Viés atencional e fissura para pistas associadas ao consumo de crack em dependentes em tratamento

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cunha, Silvia Mendes da
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/157586
Resumo: O viés atencional e a fissura para pistas associadas ao consumo do crack, além do perfil do consumidor e padrão de consumo de crack, foram temas explorados na presente tese. Para fins de abarcar a temática pretendida foram construídos três artigos. O primeiro artigo “Profile and Pattern of Crack Cocaine Consumption among Inpatients in a Brazilian Psychiatric Hospital” teve por objetivo principal a descrição do perfil e padrão de uso de crack de dependentes em tratamento tipo internação. O artigo “Avaliação do Viés Atencional em Usuários de Cocaína: Revisão Sistemática da Literatura” teve o intuito de revisar os estudos sobre viés atencional (VA) para pistas relacionadas à cocaína, descrevendo as principais tarafes e métodos utilizados. Por último, o terceiro artigo “Medidas de Reatividade a Pistas na Dependência de Crack: Viés Atencional e Fisssura” descreveu o processo de construção de uma tarefa de avaliação do VA ou Visual Probe Task para pistas associadas ao consumo do crack e, também, avaliou o VA e fissura em relação a essa substância. Dependentes químicos tendem a alocar a atenção para estímulos/pistas relacionados às substâncias de abuso, fenômeno descrito como VA. A revisão da literatura sobre VA para pistas associadas à cocaína mostrou que essa relação ainda não foi bem descrita através da Visual Probe Task, tendo em vista que a maioria dos estudos utilizou a tarefa de Stroop para avaliação do VA. Em relação especifica ao crack, forma fumada de cocaína não foram encontrados estudos prévios com emprego de Visual Probe Task avaliando o VA. Portanto, nessa tese uma tarefa de atenção visual foi desenvolvida para avaliação do VA em dependentes de crack em tratamento do tipo internação. Da mesma forma, o perfil de 53 dependentes de crack em tratamento (tipo internação) foi explorado, eles eram jovens adultos (M=27,5 anos; DP=7,3), poliusuários de drogas, com várias tentativas anteriores de cessação do consumo. Então, no terceiro artigo, um experimento para avaliar VA e fissura em relação ao crack em 53 dependentes de crack (em tratamento internação), 24 dependentes de álcool (em tratamento internação) e em outro grupo composto de 17 indivíduos que nunca consumiram substâncias psicoativas, há exceção do álcool (mas sem preencher critério de uso abusivo) foi descrito. Na tarefa de atenção visual desenvolvida, os participantes tiveram que pressionar uma tecla em um teclado de computador para identificar um alvo que poderia estar localizado tanto ao lado esquerdo quanto direito do campo visual. A localização do alvo foi encoberta por um de 12 pares de imagens relacionadas ao crack e seus controles pareados por stimulus onset asynchronies (SOA) 50, 500, 2000ms. O auto-relato de fissura foi obtido antes e depois da tarefa de atenção visual. Apenas os dependentes de crack exibiram VA para pistas relacionadas ao crack no SOA 2000ms (M=28,7; DP=101), mas não em outros SOAS, indicando padrão de manutenção da atenção para os estímulos. Somente dependentes de crack apresentaram aumento de fissura após a tarefa, enquanto os outros grupos não. Apesar das dificuldades intrínsecas relacionadas ao trabalho com dependentes de crack em tratamento e poliusuários de drogas, o presente estudo parece ser o primeiro a avaliar o VA em dependentes de crack com emprego de Visual Probe Task (tarefa de atenção visual).
