Impacto da intervenção educativa de enfermagem e da monitorização por telefone em pacientes com insuficiência cardíaca : ensaio clínico randomizado
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2007 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/17365 |
Resumo: | Introdução: Diferentes abordagens de enfermagem para educação no acompanhamento de pacientes com insuficiência cardíaca (IC) conduzidas em diversos cenários como ambiente hospitalar, ambulatorial, domiciliar e contato telefônico têm demonstrado benefícios da redução da morbimortalidade. No entanto, a combinação de um processo educativo intra-hospitalar com segmento telefônico após a alta permanece pouco explorado. Objetivo: Comparar o efeito da intervenção educativa de enfermagem durante a internação hospitalar associado a seguimento telefônico após alta com o efeito dessa intervenção sem a monitorização por telefone, quanto ao conhecimento da doença, autocuidado e qualidade de vida em pacientes com IC. Também buscamos determinar efeitos destas estratégias sobre o número de visitas à emergência, re-internações e óbitos num seguimento de três meses. Métodos: Ensaio clínico randomizado comparando a intervenção educativa de enfermagem realizada durante a internação hospitalar e a monitorização por telefone após a alta (grupo intervenção), com essa intervenção sem a monitorização por telefone (grupo controle). Foram incluídos pacientes com idade ≥ 18 anos, IC de qualquer etiologia e fração de ejeção do ventrículo esquerdo ≤ 45% e que possuíam telefone para contato pós-alta. Excluímos pacientes com IC após infarto agudo do miocárdio nos últimos três meses, submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio no último mês, IC secundária a sepse e pacientes com seqüelas neurológicas cognitivas. O conhecimento da IC foi avaliado por meio de um questionário padronizado com informações sobre a IC e autocuidado, e a qualidade de vida foi avaliada pelo questionário de Minnesota. Ambos foram aplicados na internação hospitalar e três meses após a alta. Resultados: Dados de 111 pacientes foram coletados no período de Janeiro de 2005 a Julho de 2006. Desses, 48 pacientes foram alocados no grupo intervenção e 63 no grupo controle. A idade média em ambos os grupos foi semelhante, 63 ± 13 anos, assim como o predomínio de brancos do sexo masculino. A fração de ejeção do ventrículo esquerdo foi semelhante em ambos os grupos, intervenção e grupo controle, (29 ± 8% versus 29 ± 9%, respectivamente) assim como as etiologias. O escore em pontos do conhecimento da IC e autocuidado no período basal foi de 4,6 ± 1,9 para o grupo intervenção e de 4,5 ± 1,9 para o grupo controle. Após três meses, ambos os grupos melhoraram significativamente o escore de conhecimento da IC (P<0,001), comparativamente ao período basal, embora sem diferença estatística entre os mesmos. Após três meses do estudo, o escore de qualidade de vida melhorou significativamente (P<0,001) em ambos os grupos, embora os resultados não tenham sido diferentes entre estes (P=0,9). Não houve diferença entre os grupos no número de visitas à emergência, re-internações e óbitos no seguimento de três meses. Conclusão: Nossos resultados demonstraram que a intervenção educativa de enfermagem realizada durante a internação hospitalar trouxe melhora do conhecimento da IC, do autocuidado e da qualidade de vida para todos os pacientes, independente do contato telefônico após a alta. Estratégias de educação e planejamento precoce de alta devem ser iniciadas durante a internação hospitalar. |
