Associação do valor do limiar do ciclo do teste Xpert MTB/RIF com a baciloscopia de escarro em pacientes com tuberculose
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/230641 |
Resumo: | Objetivos: Considerando a recomendação atual da Organização Mundial da Saúde de substituir a baciloscopia de escarro pelo Xpert como um teste diagnóstico inicial para tuberculose (TB), o valor do limiar de ciclo (CT) do Xpert pode ser a única maneira de avaliar a carga bacilar. O objetivo deste estudo foi avaliar a associação do CT do teste Xpert com a baciloscopia do escarro, e avaliar a sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo e negativo do CT. Métodos: Estudo transversal, com coleta de dados prospectiva, em um ambulatório de TB. Foram incluídos na análise apenas os pacientes com Xpert MTB/RIF detectado, para que seja possível a avaliação do CT. Resultados: Durante o período do estudo, 407 pacientes realizaram o teste Xpert MTB/RIF; destes, 150 tiveram o resultado Xpert MTB/RIF detectado e foram incluídos no estudo. Nos pacientes com baciloscopia de escarro positiva a média do CT foi de 17,8 ± 4,8 e naqueles com baciloscopia de escarro negativa a média do CT foi de 22,3 ± 6,7 (p=0,002). Considerando a baciloscopia de escarro como padrão-ouro para detecção da carga bacilar, a sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo e valor preditivo negativo do CT do Xpert MTB/RIF (ponto de corte do CT: 22,7) foram 83,6%, 60,7%, 90,3% e 45,9%, respectivamente. Conclusões: Os valores do CT do Xpert MTB/RIF estão associados com a baciloscopia de escarro, com valores de CT menores nos pacientes com baciloscopia positiva. O ponto de corte do valor do CT de 22,7 mostrou um bom valor preditivo para positividade do escarro. |
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Pagano, Gabriela CarpinSilva, Denise Rossato2021-10-09T05:00:03Z2020http://hdl.handle.net/10183/230641001132244Objetivos: Considerando a recomendação atual da Organização Mundial da Saúde de substituir a baciloscopia de escarro pelo Xpert como um teste diagnóstico inicial para tuberculose (TB), o valor do limiar de ciclo (CT) do Xpert pode ser a única maneira de avaliar a carga bacilar. O objetivo deste estudo foi avaliar a associação do CT do teste Xpert com a baciloscopia do escarro, e avaliar a sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo e negativo do CT. Métodos: Estudo transversal, com coleta de dados prospectiva, em um ambulatório de TB. Foram incluídos na análise apenas os pacientes com Xpert MTB/RIF detectado, para que seja possível a avaliação do CT. Resultados: Durante o período do estudo, 407 pacientes realizaram o teste Xpert MTB/RIF; destes, 150 tiveram o resultado Xpert MTB/RIF detectado e foram incluídos no estudo. Nos pacientes com baciloscopia de escarro positiva a média do CT foi de 17,8 ± 4,8 e naqueles com baciloscopia de escarro negativa a média do CT foi de 22,3 ± 6,7 (p=0,002). Considerando a baciloscopia de escarro como padrão-ouro para detecção da carga bacilar, a sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo e valor preditivo negativo do CT do Xpert MTB/RIF (ponto de corte do CT: 22,7) foram 83,6%, 60,7%, 90,3% e 45,9%, respectivamente. Conclusões: Os valores do CT do Xpert MTB/RIF estão associados com a baciloscopia de escarro, com valores de CT menores nos pacientes com baciloscopia positiva. O ponto de corte do valor do CT de 22,7 mostrou um bom valor preditivo para positividade do escarro.Objectives: Considering the current recommendation of the World Health Organization to replace sputum smear microscopy with Xpert as an initial diagnostic test for tuberculosis (TB), the Xpert cycle threshold (CT) value may be the only way to assess the burden bacillary. The aim of this study was to assess the association of the CT of the Xpert test with sputum smear microscopy, and to assess the sensitivity, specificity, positive and negative predictive value of the CT. Methods: Cross-sectional study, with prospective data collection, in a TB clinic. Only patients with detected Xpert MTB/RIF were included in the analysis, so that CT evaluation is possible. Results: During the study period, 407 patients underwent the Xpert MTB/RIF test; of these, 150 had the Xpert MTB/RIF result detected and were included in the study. In patients with positive sputum smear microscopy the mean CT was 17.8 ± 4.8 and in those with negative sputum smear microscopy the mean CT was 22.3 ± 6.7 (p=0.002). Considering sputum smear microscopy as the gold standard for detecting bacillary load, sensitivity, specificity, positive predictive value and negative predictive value of the CT of the Xpert MTB/RIF (cutoff point of the CT: 22.7) were 83.6% , 60.7%, 90.3% and 45.9%, respectively. Conclusions: Xpert MTB/RIF CT values are associated with sputum smear microscopy, with lower CT values in patients with positive smear microscopy. The cut-off point for the CT value of 22.7 showed a good predictive value for sputum positivity.application/pdfporTuberculoseDiagnósticoTécnicas de diagnóstico molecularMycobacterium tuberculosisTuberculosisDiagnosisXpert MTB/RIFCycle thresholdMycobacterium tuberculosisMolecular testAssociação do valor do limiar do ciclo do teste Xpert MTB/RIF com a baciloscopia de escarro em pacientes com tuberculoseinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de MedicinaPrograma de Pós-Graduação em Ciências PneumológicasPorto Alegre, BR-RS2020mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001132244.pdf.txt001132244.pdf.txtExtracted Texttext/plain55623http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/230641/2/001132244.pdf.txt7e70ab2997111d966267ae9158904a06MD52ORIGINAL001132244.pdfTexto completoapplication/pdf313719http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/230641/1/001132244.pdf799cc04cbbc2b4b39c9bcc998a1065ccMD5110183/2306412021-12-06 05:38:22.211412oai:www.lume.ufrgs.br:10183/230641Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532021-12-06T07:38:22Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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