Efeitos de diferentes programas de treinamento de força no meio aquático com diferentes volumes nas adaptações neuromusculares de mulheres jovens
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/71813 |
Resumo: | Diversos estudos têm relatado incrementos na força muscular a partir de treinamentos com diferentes metodologias no meio aquático. No entanto, não foram encontradas abordagens sobre a utilização de séries únicas e múltiplas no treinamento de força no meio aquático. O objetivo do presente estudo foi comparar os incrementos na força muscular dinâmica máxima, na força de resistência e na força de potência em mulheres jovens e sedentárias, submetidas ao treinamento de força no meio aquático, com diferentes volumes de treinamento. Sessenta e seis mulheres jovens e saudáveis (24,72±4,33 anos) foram aleatoriamente divididas em dois grupos: Série Simples (1S) e Séries Múltiplas (3S), durante a primeira etapa do treinamento, composta por 10 semanas. Após este período, sessenta mulheres continuaram o treinamento por mais um período de dez semanas e foram aleatoriamente sub-divididas em quatro grupos de estudo: simples/simples (SS), simples/múltipla (SM), múltipla/simples (MS) e múltipla/múltipla (MM). Todos os grupos realizaram duas sessões semanais durante as 20 semanas, sendo que os exercícios foram executados em máxima velocidade por trinta segundos e foram realizados em forma de circuito, com intervalo de dois a três minutos entre cada grupo muscular. Foram realizadas avaliações nas etapas pré-treinamento, após 10 semanas e após 20 semanas de treinamento. Foram realizadas avaliações de uma repetição máxima (1RM) e de Repetições Máximas com 60% de 1RM nos exercícios supino, rosca bíceps, flexão de joelhos e extensão de joelhos. Além destas, foram realizadas avaliações de força potente por meio dos saltos Squat Jump e Countermovement Jump. Os resultados foram analizados utilizando ANOVA para medidas repetidas com fator grupo ( =0,05). Ao longo das primeiras dez semanas de treinamento, ambos os grupos (1S e 3S) apresentaram incrementos na força muscular dinâmica máxima, na força resistente e na força potente sem diferença entre os grupos (p>0,05). Nesta etapa os incrementos percentuais na força máxima para o grupo 1S foram de 9,72±9,54% a 18,82±11,17%; no grupo 3S foram de 10,49±9,99% a 18,48±11,07%. Na força resistente os incrementos no grupo 1S foram de 19,45±15,24% a 38,01±26,50%; no grupo 3S foram de 13,04±11,25% a 51,01±36,07%. Na força potente os incrementos no grupo 1S foram de 10,90±13,68% (SJ) e 9,09±8,01% (CMJ); no grupo 3S foram de 8,25±11,67% (SJ) e 6,78±6,83% (CMJ). Após vinte semanas de treinamento, todos os grupos de estudo demonstraram incremento na força muscular dinâmica máxima, na força resistente e na força potente, sem diferença significativa entre os grupos, ou seja, mesmo com a manutenção, o aumento ou a diminuição do número de séries, observou-se o mesmo comportamento da força muscular. Na força máxima os incrementos para o grupo SS foi de 16,53±9,81% a 30,93±11,65%; no grupo SM foi de 15,41±12,77% a 28,87±15,11%; no grupo MS foi de 17,12±13,02% a 28,04±12,95%; no grupo MM foi de 20,98±13,60% a 26,53±13,17%. Na força resistente, os incrementos para o grupo SS foram de 18,32±25,57% a 46,65±49,04%; no grupo SM foram de 13,99±14,50% a 42,50±20,49%; no grupo MS foram de 13,26±23,03 a 48,24±46,50%; no grupo MM foram de 14,14±28,54% a 59,62±43,59%. Na força potente, os incrementos no grupo SS foram de 12,60±12,13% (SJ) e 11,28±10,62% (CMJ); no grupo SM foram de 21,17±17,83% (SJ) e 4,75±7,25% (CMJ); no grupo MS foram de 12,43±13,67% (SJ) e de 5,74±6,63% (CMJ); no grupo MM foram de 18,67±26,18% (SJ) e de 8,83±4,71% (CMJ). Ao final do estudo, pode-se concluir que mulheres jovens e sedentárias apresentaram melhora na força muscular dinâmica máxima, na força de resistência e na força de potência após 20 semanas de treinamento, independente do volume de treinamento realizado. |
