Abordagem vídeo-histeroscópica no tratamento de pacientes com miomas submucosos sintomáticos : estudo sobre uma nova técnica cirúrgica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sityá, Paulo Ricardo
Data de Publicação: 2003
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/27749
Resumo: Objetivo: avaliar as indicações, a técnica, as complicações e resultados da miomectomia histeroscópica realizada em 291 pacientes com mioma submucoso. Métodos: estudo histórico que incluiu 316 pacientes encaminhadas ao Serviço de Vídeo-histeroscopia do Hospital Divina Providência – ENDOVHIS e Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre-RS, as quais tinham diagnóstico clínico, ultrassonográfico e histeroscópico de mioma uterino submucoso e foram submetidas à miomectomia histeroscópica. O procedimento foi realizado em ambiente hospitalar sob anestesia de bloqueio (raquidiano ou peridural). Um total de 316 pacientes com mioma submucoso foram avaliadas. Destas, 291 foram submetidas à miomectomia histeroscópica, em nível ambulatorial e 25 foram excluídas por apresentarem contra-indicação ao método endoscópico: múltiplos miomas intracavitários, cavidade uterina maior que 10cm(histerometria), adenomiose ou doença clínica associada. Todas as pacientes foram submetidas à histeroscopia diagnóstica e biópsia endometrial para afastar patologia maligna concomitante. Avaliou-se as indicações, a técnica utilizada, as complicações e resultados da miomectomia histeroscópica. Resultados: a principal indicação de miomectomia histeroscópica foi por sangramento uterino anormal (menometrorragia). A idade das pacientes variou de 30 a 54 anos . O tempo cirúrgico foi de aproximadamente vinte e cinco minutos.Ocorreram complicações em nove procedimentos: três casos de sangramento pós-operatório, cinco lacerações de colo uterino e um caso de hipervolemia moderada. A maioria das pacientes ( 97% ) obteve melhora do sangramento e 3% persistiram com a queixa. Conclusão: O tratamento do mioma submucoso através da vídeohisteroscopia apresenta alto grau de resolutividade, poucas complicações e de baixa morbidade, quando observadas as indicações e técnicas corretas, beneficiando aquelas pacientes que não desejem ou não necessitem realizar histerectomia.
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