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Domingues, Fernanda BandeiraSilva, Eneida Rejane Rabelo daClausell, Nadine Oliveira2009-09-29T04:17:41Z2007http://hdl.handle.net/10183/17365000715365Introdução: Diferentes abordagens de enfermagem para educação no acompanhamento de pacientes com insuficiência cardíaca (IC) conduzidas em diversos cenários como ambiente hospitalar, ambulatorial, domiciliar e contato telefônico têm demonstrado benefícios da redução da morbimortalidade. No entanto, a combinação de um processo educativo intra-hospitalar com segmento telefônico após a alta permanece pouco explorado. Objetivo: Comparar o efeito da intervenção educativa de enfermagem durante a internação hospitalar associado a seguimento telefônico após alta com o efeito dessa intervenção sem a monitorização por telefone, quanto ao conhecimento da doença, autocuidado e qualidade de vida em pacientes com IC. Também buscamos determinar efeitos destas estratégias sobre o número de visitas à emergência, re-internações e óbitos num seguimento de três meses. Métodos: Ensaio clínico randomizado comparando a intervenção educativa de enfermagem realizada durante a internação hospitalar e a monitorização por telefone após a alta (grupo intervenção), com essa intervenção sem a monitorização por telefone (grupo controle). Foram incluídos pacientes com idade ≥ 18 anos, IC de qualquer etiologia e fração de ejeção do ventrículo esquerdo ≤ 45% e que possuíam telefone para contato pós-alta. Excluímos pacientes com IC após infarto agudo do miocárdio nos últimos três meses, submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio no último mês, IC secundária a sepse e pacientes com seqüelas neurológicas cognitivas. O conhecimento da IC foi avaliado por meio de um questionário padronizado com informações sobre a IC e autocuidado, e a qualidade de vida foi avaliada pelo questionário de Minnesota. Ambos foram aplicados na internação hospitalar e três meses após a alta. Resultados: Dados de 111 pacientes foram coletados no período de Janeiro de 2005 a Julho de 2006. Desses, 48 pacientes foram alocados no grupo intervenção e 63 no grupo controle. A idade média em ambos os grupos foi semelhante, 63 ± 13 anos, assim como o predomínio de brancos do sexo masculino. A fração de ejeção do ventrículo esquerdo foi semelhante em ambos os grupos, intervenção e grupo controle, (29 ± 8% versus 29 ± 9%, respectivamente) assim como as etiologias. O escore em pontos do conhecimento da IC e autocuidado no período basal foi de 4,6 ± 1,9 para o grupo intervenção e de 4,5 ± 1,9 para o grupo controle. Após três meses, ambos os grupos melhoraram significativamente o escore de conhecimento da IC (P<0,001), comparativamente ao período basal, embora sem diferença estatística entre os mesmos. Após três meses do estudo, o escore de qualidade de vida melhorou significativamente (P<0,001) em ambos os grupos, embora os resultados não tenham sido diferentes entre estes (P=0,9). Não houve diferença entre os grupos no número de visitas à emergência, re-internações e óbitos no seguimento de três meses. Conclusão: Nossos resultados demonstraram que a intervenção educativa de enfermagem realizada durante a internação hospitalar trouxe melhora do conhecimento da IC, do autocuidado e da qualidade de vida para todos os pacientes, independente do contato telefônico após a alta. Estratégias de educação e planejamento precoce de alta devem ser iniciadas durante a internação hospitalar.application/pdfporInsuficiência cardíacaEducação em saúdeImpacto da intervenção educativa de enfermagem e da monitorização por telefone em pacientes com insuficiência cardíaca : ensaio clínico randomizadoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de MedicinaPrograma de Pós-Graduação em Ciências da Saúde: Cardiologia e Ciências CardiovascularesPorto Alegre, BR-RS2007mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000715365.pdf000715365.pdfTexto completoapplication/pdf398471http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/17365/1/000715365.pdf523144c1b33a0c3f93f813c78a9d7d91MD51TEXT000715365.pdf.txt000715365.pdf.txtExtracted Texttext/plain158533http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/17365/2/000715365.pdf.txt0dd0177080abef3fcc086d9a52443660MD52THUMBNAIL000715365.pdf.jpg000715365.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1297http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/17365/3/000715365.pdf.jpg7d10dddd25281af59e2e6f1a4f60f85fMD5310183/173652023-11-03 03:25:38.443465oai:www.lume.ufrgs.br:10183/17365Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532023-11-03T06:25:38Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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