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Schoenell, Maira Cristina WolfKruel, Luiz Fernando Martins2013-05-22T01:47:48Z2012http://hdl.handle.net/10183/71813000880383Diversos estudos têm relatado incrementos na força muscular a partir de treinamentos com diferentes metodologias no meio aquático. No entanto, não foram encontradas abordagens sobre a utilização de séries únicas e múltiplas no treinamento de força no meio aquático. O objetivo do presente estudo foi comparar os incrementos na força muscular dinâmica máxima, na força de resistência e na força de potência em mulheres jovens e sedentárias, submetidas ao treinamento de força no meio aquático, com diferentes volumes de treinamento. Sessenta e seis mulheres jovens e saudáveis (24,72±4,33 anos) foram aleatoriamente divididas em dois grupos: Série Simples (1S) e Séries Múltiplas (3S), durante a primeira etapa do treinamento, composta por 10 semanas. Após este período, sessenta mulheres continuaram o treinamento por mais um período de dez semanas e foram aleatoriamente sub-divididas em quatro grupos de estudo: simples/simples (SS), simples/múltipla (SM), múltipla/simples (MS) e múltipla/múltipla (MM). Todos os grupos realizaram duas sessões semanais durante as 20 semanas, sendo que os exercícios foram executados em máxima velocidade por trinta segundos e foram realizados em forma de circuito, com intervalo de dois a três minutos entre cada grupo muscular. Foram realizadas avaliações nas etapas pré-treinamento, após 10 semanas e após 20 semanas de treinamento. Foram realizadas avaliações de uma repetição máxima (1RM) e de Repetições Máximas com 60% de 1RM nos exercícios supino, rosca bíceps, flexão de joelhos e extensão de joelhos. Além destas, foram realizadas avaliações de força potente por meio dos saltos Squat Jump e Countermovement Jump. Os resultados foram analizados utilizando ANOVA para medidas repetidas com fator grupo ( =0,05). Ao longo das primeiras dez semanas de treinamento, ambos os grupos (1S e 3S) apresentaram incrementos na força muscular dinâmica máxima, na força resistente e na força potente sem diferença entre os grupos (p>0,05). Nesta etapa os incrementos percentuais na força máxima para o grupo 1S foram de 9,72±9,54% a 18,82±11,17%; no grupo 3S foram de 10,49±9,99% a 18,48±11,07%. Na força resistente os incrementos no grupo 1S foram de 19,45±15,24% a 38,01±26,50%; no grupo 3S foram de 13,04±11,25% a 51,01±36,07%. Na força potente os incrementos no grupo 1S foram de 10,90±13,68% (SJ) e 9,09±8,01% (CMJ); no grupo 3S foram de 8,25±11,67% (SJ) e 6,78±6,83% (CMJ). Após vinte semanas de treinamento, todos os grupos de estudo demonstraram incremento na força muscular dinâmica máxima, na força resistente e na força potente, sem diferença significativa entre os grupos, ou seja, mesmo com a manutenção, o aumento ou a diminuição do número de séries, observou-se o mesmo comportamento da força muscular. Na força máxima os incrementos para o grupo SS foi de 16,53±9,81% a 30,93±11,65%; no grupo SM foi de 15,41±12,77% a 28,87±15,11%; no grupo MS foi de 17,12±13,02% a 28,04±12,95%; no grupo MM foi de 20,98±13,60% a 26,53±13,17%. Na força resistente, os incrementos para o grupo SS foram de 18,32±25,57% a 46,65±49,04%; no grupo SM foram de 13,99±14,50% a 42,50±20,49%; no grupo MS foram de 13,26±23,03 a 48,24±46,50%; no grupo MM foram de 14,14±28,54% a 59,62±43,59%. Na força potente, os incrementos no grupo SS foram de 12,60±12,13% (SJ) e 11,28±10,62% (CMJ); no grupo SM foram de 21,17±17,83% (SJ) e 4,75±7,25% (CMJ); no grupo MS foram de 12,43±13,67% (SJ) e de 5,74±6,63% (CMJ); no grupo MM foram de 18,67±26,18% (SJ) e de 8,83±4,71% (CMJ). Ao final do estudo, pode-se concluir que mulheres jovens e sedentárias apresentaram melhora na força muscular dinâmica máxima, na força de resistência e na força de potência após 20 semanas de treinamento, independente do volume de treinamento realizado.Several studies have shown significant increase in the muscle strength induced by different exercise trainings protocols in aquatic environment. However, no studies were found investigating the adaptations of single and multiple sets during the resistance training in aquatic environment. Thus, the aim of the present study was to compare the effects between two aquatic resistance training (single and multiple sets) on maximal dynamic muscle strength, muscle