Psicologia mal-dita
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/32231 |
Resumo: | O presente estudo apresenta-se como um convite para a reflexão sobre o fazer psicológico e sua prática profissional. Trata-se de um exercício em que a pesquisa propõe-se a reverberar cristalizações e problematizar modelos e formas. O recorte empírico utilizado foram as vivências da pesquisadora como psicóloga no hospital psiquiátrico, no presídio, no consultório particular, na psicologia escolar, na saúde escolar, na educação especial, na formação de psicólogos, na saúde pública e no “divã eletrônico” das comunicações contemporâneas. Para cumprir este propósito, um memorial permitiu o percurso de exploração conceitual, seguindo pela intensidade de vivências, descrevendo e registrando a singularidade da pesquisadora em cada momento de experimentação. A genealogia se colocou como a oportunidade de detecção de emergências ante aquilo que se põe como molde ao exercício profissional regulamentado e aos protocolos de trabalho do fazer psicológico nas instituições de educação ou de saúde. Além dos afetos, desconfortos e dúvidas sentidos no percurso memorial, a escrita sistemática permitiu trazer as agitações e as intensidades do outro-em-nós, dando ao texto o atributo da interrogação vivencial. São interrogações vivenciais as pistas que conduzem ao texto autoral da tese, onde o plano teórico é o da experiência de habitar e ser habitado por terceiros-em-nós. A escrita sistemática se faz relatando/reavendo as sensações abertas pelo trabalho psicológico, revelando alguns dispositivos de poder/saber/subjetivação que compõem o quadro complexo da trama “psico-lógica” que fabrica seus outros. Deixando de lado os discursos classificatórios e prescritores das Psicologias, a tese apresentada versa sobre a alteridade e o devir humano, seguindo a trilha de autores como Nietzsche, Foucault, Deleuze, Guattari e Heidegger, entre outros. As conclusões são pela emergência de um fazer nômade, que não habite uma forma ou um lugar, mas que se faça em reinvenção incessante, estratégia de busca por uma ética da alteridade, que crie e recrie continuamente o psico-lógico. Esta reinvenção incessante ou auto produção permanente se estabeleceria por meio da conexão de espaços de escuta, acolhendo o estranhamento e experimentando, com alegria, a diferenciação. A tese se afirma pela defesa de uma abordagem que aceite e proponha a Psicologia como lugar criativo, capaz de destravar a máquina de guerra nas instituições de ensino ou de saúde contra preconceitos, segregações e classificações identitárias, ousadas na invenção de entornos, de si e de mundos. |
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Barboza, LucianaCeccim, Ricardo Burg2011-09-29T01:17:53Z2009http://hdl.handle.net/10183/32231000785588O presente estudo apresenta-se como um convite para a reflexão sobre o fazer psicológico e sua prática profissional. Trata-se de um exercício em que a pesquisa propõe-se a reverberar cristalizações e problematizar modelos e formas. O recorte empírico utilizado foram as vivências da pesquisadora como psicóloga no hospital psiquiátrico, no presídio, no consultório particular, na psicologia escolar, na saúde escolar, na educação especial, na formação de psicólogos, na saúde pública e no “divã eletrônico” das comunicações contemporâneas. Para cumprir este propósito, um memorial permitiu o percurso de exploração conceitual, seguindo pela intensidade de vivências, descrevendo e registrando a singularidade da pesquisadora em cada momento de experimentação. A genealogia se colocou como a oportunidade de detecção de emergências ante aquilo que se põe como molde ao exercício profissional regulamentado e aos protocolos de trabalho do fazer psicológico nas instituições de educação ou de saúde. Além dos afetos, desconfortos e dúvidas sentidos no percurso memorial, a escrita sistemática permitiu trazer as agitações e as intensidades do outro-em-nós, dando ao texto o atributo da interrogação vivencial. São interrogações vivenciais as pistas que conduzem ao texto autoral da tese, onde o plano teórico é o da experiência de habitar e ser habitado por terceiros-em-nós. A escrita sistemática se faz relatando/reavendo as sensações abertas pelo trabalho psicológico, revelando alguns dispositivos de poder/saber/subjetivação que compõem o quadro complexo da trama “psico-lógica” que fabrica seus outros. Deixando de lado os discursos classificatórios e prescritores das Psicologias, a tese apresentada versa sobre a alteridade e o devir humano, seguindo a trilha de autores como Nietzsche, Foucault, Deleuze, Guattari e Heidegger, entre outros. As conclusões