O cinema como prática de si : experiência e formação
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/72787 |
Resumo: | Esta pesquisa trata das relações entre cinema e formação, em que se faz um diálogo sobre e com narrativas da experiência cinematográfica, a partir da voz de sujeitos que mantêm práticas relacionais com o cinema, a princípio, como espectadores de filmes. O corpus empírico é constituído por entrevistas, a partir das quais as narrativas em questão trazem à superfície pontos de vista, efeitos de sentido, considerações, perspectivas e valorações sobre a prática de ver filmes e a experimentação cinematográfica, bem como sobre os desdobramentos de tais movimentos na vida mesma de cada participante. Problematiza-se, na descrição das práticas, o processamento extensivo e intensivo de que são feitas, e os modos pelos quais a experimentação cinematográfica se constitui como terreno de subjetivação e aprendizagem; enfim, problematiza-se a potencialidade educativa do cinema, a qual passa pela noção de formação. Trata-se de pensar, sobretudo, com base no pensamento tardio de Michel Foucault, sobre o cultivo de tais práticas e com o que nelas acontece na experimentação fílmica, a presença de um exercício do sujeito sobre si, ao qual por sua vez se agencia um movimento processual de formação de si mesmo, como prática de liberdade. É inspirador ainda o pensamento de Gilles Deleuze, especialmente no que concerne às noções de encontro e acontecimento e ao modo pelo qual o autor compreende a experimentação; e ainda o pensamento de Alain Badiou, ao problematizar o cinema como experimentação filosófica. Em face das narrativas empíricas, e junto ao referencial teórico utilizado, o cinema é elevado à condição de prática de si, na medida em que com ele se operam modulações de caráter ético e estético, de onde se depreende a relevância deste estudo no campo da educação. |
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Almansa, Sandra EspinosaFischer, Rosa Maria Bueno2013-06-28T01:43:37Z2013http://hdl.handle.net/10183/72787000886127Esta pesquisa trata das relações entre cinema e formação, em que se faz um diálogo sobre e com narrativas da experiência cinematográfica, a partir da voz de sujeitos que mantêm práticas relacionais com o cinema, a princípio, como espectadores de filmes. O corpus empírico é constituído por entrevistas, a partir das quais as narrativas em questão trazem à superfície pontos de vista, efeitos de sentido, considerações, perspectivas e valorações sobre a prática de ver filmes e a experimentação cinematográfica, bem como sobre os desdobramentos de tais movimentos na vida mesma de cada participante. Problematiza-se, na descrição das práticas, o processamento extensivo e intensivo de que são feitas, e os modos pelos quais a experimentação cinematográfica se constitui como terreno de subjetivação e aprendizagem; enfim, problematiza-se a potencialidade educativa do cinema, a qual passa pela noção de formação. Trata-se de pensar, sobretudo, com base no pensamento tardio de Michel Foucault, sobre o cultivo de tais práticas e com o que nelas acontece na experimentação fílmica, a presença de um exercício do sujeito sobre si, ao qual por sua vez se agencia um movimento processual de formação de si mesmo, como prática de liberdade. É inspirador ainda o pensamento de Gilles Deleuze, especialmente no que concerne às noções de encontro e acontecimento e ao modo pelo qual o autor compreende a experimentação; e ainda o pensamento de Alain Badiou, ao problematizar o cinema como experimentação filosófica. Em face das narrativas empíricas, e junto ao referencial teórico utilizado, o cinema é elevado à condição de prática de si, na medida em que com ele se operam modulações de caráter ético e estético, de onde se depreende a relevância deste estudo no campo da educação.This research deals with the relationship between cinema and ethical-aesthetic education; we dialogue with narratives of experience, from subjects that maintain relational practices with cinema, at first as film viewers. The empirical corpus consists of interviews, from which the narratives in question bring to surface views, meaning effects, considerations, prospects and valuations on the practice of watching movies and cinematic experimentation, as well as the ramifications of these movements in the very life of each participant. It is observed and problematized, in the description of the practices, its extensive and intensive processing, and the ways in which cinematographic experimentation constitutes itself as grounds for subjectivity and learning, the educational potential of cinema, which involves the notion of formation. It is thought, based mainly in the later thoughts of Michel Foucault, in the cultivation of such practices and what happens in them in them filmic experimentation, the presence of an exercise of the subject on itself, which in turn is arranged with a procedural movement of self formation, as a practice of freedom. It's also inspiring the thoughts of Gilles Deleuze, especially in relation to the notions of meeting and event, and the way it understands experimentation, and yet the thought of Alain Badiou, to discuss the cinema as philosophical experimentation. In the face of the empirical narratives, and with the theoretical framework used, cinema is elevated to the condition of self practice, in that it operates with ethical and aesthetic modulations, from which we infer the relevance of this study in the field of education.application/pdfporCinemaExperiênciaFormaçãoCinematographic experimentationSelf practicesFormationO cinema como prática de si : experiência e formaçãoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de EducaçãoPrograma de Pós-Graduação em EducaçãoPorto Alegre, BR-RS2013mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000886127.pdf000886127.pdfTexto completoapplication/pdf537460http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/72787/1/000886127.pdfb58fccaf65009f0f15cfacb6023999dfMD51TEXT000886127.pdf.txt000886127.pdf.txtExtracted Texttext/plain218906http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/72787/2/000886127.pdf.txt379e60edc5c3932b1d774b47fae50ddfMD52THUMBNAIL000886127.pdf.jpg000886127.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg916http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/72787/3/000886127.pdf.jpga9a1a28f64d97f8991fc1cb3ea0377a4MD5310183/727872018-10-17 07:44:30.604oai:www.lume.ufrgs.br:10183/72787Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532018-10-17T10:44:30Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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