endurance and muscle power in untrained women. Sixty-six young women (24.72±4.33 years) were randomly placed into two groups: single set (1S) and multiple set (3S) during the first 10 weeks. After that, sixty women maintained the training by an additional 10 weeks and were randomly sub-divided in four experimental groups: single/single (SS), single/multiple (SM), multiple/single (MS), multiple/multiple (MM). The subjects performed the aquatic resistance training during 20 weeks twice a week, and the exercises were performed in circuit form with 2-3 min of recovery among each muscular group. The one repetition maximal test (1RM), muscle endurance test (maximal repetitions at 60% 1RM) and muscle power test (squat and counter movement jump performance) were evaluated at pre, middle and post training. The results were analyzed using repeated measures ANOVA (factor: group), and when applicable, Bonferroni post-hoc test was used ( =0.05). After the first 10 weeks of training, there were increases in maximal dynamic muscle strength, muscle endurance and muscle power in both 1S and 3S, with no difference between the groups. The relative gains in the first 10 weeks for the maximal strength in the 1S ranged from 9.72±9.54% to 18.82±11.17%, and in the 3S ranged from 10.49±9.99% to 18.48±11.07% in the different exercises. The muscle endurance relative gains in the 1S ranged from 19.45±15.24% to 38.01±26.50%, and in the 3S ranged from 13.04±11.25% to 51.01±36.07% in the different exercises. In addition, the muscular power relative gains in the 1S was 10.90±13.68% in Squat Jump and 9.09±8.01% in Counter Movement Jump. The same pattern was found in the 3S, with relative gain of 8.25±11.67% in the Squat Jump and 6.78±6.83% in the Counter Movement Jump. After the 20 weeks of training, both groups showed increases on maximal dynamic in the muscle strength, on muscle endurance, and, on muscle power with no differences among the groups. Thus, even maintaining, increasing or decreasing the number of sets, there were no differences in muscle strength performance. The maximal strength gains ranged from 16.53±9.81% to 30.93±11.65% in the SS group; from 15.41±12.77% to 28.87±15.11% in the SM group; from 17.12±13.02% to 28.04±12.95%; in the MS group; and, from 20.98±13.60% to 26.53±13.17% in the MM group. The muscle endurance relative gains raged from 18.32±25.57% to 46.65±49.04% in the SS group; from 13.99±14.50% to 42.50±20.49% in the SM group; from 13.26±23.03 to 48.24±46.50% in the MS group; and, from 14.14±28.54% a 59.62±43.59% in the MM group. Moreover, the muscle power gains were 12.60±12.13% in the SJ and 11.28±10.62% in the CMJ in the SS group; 21.17±17.83% in the SJ and in the 4.75±7.25% CMJ in the SM group; 12.43±13.67% in the SJ and 5.74±6.63% in the CMJ in the MS group; and, 18.67±26.18% in the SJ and 8.83±4,71% in the CMJ in the MM. In conclusion, untrained young women presented a improvements in maximal dynamic muscle strength, muscle endurance and muscle power after 20 weeks of aquatic resistance training, independent of the training volume performed.application/pdfporTreinamento de forçaMulheresExercícios aquáticosMuscular strengthAquatic exerciseAquatic exerciseVolume trainingSingleMultiple setEfeitos de diferentes programas de treinamento de força no meio aquático com diferentes volumes nas adaptações neuromusculares de mulheres jovensEffects of differents aquatic resistance training performed with differents volumes on neuromuscular adaptations in young women info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulEscola de Educação FísicaPrograma de Pós-Graduação em Ciências do Movimento HumanoPorto Alegre, BR-RS2012.mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000880383.pdf000880383.pdfTexto completoapplication/pdf3620626http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/71813/1/000880383.pdf575acba61cad15f0de56036fd6c23666MD51TEXT000880383.pdf.txt000880383.pdf.txtExtracted Texttext/plain216214http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/71813/2/000880383.pdf.txt3b743a3dfd81e26c04a053d69a868590MD52THUMBNAIL000880383.pdf.jpg000880383.