Relação entre economia de corrida e variáveis biomecânicas em corredores fundistas

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Autor(a) principal: Tartaruga, Marcus Peikriswili
Data de Publicação: 2008
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/12622
Resumo: O objetivo do presente estudo foi analisar o comportamento de 15 variáveis cinemáticas (tempo de passada, tempo de suporte, tempo de balanço, comprimento de passada, comprimento de passada relativo, freqüência de passada, ângulos do joelho e tornozelo no foot strike e no take-off, máxima flexão do tronco e máxima flexão do joelho na fase de suporte, amplitude angular do cotovelo durante a passada, máxima pronação da parte posterior do pé e amplitude vertical do centro de massa) e 8 variáveis neuromusculares (ativação elétrica muscular do reto femoral, vasto lateral, semitendinoso e bíceps femoral - porção curta – nas fases de suporte e balanço) da corrida, correlacionando-as com a economia de corrida (ECO). Dezesseis homens (idade: 27+1 anos; consumo máximo de oxigênio (VO2máx): 56,4+4,8 ml.kg-1.min), corredores fundistas com experiência em provas de 10.000 metros, realizaram um teste submáximo de corrida em esteira rolante na velocidade de 16 km.h-1 correspondente a uma intensidade média de 10,7% abaixo do limiar anaeróbio (LA) e a uma velocidade média de 11,1% abaixo da velocidade no LA. Foi utilizado um ergoespirômetro portátil para registro do consumo submáximo de oxigênio (VO2submáx) e para o registro das variáveis cinemáticas e neuromusculares da corrida, um sistema de captura de vídeo composto de duas filmadoras digitais de 120 Hz e um eletromiógrafo portátil de quatro canais com freqüência de amostragem de 2000 Hz por canal. O valor de ECO correspondeu à média do VO2submáx nos últimos dois minutos de teste, num total de seis minutos. A magnitude das variáveis cinemáticas e neuromusculares foram determinadas a partir da média de três ciclos de passada contabilizadas a partir da terceira passada do quarto minuto de teste. Foi feita a análise descritiva e aplicados os testes de Normalidade, Correlação Produto Momento de Pearson e Regressão Linear Múltipla. Verificaram-se relações diretas (+) e inversas (-) das variáveis cinemáticas (freqüência de passada (-28,3%), comprimento de passada (+23,0%), ângulo do joelho no foot strike (-12,7%), amplitude vertical do centro de massa (-7,2%), amplitude angular do cotovelo durante a passada (+5,6%), tempo de balanço (+3,2%), ângulo do tornozelo no foot strike (-0,6%) e comprimento de passada relativo (+0,4%)) com a ECO, totalizando 81%, e relações das variáveis neuromusculares (ativação elétrica muscular do semitendinoso na fase de suporte (+11,3%), do reto femoral (-4,3%) e do semitendinoso (+3,4%) na fase de balanço) com a ECO, totalizando 19%. Portanto, mudanças na técnica de corrida e na ativação elétrica muscular podem resultar em mudanças na ECO em corredores de 10.000 metros, que estejam se exercitando a uma intensidade próxima de 10% abaixo do LA.
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spelling Tartaruga, Marcus PeikriswiliKruel, Luiz Fernando MartinsAvila, Aluisio Otavio Vargas2008-04-23T04:12:04Z2008http://hdl.handle.net/10183/12622000632029O objetivo do presente estudo foi analisar o comportamento de 15 variáveis cinemáticas (tempo de passada, tempo de suporte, tempo de balanço, comprimento de passada, comprimento de passada relativo, freqüência de passada, ângulos do joelho e tornozelo no foot strike e no take-off, máxima flexão do tronco e máxima flexão do joelho na fase de suporte, amplitude angular do cotovelo durante a passada, máxima pronação da parte posterior do pé e amplitude vertical do centro de massa) e 8 variáveis neuromusculares (ativação elétrica muscular do reto femoral, vasto lateral, semitendinoso e bíceps femoral - porção curta – nas fases de suporte e balanço) da corrida, correlacionando-as com a economia de corrida (ECO). Dezesseis homens (idade: 27+1 anos; consumo máximo de oxigênio (VO2máx): 56,4+4,8 ml.kg-1.min), corredores fundistas com experiência em provas de 10.000 metros, realizaram um teste submáximo de corrida em esteira rolante na velocidade de 16 km.h-1 correspondente a uma intensidade média de 10,7% abaixo do limiar anaeróbio (LA) e a uma velocidade média de 11,1% abaixo da velocidade no LA. Foi utilizado um ergoespirômetro portátil para registro do consumo submáximo de oxigênio (VO2submáx) e para o registro das variáveis cinemáticas e neuromusculares da corrida, um sistema de captura de vídeo composto de duas filmadoras digitais de 120 Hz e um eletromiógrafo portátil de quatro canais com freqüência de amostragem de 2000 Hz por canal. O valor de ECO correspondeu à média do VO2submáx nos últimos dois minutos de teste, num total de seis minutos. A magnitude das variáveis cinemáticas e neuromusculares foram determinadas a