Mulheres no cooperativismo do Litoral Norte Gaúcho : reflexões sobre o desenvolvimento
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/249193 |
Resumo: | Essa pesquisa teve como objetivo analisar em que medida a ação cooperativa contribui para uma vida livre de privações e que proporcione satisfação às mulheres associadas a COOMAFIT, COOPVIVA e COOPERLÍQUIDOS. Para alcançá-lo, elaborou-se o perfil socioeconômico das cooperadas, apresentou-se os avanços e obstáculos vivenciados pelas associadas ao participar da cooperativa, além das suas percepções a respeito das oportunidades sociais e das facilidades econômicas no contexto das cooperativas. As hipóteses eram de que, na cooperativa, as associadas encontrariam espaço para realizar a sua atividade econômica de forma justa, ampliar as suas liberdades, reduzir as privações e alcançar satisfação pessoal. E de que, além dos aspectos social e econômico, o movimento cooperativista também impactaria na consolidação da segurança protetora, nas garantias de transparência e nas liberdades políticas das associadas. Metodologicamente, foram disponibilizados questionários no formulário Google Forms e também na versão impressa para as associadas das cooperativas escolhidas, retornando 18 questionários. Foram entrevistadas as três presidentas das cooperativas e cinco mulheres atuantes no cenário cooperativo, sendo elas docentes, pesquisadoras, cooperadas e servidora/colaboradora em instituições vinculadas ao cooperativismo. A pesquisa utilizou uma abordagem mista, porém, com predominância qualitativa e, em relação aos objetivos, essa é uma pesquisa exploratória, pois realizou um levantamento bibliográfico. A pesquisa apresenta um estudo teórico relativo às temáticas do feminismo, do cooperativismo, do desenvolvimento e do desenvolvimento regional acrescidas de consulta às bases de dados e questionários aplicados. A análise realizada baseou-se na teoria do desenvolvimento como liberdade de Amartya Sen (2010), porém, as autoras feministas contribuíram substancialmente com a pesquisa, entre elas Tiburi (2018), Anderson (1992), Moser (1989) e Fraser (2009; 2012). Os resultados foram analisados e indicaram que as mulheres gozam de oportunidades sociais e facilidades econômicas em virtude da sua atuação nas cooperativas, elas avançaram na redução de privações e em atender suas necessidades. Porém, elas ainda enfrentam obstáculos decorrentes da divisão sexual do trabalho que designa o cuidado de crianças e/ou idosos e as atividades domésticas como responsabilidade exclusiva das mulheres, além das suas atividades produtivas. Nas cooperativas, a ajuda mútua e o aspecto coletivo têm proporcionado o desenvolvimento e a participação das mulheres, principalmente através das atividades de formação. E, apesar de o litoral norte gaúcho destacar-se pela presença das mulheres entre as presidentas de cooperativas, ainda existe espaço para ser conquistado e ocupados por elas e por todas as associadas. |
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Silva, Daniela Fonseca daRambo, Anelise GracieleKalsing, Rejane Margarete Schaefer2022-09-24T04:59:00Z2022http://hdl.handle.net/10183/249193001140824Essa pesquisa teve como objetivo analisar em que medida a ação cooperativa contribui para uma vida livre de privações e que proporcione satisfação às mulheres associadas a COOMAFIT, COOPVIVA e COOPERLÍQUIDOS. Para alcançá-lo, elaborou-se o perfil socioeconômico das cooperadas, apresentou-se os avanços e obstáculos vivenciados pelas associadas ao participar da cooperativa, além das suas percepções a respeito das oportunidades sociais e das facilidades econômicas no contexto das cooperativas. As hipóteses eram de que, na cooperativa, as associadas encontrariam espaço para realizar a sua atividade econômica de forma justa, ampliar as suas liberdades, reduzir as privações e alcançar satisfação pessoal. E de que, além dos aspectos social e econômico, o movimento cooperativista também impactaria na consolidação da segurança protetora, nas garantias de transparência e nas liberdades políticas das associadas. Metodologicamente, foram disponibilizados questionários no formulário Google Forms e também na versão impressa para as associadas das cooperativas escolhidas, retornando 18 questionários. Foram entrevistadas as três presidentas das cooperativas e cinco mulheres atuantes no cenário cooperativo, sendo elas docentes, pesquisadoras, cooperadas e servidora/colaboradora em instituições vinculadas ao cooperativismo. A pesquisa utilizou uma abordagem mista, porém, com predominância qualitativa e, em relação aos objetivos, essa é uma pesquisa exploratória, pois realizou um levantamento bibliográfico. A pesquisa apresenta um estudo teórico relativo às temáticas do feminismo, do cooperativismo, do desenvolvimento e do desenvolvimento regional acrescidas de consulta