Zonas de contato : ressonâncias da natureza no infraordinário
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/187908 |
Resumo: | A presente pesquisa de Doutorado em Artes Visuais, ênfase em Poéticas Visuais, articula-se a questões geradas por minha prática artística recente. As cidades mostram-se um terreno fértil para a investigação artística, mais especificamente, o espaço do infraordinário, termo cunhado por Georges Perec que se torna central nesta investigação. No espaço das banalidades diárias, a ideia de natureza brota como uma inadvertida ocorrência, construindo espaços denominados zonas de contato: espaços do cotidiano em que ressoa a natureza, em que se pode experimentar acontecimentos momentâneos, tomando posições fluídas articuladas ao redor de dispositivos artísticos específicos, que atuam como veículos. O campo de atuação circunscreve-se a partir dos rios Guaíba e Caí, nas cidades de Porto Alegre e Montenegro, que disparam análises da imagem do rio como margem entre a natureza e a cultura, uma natureza dos interstícios, que atravessa a cidade: rios, terrenos baldios, mato que não é jardim. Paul-Armand Gette e Roni Horn são alguns dos artistas estudados que escapam ao conceito de intervenção na natureza para provocar os sentidos na e da natureza: observação, coleta e experiência da natureza na cidade dão origem a ações, fotografias, múltiplos e vídeos. No infraordinário ressoa uma natureza que não é romântica ou selvagem, que ainda está por ser definida. |
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Silva, Mariana Silva daFervenza, Hélio Custódio2019-01-18T02:31:43Z2018http://hdl.handle.net/10183/187908001083756A presente pesquisa de Doutorado em Artes Visuais, ênfase em Poéticas Visuais, articula-se a questões geradas por minha prática artística recente. As cidades mostram-se um terreno fértil para a investigação artística, mais especificamente, o espaço do infraordinário, termo cunhado por Georges Perec que se torna central nesta investigação. No espaço das banalidades diárias, a ideia de natureza brota como uma inadvertida ocorrência, construindo espaços denominados zonas de contato: espaços do cotidiano em que ressoa a natureza, em que se pode experimentar acontecimentos momentâneos, tomando posições fluídas articuladas ao redor de dispositivos artísticos específicos, que atuam como veículos. O campo de atuação circunscreve-se a partir dos rios Guaíba e Caí, nas cidades de Porto Alegre e Montenegro, que disparam análises da imagem do rio como margem entre a natureza e a cultura, uma natureza dos interstícios, que atravessa a cidade: rios, terrenos baldios, mato que não é jardim. Paul-Armand Gette e Roni Horn são alguns dos artistas estudados que escapam ao conceito de intervenção na natureza para provocar os sentidos na e da natureza: observação, coleta e experiência da natureza na cidade dão origem a ações, fotografias, múltiplos e vídeos. No infraordinário ressoa uma natureza que não é romântica ou selvagem, que ainda está por ser definida.This doctorate research in Visual Arts with an emphasis in Visual Poetics articulates with questions brought about in my recent artistic practice. Cities have demonstrated to be fertile ground for artistic investigation, more specifically the space of the infraordinary, a term coined by Georges Perec that becomes central to this investigation. In the space of daily triviality, the idea of nature appears as an inadvertent occurrence, building spaces called contact zones: spaces of daily life in which nature resounds, in which one can experience momentary happenings, taking fluid positions articulated around specific artistic devices that act as vehicles. The action field is drawn from the rivers Guaíba and Caí, in the cities of Porto Alegre and Montenegro, which generate analyses of the image of the river as a margin between nature and culture, a nature of the interstice which crosses the city: rivers, empty lots, bushes that are not yards. Paul-Armand Gette and Roni Horn are some of the artists studied here who escape the concept of intervening with nature to provoke senses and meanings in and from nature: observation, gathering, and the experience of nature in the city give origin to actions, photographs, multiples, and videos. In the infraordinary there resounds a nature that is neither romantic nor wild, still to be defined.application/pdfporNaturezaCulturaContact zonesCultureNatureInfraordinaryZonas de contato : ressonâncias da natureza no infraordinárioinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de ArtesPrograma de Pós-Graduação em Artes VisuaisPorto Alegre, BR-RS2018doutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001083756.pdf.txt001083756.pdf.txtExtracted Texttext/plain383429http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/187908/2/001083756.pdf.txt7ef5ddc91a26164e6a6707502d891a09MD52ORIGINAL001083756.pdfTexto completoapplication/pdf548535488http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/187908/1/001083756.pdf07a76b77876ffd6907a5511606a20edfMD5110183/1879082020-02-23 04:14:30.964645oai:www.lume.ufrgs.br:10183/187908Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532020-02-23T07:14:30Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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