Avaliação da perda da coloração artificial de ágatas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Rodrigo de Almeida
Data de Publicação: 2006
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/10181
Resumo: O Rio Grande do Sul é um dos principais produtores de geodos de ágatas do mundo. Na região do Salto do Jacuí existe um tipo de ágata cinza, ideal para tingimento, chamada “Umbu”. Essas ágatas porosas permitem a introdução de alguns corantes em sua estrutura, tornando-as coloridas artificialmente. Este trabalho teve como objetivo avaliar a colorimetria como ferramenta para o controle das cores no tingimento de ágatas. Avaliou-se a resistência da cor em função do tempo e locais de exposição para ágatas tingidas com corantes orgânicos e inorgânicos. Estudaram-se as ágatas coloridas com os seguintes corantes orgânicos: verde brilhante (verde), rodamina B (rosa), cristal violeta (roxo) e vermelho sangue (vermelho). Também se avaliaram as colorações dos seguintes procedimentos clássicos de tingimento: ferrocianeto de potássio/sulfato de ferro (azul), nitrato de ferro/calcinação (vermelho), ácido crômico/carbonato de amônio (verde) e açúcar/ácido sulfúrico (preto). O procedimento experimental consistiu em expor chapas de ágatas em três ambientes com luminosidade distintas (escuro, doméstico e ao ar livre), por um período de 30 semanas, sendo a variação da cor analisada, com um espectrofotômetro Minolta 2600 d, utilizando o sistema colorimétrico L* a* b* aliada à colorimetria diferencial.Os resultados demonstraram que a colorimetria diferencial se mostrou uma ferramenta eficiente para avaliar a perda de cor em ágatas coloridas artificialmente. Os métodos clássicos de tingimento em verde e vermelho produzem cores estáveis. Já os procedimentos clássicos para coloração azul e preto apresentam variações, podendo ser considerados fotossensíveis. Todos os corantes orgânicos estudados (anilinas) sofrem degradação pela luz.
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spelling Silva, Rodrigo de AlmeidaPetter, Carlos OtavioSchneider, Ivo Andre Homrich2007-07-11T22:27:06Z2006http://hdl.handle.net/10183/10181000594782O Rio Grande do Sul é um dos principais produtores de geodos de ágatas do mundo. Na região do Salto do Jacuí existe um tipo de ágata cinza, ideal para tingimento, chamada “Umbu”. Essas ágatas porosas permitem a introdução de alguns corantes em sua estrutura, tornando-as coloridas artificialmente. Este trabalho teve como objetivo avaliar a colorimetria como ferramenta para o controle das cores no tingimento de ágatas. Avaliou-se a resistência da cor em função do tempo e locais de exposição para ágatas tingidas com corantes orgânicos e inorgânicos. Estudaram-se as ágatas coloridas com os seguintes corantes orgânicos: verde brilhante (verde), rodamina B (rosa), cristal violeta (roxo) e vermelho sangue (vermelho). Também se avaliaram as colorações dos seguintes procedimentos clássicos de tingimento: ferrocianeto de potássio/sulfato de ferro (azul), nitrato de ferro/calcinação (vermelho), ácido crômico/carbonato de amônio (verde) e açúcar/ácido sulfúrico (preto). O procedimento experimental consistiu em expor chapas de ágatas em três ambientes com luminosidade distintas (escuro, doméstico e ao ar livre), por um período de 30 semanas, sendo a variação da cor analisada, com um espectrofotômetro Minolta 2600 d, utilizando o sistema colorimétrico L* a* b* aliada à colorimetria diferencial.Os resultados demonstraram que a colorimetria diferencial se mostrou uma ferramenta eficiente para avaliar a perda de cor em ágatas coloridas artificialmente. Os métodos clássicos de tingimento em verde e vermelho produzem cores estáveis. Já os procedimentos clássicos para coloração azul e preto apresentam variações, podendo ser considerados fotossensíveis. Todos os corantes orgânicos estudados (anilinas) sofrem degradação pela luz.The State of Rio Grande do Sul in Brazil, is one of the main world producers of geodes of agates: (a stone having a cavity lined with crystals). The gray type of agates, found in the region of Salto do Jacuí, called: “UMBÚ”, is ideal for coloring. These porous agates are suitable to some artificial colorings applications on their walls. The purpose of this paper is to analyze the measurements of agates colored by means of a colorimeter. The aging factor of colored agates with organic and inorganic dyes was evaluated. The colored agates with following organic colorings were analyzed: Brilliant green, rhodamine B (pink), crystal violet (purple), and blood red. The coloring of the following standard procedures of dyeing were also evaluated: Ferrocyanid of potassium/sulfate of iron (blue), nitrate of iron/calcinations (red), chromic acid/carbonate of ammonium (green), and sugar/sulfuric acid (black). The experimental procedures consisted of exposing agate plates in three places with distinct luminosity (dark, in door/domestic, and outdoors). The color variation was analyzed with a Minolta 2600d spectrophotometer, using the L* a* b* colorimetrical system as related to the colorimetric differential.The results have demonstrated that the colorimetric differential revealed itself as an efficient tool to evaluate the loss of artificially colored agates. The standards procedures for dyeing in green and red produce stable colors. The standard procedures, for dyeing in blue and black, offer variations, as they can be considered photosensitive. All the studied organic colorings (anilines) are degraded by the light.application/pdfporColorimetriaÁgataTingimentoAgateColoringColourAvaliação da perda da coloração artificial de ágatasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulEscola de EngenhariaPrograma de Pós-Graduação em Engenharia Minas, Metalúrgica e de MateriaisPorto Alegre, BR-RS2006mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000594782.pdf000594782.pdfTexto completoapplication/pdf2622651http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/10181/1/000594782.pdfb033b98a09895ea7be304d9cc6b93cc4MD51TEXT000594782.pdf.txt000594782.pdf.txtExtracted Texttext/plain147486http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/10181/2/000594782.pdf.txtf264fe733b8d4aa079bc2c4fa9e80074MD52THUMBNAIL000594782.pdf.jpg000594782.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1180http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/10181/3/000594782.pdf.jpgfbd0f0eb8680c24db26b458604e7140eMD5310183/101812021-05-07 04:53:43.59759oai:www.lume.ufrgs.br:10183/10181Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532021-05-07T07:53:43Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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