Quantas intenções : educação da saúde e conexões com a cultura
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/115963 |
Resumo: | O presente estudo teve a intenção de contribuir para a “produção de vida” – intensidades, potência, movimento, experimentação e metamorfose –, em relação a usuários dos serviços de saúde mental, trabalhadores da saúde e atores sociais produtores de fatos da cultura. O trabalho se fez pensando em uma Educação da Saúde, contribuição para as práticas de atenção e formação, a partir da escuta de narrativa de um jovem artesão presente no campo das artes e também usuário de um serviço de saúde mental da cidade de Porto Alegre/RS. Nosso objetivo foi de apresentar aproximações e contatos entre os campos da educação em saúde e da arte e cultura, por meio da trajetória intensa e sensível de um jovem adulto, suas experiências, sensações e reflexões envolvendo estes campos. Renato narra seu percurso na cultura e na saúde, nos fazendo pensar não apenas a formação de profissionais ou a cultura como setor que abriga as artes e as manifestações expressivas, mas a educação como a produção das práticas sociais onde se inserem o acolhimento da vida sob a forma de atenção à saúde. Em nossas “conversas”, sinaliza a importância de o campo da saúde estar aberto a compor-se com outros campos, como o da cultura, especialmente quando presente na vida local, na vida no bairro, na vida de relações. As questões tematizadas foram: como as expressões da cultura contribuem para a produção de saúde e como a cultura pode contribuir no cuidado de usuários de serviços de saúde? A abordagem proposta foi uma “escuta de narrativa” (interação sensível, margem aberta às interações desejadas pelo interlocutor e mesmo a expectativa de sua interferência, atenção às entrelinhas da comunicação e esforço pela escuta com o corpo todo), utilizando a conversação e a construção de “analisadores temáticos”, isto é, eleição de tópicos para a tematização ou tópicos para pensar foram-se abrindo os disparadores conceituais de apoio à compreensão das conexões arte, vida e saúde mental coletiva. Com este estudo percebemos o quanto se faz necessário trabalhadores de saúde abertos às experimentações, ao que é singular e potente em cada usuário; e como a cultura, através de suas expressões, oferta para trabalhadores e usuários uma pedagogia social e espaço para uma educação da cidade. |
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Poletto, Ana Lúcia ValdezCeccim, Ricardo Burg2015-05-08T01:58:55Z2014http://hdl.handle.net/10183/115963000964226O presente estudo teve a intenção de contribuir para a “produção de vida” – intensidades, potência, movimento, experimentação e metamorfose –, em relação a usuários dos serviços de saúde mental, trabalhadores da saúde e atores sociais produtores de fatos da cultura. O trabalho se fez pensando em uma Educação da Saúde, contribuição para as práticas de atenção e formação, a partir da escuta de narrativa de um jovem artesão presente no campo das artes e também usuário de um serviço de saúde mental da cidade de Porto Alegre/RS. Nosso objetivo foi de apresentar aproximações e contatos entre os campos da educação em saúde e da arte e cultura, por meio da trajetória intensa e sensível de um jovem adulto, suas experiências, sensações e reflexões envolvendo estes campos. Renato narra seu percurso na cultura e na saúde, nos fazendo pensar não apenas a formação de profissionais ou a cultura como setor que abriga as artes e as manifestações expressivas, mas a educação como a produção das práticas sociais onde se inserem o acolhimento da vida sob a forma de atenção à saúde. Em nossas “conversas”, sinaliza a importância de o campo da saúde estar aberto a compor-se com outros campos, como o da cultura, especialmente quando presente na vida local, na vida no bairro, na vida de relações. As questões tematizadas foram: como as expressões da cultura contribuem para a produção de saúde e como a cultura pode contribuir no cuidado de usuários de serviços de saúde? A abordagem proposta foi uma “escuta de narrativa” (interação sensível, margem aberta às interações desejadas pelo interlocutor e mesmo a expectativa de sua interferência, atenção às entrelinhas da comunicação e esforço pela escuta com o corpo todo), utilizando a conversação e a construção de “analisadores temáticos”, isto é, eleição de tópicos para a tematização ou tópicos para pensar foram-se abrindo os disparadores conceituais de apoio à compreensão das conexões arte, vida e saúde mental coletiva. Com este estudo percebemos o quanto se faz necessário trabalhadores de saúde abertos às experimentações, ao que é singular e potente em cada usuário; e como a cultura, através de suas expressões, oferta para trabalhadores e usuários uma pedagogia social e espaço para uma educação da cidade.This study intended to contribute to the "production of life" – intensities, power, motion, experimentations and metamorphosis – regarding to users of mental health services, health workers and social actors producers of cultural facts. The work was done thinking of a Health Education, a contribution to the care and training practices, starting from the listening of a young craftsman narrative present in the arts field, and also an user of mental health