Estado nutricional, consumo alimentar e níveis séricos de cálcio e vitamina D em uma coorte de mulheres com diabetes mellitus gestacional e sua associação com os desfechos da gestação

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pons, Renata Selbach
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/179026
Resumo: Introdução: O Diabetes Mellitus Gestacional (GDM) associa-se ao risco de desfechos adversos maternos, fetais e neonatais, como desordens hipertensivas e macrossomia. A obesidade é fator de risco para diabetes e para piores resultados obstétricos e perinatais. As demandas de cálcio e vitamina D na gestação visam suprir as necessidades do feto. Associações entre baixos níveis de vitamina D e maiores taxas de DMG, pré-eclâmpsia, bebês pequenos para idade gestacional (PIG) e parto prematuro têm sido relatadas. A intervenção nutricional é fundamental no tratamento do DMG e influencia o ganho de peso gestacional (GPG), o crescimento fetal e os desfechos obstétricos. Objetivo: avaliar o efeito do estado nutricional materno, do consumo alimentar e dos níveis séricos de cálcio e vitamina D sobre os desfechos da gestação em uma coorte de mulheres com DMG. Métodos: conduzimos um estudo de coorte prospectiva com gestantes com DMG referidas para tratamento no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) entre 2016 e 2017. Dados antropométricos, sociodemográficos, clínicos e nutricionais foram coletados. Índice de Massa Corporal (IMC) pré-gestacional e GPG foram calculados e classificados. O consumo alimentar foi mensurado através de um Questionário de Frequência Alimentar (QFA). Dados de controle glicêmico e pressão arterial foram obtidos. Foram medidos níveis séricos de cálcio e vitamina D. Dados do parto e desfechos maternos e neonatais foram obtidos dos registros hospitalares. Os recém-nascidos foram classificados como pequenos, adequados ou grandes para idade gestacional (GIG). A análise estatística incluiu os testes T de Student, Mann-Whitney e Qui-quadrado de 12 Pearson. Resultados: acompanhamos 74 mulheres com DMG do diagnóstico ao parto. A classificação do IMC pré-gestacional identificou 50% das participantes como obesas e quase 40% das participantes ganhou peso excessivo. Quatro mulheres (5,4%) desenvolveram algum distúrbio hipertensivo na gestação. Todas as mulheres apresentaram níveis séricos de cálcio adequados (8,5-10,5 mg/dl) e 28 (40%) deficiência de vitamina D. Comparando a ingestão dietética antes e após a intervenção nutricional, houve redução significativa no total de energia e na ingestão proporcional de carboidratos, e o teor proporcional de proteínas e gorduras aumentou. O IMC pré-gestacional e o GPG total foram preditores independentes (p=0,000) do peso ao nascer. Dois bebês (2,7%) foram classificados como PIG e 15 (20,5%) como GIG. O IMC pré-gestacional e a ingestão energética diária materna no primeiro QFA foram maiores em mulheres com bebês GIG e a ingestão proteica proporcional foi menor. Conclusão: fatores que antecederam a gestação, como obesidade e hábitos alimentares, tiveram efeito significativo sobre o peso ao nascer e a taxa de bebês GIG. A intervenção nutricional teve sucesso em diminuir o consumo total de energia e aproximar a composição alimentar dos padrões recomendados.