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1443http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/71813/3/000880383.pdf.jpga67d8bee7ad1bdc6929e1ac18942f7e6MD5310183/718132018-10-17 07:53:35.802oai:www.lume.ufrgs.br:10183/71813Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532018-10-17T10:53:35Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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Diversos estudos têm relatado incrementos na força muscular a partir de treinamentos com diferentes metodologias no meio aquático. No entanto, não foram encontradas abordagens sobre a utilização de séries únicas e múltiplas no treinamento de força no meio aquático. O objetivo do presente estudo foi comparar os incrementos na força muscular dinâmica máxima, na força de resistência e na força de potência em mulheres jovens e sedentárias, submetidas ao treinamento de força no meio aquático, com diferentes volumes de treinamento. Sessenta e seis mulheres jovens e saudáveis (24,72±4,33 anos) foram aleatoriamente divididas em dois grupos: Série Simples (1S) e Séries Múltiplas (3S), durante a primeira etapa do treinamento, composta por 10 semanas. Após este período, sessenta mulheres continuaram o treinamento por mais um período de dez semanas e foram aleatoriamente sub-divididas em quatro grupos de estudo: simples/simples (SS), simples/múltipla (SM), múltipla/simples (MS) e múltipla/múltipla (MM). Todos os grupos realizaram duas sessões semanais durante as 20 semanas, sendo que os exercícios foram executados em máxima velocidade por trinta segundos e foram realizados em forma de circuito, com intervalo de dois a três minutos entre cada grupo muscular. Foram realizadas avaliações nas etapas pré-treinamento, após 10 semanas e após 20 semanas de treinamento. Foram realizadas avaliações de uma repetição máxima (1RM) e de Repetições Máximas com 60% de 1RM nos exercícios supino, rosca bíceps, flexão de joelhos e extensão de joelhos. Além destas, foram realizadas avaliações de força potente por meio dos saltos Squat Jump e Countermovement Jump. Os resultados foram analizados utilizando ANOVA para medidas repetidas com fator grupo ( =0,05). Ao longo das primeiras dez semanas de treinamento, ambos os grupos (1S e 3S) apresentaram incrementos na força muscular dinâmica máxima, na força resistente e na força potente sem diferença entre os grupos (p>0,05). Nesta etapa os incrementos percentuais na força máxima para o grupo 1S foram de 9,72±9,54% a 18,82±11,17%; no grupo 3S foram de 10,49±9,99% a 18,48±11,07%. Na força resistente os incrementos no grupo 1S foram de 19,45±15,24% a 38,01±26,50%; no grupo 3S foram de 13,04±11,25% a 51,01±36,07%. Na força potente os incrementos no grupo 1S foram de 10,90±13,68% (SJ) e 9,09±8,01% (CMJ); no grupo 3S foram de 8,25±11,67% (SJ) e 6,78±6,83% (CMJ). Após vinte semanas de treinamento, todos os grupos de estudo demonstraram incremento na força muscular dinâmica máxima, na força resistente e na força potente, sem diferença significativa entre os grupos, ou seja, mesmo com a manutenção, o aumento ou a diminuição do número de séries, observou-se o mesmo comportamento da força muscular. Na força máxima os incrementos para o grupo SS foi de 16,53±9,81% a 30,93±11,65%; no grupo SM foi de 15,41±12,77% a 28,87±15,11%; no grupo MS foi de 17,12±13,02% a 28,04±12,95%; no grupo MM foi de 20,98±13,60% a 26,53±13,17%. Na força resistente, os incrementos para o grupo SS foram de 18,32±25,57% a 46,65±49,04%; no grupo SM foram de 13,99±14,50% a 42,50±20,49%; no grupo MS foram de 13,26±23,03 a 48,24±46,50%; no grupo MM foram de 14,14±28,54% a 59,62±43,59%. Na força potente, os incrementos no grupo SS foram de 12,60±12,13% (SJ) e 11,28±10,62% (CMJ); no grupo SM foram de 21,17±17,83% (SJ) e 4,75±7,25% (CMJ); no grupo MS foram de 12,43±13,67% (SJ) e de 5,74±6,63% (CMJ); no grupo MM foram de 18,67±26,18% (SJ) e de 8,83±4,71% (CMJ). Ao final do estudo, pode-se concluir que mulheres jovens e sedentárias apresentaram melhora na força muscular dinâmica máxima, na força de resistência e na força de potência após 20 semanas de treinamento, independente do volume de treinamento realizado. |
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