A walk with Catherine and Jane : the exposure of gothic conventions in Emily Brontë’s Wuthering Heights and Charlotte Brontë’s Jane Eyre

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Moura, Caroline Navarrina de
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: eng
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/172913
Resumo: O objetivo desta dissertação é apresentar uma leitura de O Morro dos Ventos Uivantes (1847), de Emily Brontë, e de Jane Eyre (1847), de Charlotte Brontë, com foco nas convenções góticas contidas nas duas obras e observando as maneiras como tais convenções interferem nos movimentos das duas protagonistas, Catherine e Jane, cada uma lutando para se adaptar ao seu espaço e, ao mesmo tempo, para realizar seus anseios. Apesar de as duas obras serem estruturalmente diferentes uma da outra, ambas compartilham uma atmosfera gótica intensa, bem como uma consequente densidade psicológica que influencia a disposição mental das duas protagonistas. A leitura dos dois romances foi conduzida com a finalidade de explorar as relações encontradas entre os aspectos estruturais, sociais e psicológicos envolvidos, ressaltando os elementos góticos que representam os desafios que Catherine e Jane são forçadas a enfrentar. A obra The Coherence of Gothic Conventions (1986), da crítica literária Eve Kosofsky Sedgwick, é utilizada para identificar e contextualizar a capacidade que as imagens góticas têm de traduzir o peso imposto pelas convenções sociais sobre o processo natural de crescimento das duas protagonistas. Considerando que esse peso é consideravelmente ampliado pelas práticas sociais ligadas a questões de gênero, foi explorado o conceito de Gótico Feminino, como apresentado pela Professora Carol Margaret Davison. Especial atenção é reservada para as imagens relacionadas com espaço – o espaço psicológico necessário para o crescimento emocional das protagonistas; e o espaço físico, que determina onde e como elas devem se movimentar. Aqui o suporte teórico é oferecido pelas poéticas dos elementos primitivos, de Gaston Bachelard, para análise do corpo de imagens apresentadas nos dois romances. A conclusão comenta as soluções encontradas por Catherine Earnshaw e Jane Eyre para abrir caminho e superar os obstáculos que se lhes apresentam; e também ressalta o quanto as convenções góticas conseguem revelar sobre a estrutura social que elas representam.
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A leitura dos dois romances foi conduzida com a finalidade de explorar as relações encontradas entre os aspectos estruturais, sociais e psicológicos envolvidos, ressaltando os elementos góticos que representam os desafios que Catherine e Jane são forçadas a enfrentar. A obra The Coherence of Gothic Conventions (1986), da crítica literária Eve Kosofsky Sedgwick, é utilizada para identificar e contextualizar a capacidade que as imagens góticas têm de traduzir o peso imposto pelas convenções sociais sobre o processo natural de crescimento das duas protagonistas. Considerando que esse peso é consideravelmente ampliado pelas práticas sociais ligadas a questões de gênero, foi explorado o conceito de Gótico Feminino, como apresentado pela Professora Carol Margaret Davison. Especial atenção é reservada para as imagens relacionadas com espaço – o espaço psicológico necessário para o crescimento emocional das protagonistas; e o espaço físico, que determina onde e como elas devem se movimentar. Aqui o suporte teórico é oferecido pelas poéticas dos elementos primitivos, de Gaston Bachelard, para análise do corpo de imagens apresentadas nos dois romances. A conclusão comenta as soluções encontradas por Catherine Earnshaw e Jane Eyre para abrir caminho e superar os obstáculos que se lhes apresentam; e também ressalta o quanto as convenções góticas conseguem revelar sobre a estrutura social que elas representam.This thesis consists of a reading of Emily Brontë‘s Wuthering Heights (1847) and Charlotte Brontë‘s, Jane Eyre (1847), focusing on the body of Gothic conventions they hold, and the ways in which such conventions interfere with the movements of the two female protagonists, Catherine and Jane, each struggling to fit into their space, while trying to accomplish their desires. Although the two works are structurally different in several ways, they share an intense Gothic atmosphere and its consequent psychological density, which influences the mental frame of the two protagonists. In order to explore the relations among the structural, social and psychological aspects involved, a reading of the novels has been conducted, focusing on the presence of Gothic elements that stand for the challenges Catherine and Jane are bound to face. Literary critic Eve Kosofsky Sedgwick‘s work The Coherence of Gothic Conventions (1986) is used to identify and contextualise the capacity of Gothic imagery to reveal the weight of social conventions upon the natural process of growth of the two protagonists. Inasmuch as the pressure becomes intensified by the rules of gender settlements, the concept of Female Gothic is explored, as presented by Professor Carol Margaret Davison. Particular attention is paid to the imagery related to space – psychological space for the protagonists to grow emotionally, and physical space, as determinant of where and how they must move. Here the theoretical support is offered by Gaston Bachelard‘s poetics of the primitive elements, unveiling the body of images presented in the two novels. The conclusion indicates the solutions found by Catherine Earnshaw and by Jane Eyre to find their way and overcome the obstacles they meet; with comments on how revealing Gothic imagery is of the social conventions it represents.application/pdfengBrontë, Emily Jane, 1818-1848. Wuthering heights : Crítica e interpretaçãoBrontë, Charlotte, 1816-1855. 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