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Por último, o terceiro artigo “Medidas de Reatividade a Pistas na Dependência de Crack: Viés Atencional e Fisssura” descreveu o processo de construção de uma tarefa de avaliação do VA ou Visual Probe Task para pistas associadas ao consumo do crack e, também, avaliou o VA e fissura em relação a essa substância. Dependentes químicos tendem a alocar a atenção para estímulos/pistas relacionados às substâncias de abuso, fenômeno descrito como VA. A revisão da literatura sobre VA para pistas associadas à cocaína mostrou que essa relação ainda não foi bem descrita através da Visual Probe Task, tendo em vista que a maioria dos estudos utilizou a tarefa de Stroop para avaliação do VA. Em relação especifica ao crack, forma fumada de cocaína não foram encontrados estudos prévios com emprego de Visual Probe Task avaliando o VA. Portanto, nessa tese uma tarefa de atenção visual foi desenvolvida para avaliação do VA em dependentes de crack em tratamento do tipo internação. Da mesma forma, o perfil de 53 dependentes de crack em tratamento (tipo internação) foi explorado, eles eram jovens adultos (M=27,5 anos; DP=7,3), poliusuários de drogas, com várias tentativas anteriores de cessação do consumo. Então, no terceiro artigo, um experimento para avaliar VA e fissura em relação ao crack em 53 dependentes de crack (em tratamento internação), 24 dependentes de álcool (em tratamento internação) e em outro grupo composto de 17 indivíduos que nunca consumiram substâncias psicoativas, há exceção do álcool (mas sem preencher critério de uso abusivo) foi descrito. Na tarefa de atenção visual desenvolvida, os participantes tiveram que pressionar uma tecla em um teclado de computador para identificar um alvo que poderia estar localizado tanto ao lado esquerdo quanto direito do campo visual. A localização do alvo foi encoberta por um de 12 pares de imagens relacionadas ao crack e seus controles pareados por stimulus onset asynchronies (SOA) 50, 500, 2000ms. O auto-relato de fissura foi obtido antes e depois da tarefa de atenção visual. Apenas os dependentes de crack exibiram VA para pistas relacionadas ao crack no SOA 2000ms (M=28,7; DP=101), mas não em outros SOAS, indicando padrão de manutenção da atenção para os estímulos. Somente dependentes de crack apresentaram aumento de fissura após a tarefa, enquanto os outros grupos não. Apesar das dificuldades intrínsecas relacionadas ao trabalho com dependentes de crack em tratamento e poliusuários de drogas, o presente estudo parece ser o primeiro a avaliar o VA em dependentes de crack com emprego de Visual Probe Task (tarefa de atenção visual).The attentional bias (AB) to cocaine crack cues and craving related to cocaine crack were explored in this thesis. Furthermore, the consumer profile and the pattern of crack consumption were evaluated. For purposes of embracing the intended thematic three articles were constructed. The first article “Profile and Pattern of Crack Cocaine Consumption among Inpatients in a Brazilian Psychiatric Hospital” aimed to describe the profile and pattern of crack use among dependents inpatients. The article “Assesment ofAttentional Bias in Cocaine Users: Systematic Review of the Literature” was developed to review studies on AB to cocaine related cues, describing the main tasks and methods. Lastly, the third article “Measures of Cue Reactivity in Cocaine Crack Dependence: Attentional Bias and Craving” described the process of constructing a Visual Probe Task to evaluate Ab to crack cues and also assessed the AB and craving in relation to crack. Addicts tend to allocate attention to substance-related stimuli, a phenomenon described as AB. A review of recent literature about AB to cocaine showed that this relationship has not yet been described through a Visual Probe Task, given that most studies used the Stroop task. In relation to crack cocaine no studies were found yet using Visual Probe Task. Therefore, in this thesis, a Visual Probe Task was designed to evaluate AB in addicts to cocaine crack. Similarly, the profile of 53 cocaine crack inpatients was described, they were young adults (M=27.5 years; SD=7.3), polydrug users, with several previous cessation attempts. Then, in the third article a experiment to evaluate AB and craving in 53 cocaine crack addicted inpatiens, 24 alcohol-addicted inpatients and another group of 17 individuals who did not consume any psychoactive substances, except alcohol (but excluding alcohol abuse) was described. On performing the Visual Probe Task developed in our laboratory, participants had to press a key in a computer keybord to identify a probe located either on the left or right visual field. Probe location was covered by one of 12 pairs of crack-cocaine and matched control pictures for stimulus onset asynchronies (SOA) 50, 500 and 2000ms. Self-reported craving was assessed before and after task performance. Only crack dependents group exhibited AB related to crack cues in SOA 2000ms (M=28.7; SD=101) but not others SOAs, indicating a pattern of maintenance of attention towards the stimulus. Just crack dependents group presented increased craving after task performance, whereas other groups did not report craving for crack cocaine. Despite intrinsic difficulties related to work with polidrug inpatients, the present study is likely to be the first to assess AB in crack addicts using a Visual Probe Task.application/pdfporViés de atençãoCrack (Droga)CocaínaDroga : VícioPsicologia cognitivaAttentional biasCocaine (crack)CravingVisual probe taskViés atencional e fissura para pistas associadas ao consumo de crack em dependentes em tratamentoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de PsicologiaPrograma de Pós-Graduação em PsicologiaPorto Alegre, BR-RS2016doutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL001018962.pdf001018962.pdfTexto completoapplication/pdf4582075http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/157586/1/001018962.pdf5f3621150a35bafae914a5041f8778d7MD51TEXT001018962.pdf.txt001018962.pdf.txtExtracted Texttext/plain245947http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/157586/2/001018962.pdf.txt8c119b229bb3bfe153dc2cd0385abf56MD52THUMBNAIL001018962.pdf.jpg001018962.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg909http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/157586/3/001018962.pdf.jpgbacdbd0996bfa1ae5ecb6e77222fec18MD5310183/1575862018-10-29 09:05:38.872oai:www.lume.ufrgs.br:10183/157586Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532018-10-29T12:05:38Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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