são pela emergência de um fazer nômade, que não habite uma forma ou um lugar, mas que se faça em reinvenção incessante, estratégia de busca por uma ética da alteridade, que crie e recrie continuamente o psico-lógico. Esta reinvenção incessante ou auto produção permanente se estabeleceria por meio da conexão de espaços de escuta, acolhendo o estranhamento e experimentando, com alegria, a diferenciação. A tese se afirma pela defesa de uma abordagem que aceite e proponha a Psicologia como lugar criativo, capaz de destravar a máquina de guerra nas instituições de ensino ou de saúde contra preconceitos, segregações e classificações identitárias, ousadas na invenção de entornos, de si e de mundos.El presente estudio es una invitación a la reflexión sobre el hacer psicológico e su práctica profesional. Es un ejercicio en que la investigación tiene como objetivo reverberar cristalizaciones y cuestionar modelos y formas. La corte empírica usada fueron las experiencias de la investigadora como psicóloga en el hospital psiquiátrico, en la prisión, en la clínica privada, en la psicología escolar, en la salud escolar, en la educación especial, en la formación de los psicólogos, en la salud pública y en el “diván electrónico” de las comunicaciones contemporáneas. Para lograr este propósito, un texto de memorias permitió lo curso de exploración conceptual, seguindo la intensidad de las existencias, describiendo y registrando la singularidad de la investigadora en cada momento de experimentación. La genealogía se puso como la oportunidad de descubrimiento de emergencias ante de eso que si pone como el molde al ejercicio profesional regulado y los protocolos de trabajo del hacer psicológico en las instituciones de educación o de salud. Además de los afectos, las dudas y el malestar experimentado en el trayecto de memoria, la escritura sistemática permitió traer las agitaciones y las intensidades del otro-en-nosotros, dando al texto el atributo vivencial interrogativo. Las interrogaciones vivenciais son las pistas que conducen al texto de la tesis, realizado por el cartógrafo y psicodramatista Lerinha, dónde lo plan teórico es el de la experiencia de habitar y ser habitado por terceros-en-nosotros. La escritura sistemática és hecha relatando/reavendo las sensaciones creadas por el trabajo psicológico, revelando algunos dispositivos del poder/saber/subjetivación que componen el cuadro complejo de la trama “psico-lógica”, que fabrica sus otros. Dejando al lado los discursos calificativos y prescritores de las Psicologías, el presente estudio discute el alteridad y el devir humano, siguiendo los pasos de autores como Nietzsche, Foucault, Deleuze, Guattari y Heidegger, entre otros. Las conclusiones son por la emergencia de un hacer nómade, que no habita una forma o un lugar, pero eso se hace en el reinvenção incesante, una estrategia de la búsqueda para una ética del alteridad que crea y recrea continuamente el psico-lógico. La reinvenção incesante o la autoprodução permanentes se establecerían por la conexión de espacios de escucha, dando la bienvenida a el estranhamento e intentando, con felicidad, la diferenciación. El presente estudio se afirma por la defensa de un espacio que acepta y propone la Psicología como el lugar creativo, capaz de desbloquear la máquina de guerra en las instituciones de educación o de salud contra lo prejuicio, la segregación y las clasificaciones identitárias, atreviéndose en la invención del entornos, de sí mismo y de mundos.application/pdfporPsicologiaPsicologia clínicaRelação de poderAlteridadePsicologíaPsicología clínicaEducaciónRelaciones de poderAlteridadPsicologia mal-ditainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de EducaçãoPrograma de Pós-Graduação em EducaçãoPorto Alegre, BR-RS2009doutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT000785588.pdf.txt000785588.pdf.txtExtracted Texttext/plain323675http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/32231/2/000785588.pdf.txtff5a233a25acbbed13af8926022309adMD52ORIGINAL000785588.pdf000785588.pdfTexto completoapplication/pdf3708643http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/32231/1/000785588.pdf5836c384eaa15a85086d8081218a7007MD51THUMBNAIL000785588.pdf.jpg000785588.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg902http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/32231/3/000785588.pdf.jpg7ac78fda7d77ba5a716b96078cc867acMD5310183/322312018-10-10 07:53:15.402oai:www.lume.ufrgs.br:10183/32231Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532018-10-10T10:53:15Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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