismo é do tipo I, relacionado a ambiente tectônico pós orogênico. Apesar de paralelo padrão de elementos terras raras (ETRs) ao magmatismo da Suíte Dom Feliciano (DFS) e Suíte Cerro Grande (CGS), apresenta inferior concentração de elementos terras raras pesadas e incipiente anomalia negativa de európio, indicando características geoquímicas que o distingue dos demais pulsos magmáticos do Batólito Pelotas. A rocha foi datada por método UPb SHRIMP em zircão, resultando numa idade de cristalização de 578 ± 3,9 Ma, Estes dados correlacionam o Granito Grupelli a evento magmático pós colisional, estágios finais do magmatismo félsico no Batólito Pelotas.
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