service in Porto Alegre/RS. Our goal was to present approaches and contacts between the fields of health education and art and culture through the intensive and sensitive story of a young adult, his experiences, feelings and reflections involving these fields. Renato narrates his journey in culture and health making us think, not merely the training of professionals or culture as a sector which houses the arts and expressive manifestations, but education as the production of social practices which are inserted the acceptance of life under the form of health care. In our "conversations", they signaled the importance of the health field being open to compose itself with other fields, such as culture, especially when present in local life, in neighborhood life and on relationships life. The themed questions were: how expressions of culture contribute to the production of health and how culture can contribute in the care of health service users? The proposed approach was a "story listening" (sensitive interaction, open margins to desired interactions by the interlocutor and even the expectation of his interference, an attention to communication interrows and an effort by listening with the whole body), using the conversation and the construction of "thematic analysis", i.e., the topics election for the thematization, or topics to think, began to open up the conceptual triggers to support the understanding of connections between art, life and collective mental health. With this study we realized how much it is necessary to health workers being open to experimentations, to what is unique and powerful in each user; and how culture, through its expressions, offer to workers and users a social pedagogy and room for a city education.application/pdfporSaúdeCulturaSaúde mentalHealth and cultureEducation and production of lifeMental health educationCultural hotspotsHealth educationQuantas intenções : educação da saúde e conexões com a culturainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de EducaçãoPrograma de Pós-Graduação em EducaçãoPorto Alegre, BR-RS2014mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000964226.pdf000964226.pdfTexto completoapplication/pdf5016124http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/115963/1/000964226.pdfc34b8587f999113ef5c969d8e06845f1MD51TEXT000964226.pdf.txt000964226.pdf.txtExtracted Texttext/plain156582http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/115963/2/000964226.pdf.txt2f37b241d621c5ab3cd2f777960c67d7MD52THUMBNAIL000964226.pdf.jpg000964226.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg953http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/115963/3/000964226.pdf.jpge5aa6aaf3f2cfccea2abdcc62b367bedMD5310183/1159632018-10-22 07:45:18.205oai:www.lume.ufrgs.br:10183/115963Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532018-10-22T10:45:18Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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O presente estudo teve a intenção de contribuir para a “produção de vida” – intensidades, potência, movimento, experimentação e metamorfose –, em relação a usuários dos serviços de saúde mental, trabalhadores da saúde e atores sociais produtores de fatos da cultura. O trabalho se fez pensando em uma Educação da Saúde, contribuição para as práticas de atenção e formação, a partir da escuta de narrativa de um jovem artesão presente no campo das artes e também usuário de um serviço de saúde mental da cidade de Porto Alegre/RS. Nosso objetivo foi de apresentar aproximações e contatos entre os campos da educação em saúde e da arte e cultura, por meio da trajetória intensa e sensível de um jovem adulto, suas experiências, sensações e reflexões envolvendo estes campos. Renato narra seu percurso na cultura e na saúde, nos fazendo pensar não apenas a formação de profissionais ou a cultura como setor que abriga as artes e as manifestações expressivas, mas a educação como a produção das práticas sociais onde se inserem o acolhimento da vida sob a forma de atenção à saúde. Em nossas “conversas”, sinaliza a importância de o campo da saúde estar aberto a compor-se com outros campos, como o da cultura, especialmente quando presente na vida local, na vida no bairro, na vida de relações. As questões tematizadas foram: como as expressões da cultura contribuem para a produção de saúde e como a cultura pode contribuir no cuidado de usuários de serviços de saúde? A abordagem proposta foi uma “escuta de narrativa” (interação sensível, margem aberta às interações desejadas pelo interlocutor e mesmo a expectativa de sua interferência, atenção às entrelinhas da comunicação e esforço pela escuta com o corpo todo), utilizando a conversação e a construção de “analisadores temáticos”, isto é, eleição de tópicos para a tematização ou tópicos para pensar foram-se abrindo os disparadores conceituais de apoio à compreensão das conexões arte, vida e saúde mental coletiva. Com este estudo percebemos o quanto se faz necessário trabalhadores de saúde abertos às experimentações, ao que é singular e potente em cada usuário; e como a cultura, através de suas expressões, oferta para trabalhadores e usuários uma pedagogia social e espaço para uma educação da cidade. |
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