às bases de dados e questionários aplicados. A análise realizada baseou-se na teoria do desenvolvimento como liberdade de Amartya Sen (2010), porém, as autoras feministas contribuíram substancialmente com a pesquisa, entre elas Tiburi (2018), Anderson (1992), Moser (1989) e Fraser (2009; 2012). Os resultados foram analisados e indicaram que as mulheres gozam de oportunidades sociais e facilidades econômicas em virtude da sua atuação nas cooperativas, elas avançaram na redução de privações e em atender suas necessidades. Porém, elas ainda enfrentam obstáculos decorrentes da divisão sexual do trabalho que designa o cuidado de crianças e/ou idosos e as atividades domésticas como responsabilidade exclusiva das mulheres, além das suas atividades produtivas. Nas cooperativas, a ajuda mútua e o aspecto coletivo têm proporcionado o desenvolvimento e a participação das mulheres, principalmente através das atividades de formação. E, apesar de o litoral norte gaúcho destacar-se pela presença das mulheres entre as presidentas de cooperativas, ainda existe espaço para ser conquistado e ocupados por elas e por todas as associadas.This search had as objective to analyse in which extent the cooperative action contributes for a life free of privations and that provides satisfaction to associated women of COOMAFITT, COOPVIVA and COOPERLÍQUIDOS. To achieved that, it was elaborated the socioeconomic profile of cooperated women, it was presented the achievements and barriers lived for them in cooperative participation, beyond their perception about social opportunities and economics facilities in the context of cooperative. The hypotheses were that, in the cooperative, the associated finds space to execute their economic activity in a fair manner, to expand their freedom, to reduce the privations and achieve personal satisfaction. And, that beyond the social and economic aspects, the cooperative movement also impacts in the consolidation of protective security, in the guarantees of transparency and in politics liberty of associated. Methodologically, the questionnaires were made available in Google Forms and also in press version for the associates of chosen cooperatives, 18 forms returned. Three presidents of cooperatives were interviewed and five active women in cooperative scenario, been teachers, researches, associate and worker/collaborative in institutions linked to cooperativism. The search used a blended approach, but, with the prevalence of qualitative approach and, in relation to the objectives, this is an exploratory search, because a bibliographic survey was made. The search conducted a theoretical study related to the themes of feminism, of cooperativism, of development and of regional development added consultation of databases and questionnaires applied. The analysis is based in theory of development as freedom by Amartya Sen (2010), however, the feminist authors contributed substantially with the search, among them Tiburi (2018), Anderson (1992), Moser (1989) and Fraser (2009; 2012). The results were analysed and indicated that women enjoy of social opportunities and economic facilities as a result of their action in cooperatives, they advanced in reduction of privations and in meeting of needs. But they still faced recurrent barriers of sexual division of labour that designate the care of children and/or elders and the domestic activities as exclusive responsibility of women, beyond their productive activities. In cooperatives, the mutual help and the collective aspect have provided the development and the participation of women, mainly through the formation activities. And, although the gaúcho north coast had the presence of women among the presidents of cooperatives, it still exists space to be conquer and occupy for them and for all the women associates.application/pdfporMulheresCooperativismoDesenvolvimento regionalLitoral Norte, Região (RS)WomenDevelopmentCooperativesMulheres no cooperativismo do Litoral Norte Gaúcho : reflexões sobre o desenvolvimentoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulCampus Litoral NortePrograma de Pós-Graduação em Dinâmicas Regionais e DesenvolvimentoTramandaí, BR-RS2022mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001140824.pdf.txt001140824.pdf.txtExtracted Texttext/plain377685http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/249193/2/001140824.pdf.txtd8dcf54f3b59b0e2cac025a395a651b2MD52ORIGINAL001140824.pdfTexto completoapplication/pdf1786227http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/249193/1/001140824.pdf83e005c7e99c56d248bbadfe5bcf8744MD5110183/2491932022-09-25 04:56:37.893116oai:www.lume.ufrgs.br:10183/249193Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532022-09-25T07:56:37Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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