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Métodos: conduzimos um estudo de coorte prospectiva com gestantes com DMG referidas para tratamento no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) entre 2016 e 2017. Dados antropométricos, sociodemográficos, clínicos e nutricionais foram coletados. Índice de Massa Corporal (IMC) pré-gestacional e GPG foram calculados e classificados. O consumo alimentar foi mensurado através de um Questionário de Frequência Alimentar (QFA). Dados de controle glicêmico e pressão arterial foram obtidos. Foram medidos níveis séricos de cálcio e vitamina D. Dados do parto e desfechos maternos e neonatais foram obtidos dos registros hospitalares. Os recém-nascidos foram classificados como pequenos, adequados ou grandes para idade gestacional (GIG). A análise estatística incluiu os testes T de Student, Mann-Whitney e Qui-quadrado de 12 Pearson. Resultados: acompanhamos 74 mulheres com DMG do diagnóstico ao parto. A classificação do IMC pré-gestacional identificou 50% das participantes como obesas e quase 40% das participantes ganhou peso excessivo. Quatro mulheres (5,4%) desenvolveram algum distúrbio hipertensivo na gestação. Todas as mulheres apresentaram níveis séricos de cálcio adequados (8,5-10,5 mg/dl) e 28 (40%) deficiência de vitamina D. Comparando a ingestão dietética antes e após a intervenção nutricional, houve redução significativa no total de energia e na ingestão proporcional de carboidratos, e o teor proporcional de proteínas e gorduras aumentou. O IMC pré-gestacional e o GPG total foram preditores independentes (p=0,000) do peso ao nascer. Dois bebês (2,7%) foram classificados como PIG e 15 (20,5%) como GIG. O IMC pré-gestacional e a ingestão energética diária materna no primeiro QFA foram maiores em mulheres com bebês GIG e a ingestão proteica proporcional foi menor. Conclusão: fatores que antecederam a gestação, como obesidade e hábitos alimentares, tiveram efeito significativo sobre o peso ao nascer e a taxa de bebês GIG. A intervenção nutricional teve sucesso em diminuir o consumo total de energia e aproximar a composição alimentar dos padrões recomendados.Introduction: Gestational Diabetes Mellitus (GDM) is associated with higher risk of maternal, fetal and neonatal adverse outcomes. Obesity is an independent risk factor for diabetes and for poor obstetric and perinatal results. Association of low maternal vitamin D and higher rates of GDM, preeclampsia, small for gestational age newborns (SGA) and preterm birth has been reported. Nutritional intervention is a core step in DMG treatment plan and influences gestational weight gain (GWG), fetal growth and birthweight. Objective: to evaluate the effect of maternal nutritional status, dietary intake and levels of calcium and vitamin D upon pregnancy outcomes in a cohort of women with GDM. Methods: we conducted a prospective cohort study of pregnant women with GDM referred for treatment at Hospital de Clínicas de Porto Alegre between 2016 and 2017. Anthropometric, sociodemographic, clinical and dietary data were collected. Pre-pregnancy Body Mass Index (BMI) and GWG were calculated and classified. Dietary intake was measured by a Food Frequency Questionnaire (FFQ). Glycemic control and blood pressure data were obtained. Serum levels of calcium and vitamin D was measured. Data on delivery, maternal and neonatal outcomes were retrieved from hospital records. Newborns were classified as small, adequate or large for gestational age (LGA). Statistical analyses included Student’s t test, Mann-Whitney test and Pearson’s chi-square test. Results: we followed 74 GDM women from diagnosis to delivery. Pre-pregnancy BMI classification identified 50% of participants as obese and almost 40% of participants gained excessive weight. Four women (5.4%) developed a hypertensive disorder of pregnancy. All women had the 14 recommended range for calcium serum (8.5-10.5 mg/dl) and 28 (40%) displayed vitamin D deficiency. Comparing dietary intake pre and post nutrition intervention, there was a significant reduction in total energy and in proportional carbohydrate intake, and the proportional content of proteins and fat increased. Pre-pregnancy BMI and total GWG were both found as independent predictors (p=0.000) for birthweight. Two babies (2.7%) were classified as SGA and 15 (20.5%) as LGA. Pre-pregnancy BMI and maternal daily energy intake at first FFQ were higher in women with LGA babies and proportional protein intake was lower. Conclusion: factors antedating pregnancy, as obesity and dietary habits, had a significant effect upon birthweight and rate of LGA babies. Nutrition intervention was successful in decreasing total energy intake and bringing dietary composition closer to the recommended patterns.application/pdfporDiabetes gestacionalGanho de pesoÍndice de massa corporalVitamina DCálcioDiabetes gestationalPregnancy outcomeBirth weightWeight gainVitamin DCalciumFood intakeBody Mass IndexEstado nutricional, consumo alimentar e níveis séricos de cálcio e vitamina D em uma coorte de mulheres com diabetes mellitus gestacional e sua associação com os desfechos da gestaçãoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de MedicinaPrograma de Pós-Graduação em Ciências da Saúde: Ginecologia e ObstetríciaPorto Alegre, BR-RS2017mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001060753.pdf.txt001060753.pdf.txtExtracted Texttext/plain135068http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/179026/2/001060753.pdf.txtf544c0bbd3bc108b22f4f573392f9c5cMD52ORIGINAL001060753.pdf001060753.pdfTexto completoapplication/pdf1623815http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/179026/1/001060753.pdfeda0d4a3cad9f940432d260a40c335ffMD5110183/1790262022-02-22 05:03:36.178416oai:www.lume.ufrgs.br:10183/179026Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532022-02-22T08:03:36Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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