El nunca más, un camino de rememoración, resistencia y re-existencia de mujeres rurales afectadas por el conflicto armado en el período 1997-2005 : el caso del municipio de Granada, Antioquia, Colombia
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | spa |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/242104 |
Resumo: | Esta tese pretende compreender, através da técnica de pesquisa etnobiográfica, que combina a etnografia com biografia, a dimensão cultural com a dimensão subjetiva, como as mulheres rurais do município de Granada, Antioquia, Colômbia, apesar de sua condição subalterna e afetadas pelo conflito armado vivido entre 1997-2005, ativam, a partir de sua capacidade de agência, resistências e re-existências, diante da efeitos da violência extrema. Para isso, descreve, no contexto da violência colombiana, a forma como o processo de desenvolvimento regional fortaleceu os grupos guerrilheiros, que rejeitou as decisões do estado, através do confronto armado; rememora-se e relata, através de uma visita ao Salón del Nunca Más, constituído pelas vítimas do confronto armado, situações de violência coletiva e individual vividas pelos habitantes do município de Granada; relatam-se as ações pelas quais foi possível, após os acontecimentos, a reconstrução física do município, a superação de memórias dolorosas e a reconstrução do tecido social que sustenta a vida e o desejo de paz em Granada; e, por fim, analisam-se os mecanismos de construção de uma Agenda Ciudadana para enfrentar a deterioração social e econômica após do período de violência e, dessa forma, gerar melhores condições de vida com implicações no cotidiano. Para isso, apoio-me na teoria subalterna que torna visíveis os contextos estruturantes e nas noções de resistências e re-existências, que incentivam a encontrar caminhos que modifiquem o domínio para que não fiquemos presos a este. Constatouse que a violência vivida entre 1997-2005 vinha se fomentando desde meados do século passado, onde se conjugavam a imposição de projetos de desenvolvimento, protestos sociais, entrada de guerrilheiros na região e ações paramilitares. Devido à extrema violência a que a população foi submetida durante o período analisado, gerouse um clima de terror, dor e medo, que foi aliviado por meio do processo de memória. Uma vez que as vítimas reconstroem suas vidas, elas realizam outras ações coletivas que vão além do pessoal para o comunitário, ativando resistências e re-existências. |
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Para isso, descreve, no contexto da violência colombiana, a forma como o processo de desenvolvimento regional fortaleceu os grupos guerrilheiros, que rejeitou as decisões do estado, através do confronto armado; rememora-se e relata, através de uma visita ao Salón del Nunca Más, constituído pelas vítimas do confronto armado, situações de violência coletiva e individual vividas pelos habitantes do município de Granada; relatam-se as ações pelas quais foi possível, após os acontecimentos, a reconstrução física do município, a superação de memórias dolorosas e a reconstrução do tecido social que sustenta a vida e o desejo de paz em Granada; e, por fim, analisam-se os mecanismos de construção de uma Agenda Ciudadana para enfrentar a deterioração social e econômica após do período de violência e, dessa forma, gerar melhores condições de vida com implicações no cotidiano. Para isso, apoio-me na teoria subalterna que torna visíveis os contextos estruturantes e nas noções de resistências e re-existências, que incentivam a encontrar caminhos que modifiquem o domínio para que não fiquemos presos a este. Constatouse que a violência vivida entre 1997-2005 vinha se fomentando desde meados do século passado, onde se conjugavam a imposição de projetos de desenvolvimento, protestos sociais, entrada de guerrilheiros na região e ações paramilitares. Devido à extrema violência a que a população foi submetida durante o período analisado, gerouse um clima de terror, dor e medo, que foi aliviado por meio do processo de memória. Uma vez que as vítimas reconstroem suas vidas, elas realizam outras ações coletivas que vão além do pessoal para o comunitário, ativando resistências e re-existências.Esta tesis pretende comprender, a través de la técnica de investigación etnobiográfica, que combina la etnografía con la biografía, la dimensión cultural con la dimensión subjetiva, cómo las mujeres rurales del municipio de Granada, Antioquia, Colombia, a pesar de su condición de subalternas y además afectadas por el conflicto armado vivido entre 1997- 2005, activan, desde su capacidad de agencia, resistencias y re-existencias, afrontando los efectos de la violencia extrema. Para esto, se describe, en el contexto de violencia colombiano, la forma como en el proceso de desarrollo regional se fortalecieron los grupos guerrilleros, que rechazaron las decisiones estatales, a través de la confrontación armada; se rememora y relata, a través de la visita al Salón del Nunca Más, construido por las víctimas del conflicto armado, situaciones de violencia colectiva e individual, vivenciadas por los habitantes del municipio de Granada; se relata las acciones por los cuales fue posible, después de los acontecimientos, la reconstrucción física del municipio, la superación de los recuerdos dolorosos y la reconstrucción del tejido social que sustenta la vida y el deseo de paz en Granada; y por último, se analizan los mecanismos por los cuales se dio la construcción de una Agenda Ciudadana para hacer frente al deterioro social y económico después del periodo de violencia y de esta forma generar mejores condiciones de vida que repercuten en la vida cotidiana. Me apoyo en algunos aportes de la teoría subalterna que hace visible los contextos estructurantes y en las nociones de resistencias y re-existencias, que alientan a encontrar caminos que modifiquen el dominio para no quedar atrapados en él. Se constató que la violencia vivida entre 1997 - 2005, se estaba gestando desde mediados del siglo pasado donde se combinó la imposición de los proyectos de desarrollo, las protestas sociales, la entrada de las guerrillas a la región y la acción paramilitar. Debido a la violencia extrema a la que fue sometida la población durante el período analizado, se generó un ambiente de terror, de dolor y de miedo, el cual fue menguado, a través del proceso de memoria. 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