partir da média de três ciclos de passada contabilizadas a partir da terceira passada do quarto minuto de teste. Foi feita a análise descritiva e aplicados os testes de Normalidade, Correlação Produto Momento de Pearson e Regressão Linear Múltipla. Verificaram-se relações diretas (+) e inversas (-) das variáveis cinemáticas (freqüência de passada (-28,3%), comprimento de passada (+23,0%), ângulo do joelho no foot strike (-12,7%), amplitude vertical do centro de massa (-7,2%), amplitude angular do cotovelo durante a passada (+5,6%), tempo de balanço (+3,2%), ângulo do tornozelo no foot strike (-0,6%) e comprimento de passada relativo (+0,4%)) com a ECO, totalizando 81%, e relações das variáveis neuromusculares (ativação elétrica muscular do semitendinoso na fase de suporte (+11,3%), do reto femoral (-4,3%) e do semitendinoso (+3,4%) na fase de balanço) com a ECO, totalizando 19%. Portanto, mudanças na técnica de corrida e na ativação elétrica muscular podem resultar em mudanças na ECO em corredores de 10.000 metros, que estejam se exercitando a uma intensidade próxima de 10% abaixo do LA.The aim of the present study was to analyze the behavior of 15 kinematic variables (stride time, contact time, balance time, stride length, relative stride length, stride frequency, angles of the knee and ankle in foot strike and take-off, maximal flexion of the trunk and maximal flexion of the knee in the swing, angle excursion of the elbow, maximal pronation of the subtalar joint and vertical oscillation of the mass center) and 8 neuromuscular variables (electromyographic signal amplitude (EMG) of the vastus lateralis, biceps femoris, rectus femoris and semitendinosus muscles in the stance and swing) of distance running, correlating them with the running economy (ECO). Sixteen men (age: 27+1 years; maximal oxygen uptake (VO2max): 56,4+4,8 ml.kg-1.min), distance runners with experience in competitions of 10.000 meters, had carried through a test of the ECO (16 km.h-1) correspondent to an intensity mean of 10,7% below of the anaerobic threshold (LA) and 11,1% below of the velocity mean in the LA. Portable ergoespirometer for register of the submaximal oxygen uptake (VO2submáx) and for the register of the kinematic and neuromuscular variables of the distance runners was used one system of capture of the video with two high-speed camera (120 Hz) and an electromyography portable of four canals with 2000 Hz for canal. The value of ECO correspond the average of the VO2submax in last the two minutes of test, in a total of six minutes. The magnitude of the kinematic and neuromuscular variable passing had been determined from the average of three cycles of stride. The tests of “Normality”, “Pearson correlation” and “Multiple Linear Regression” were performed. Direct relations (+) and inverse (-) of the kinematic variables (stride frequency (-28,3%), stride length (+23,0%), angle of the knee in foot strike (-12,7%), vertical oscillation of the mass center (-7,2%), wrist excursion (+5,6%), balance time (+3,3%), angle of the ankle in foot strike (-0,6%) and relative stride length (0,4%)) with the ECO, totalizing 81%, and relations of the neuromuscular variables (EMG of the semitendinosus in the stance (+11,3%), of the rectus femoris (-4,3%) and of the semitendinosus (+3,4%) in the swing) had been verified with ECO, totalizing 19%. Therefore, changes in the technique and the EMG can result in changes in the ECO in distance runners with experience in competitions of 10.000 meters, in intensities next to 10% below of the LA.application/pdfporCorridaEletromiografiaRunning economyOxygen uptakeRunning techniqueKinematic variablesElectromyographicRelação entre economia de corrida e variáveis biomecânicas em corredores fundistasRelationship between running economy and biomechanical variables in distance runners info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulEscola de Educação FísicaPrograma de Pós-Graduação em Ciências do Movimento HumanoPorto Alegre, BR-RS2008mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT000632029.pdf.txt000632029.pdf.txtExtracted Texttext/plain210837http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/12622/2/000632029.pdf.txtd9b2cb4feb6e373110fd0b5036bce83cMD52ORIGINAL000632029.pdf000632029.pdfTexto completoapplication/pdf2999680http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/12622/1/000632029.pdf3a788a9a95cba75b3337c14b361df478MD51THUMBNAIL000632029.pdf.jpg000632029.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1342http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/12622/3/000632029.pdf.jpgfd5688995ec1ecceef8f8bec0bf333dfMD5310183/126222018-10-17 08:09:17.257oai:www.lume.ufrgs.br:10183/12622Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532018-10-17T11:09:17Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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