Avaliação de biomarcadores na ressonância magnética de pacientes portadores de esclerose múltipla e diagnóstico diferencial com migrânea e alterações inespecíficas da substância branca

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Konzen, Viviana Regina
Data de Publicação: 2024
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/278607
Resumo: Base teórica: O diagnóstico de Esclerose Múltipla (EM) pode ser desafiador na prática clínica porque a EM pode ser confundida com outras condições que a mimetizam. A presença do "Sinal da Veia Central" (SVC) e de "Lesões com Depósito de Ferro" (LDF) são biomarcadores que estão sendo investigados para o diagnóstico de EM, e ambos demonstraram a capacidade de diferenciar EM de outras patologias. Objetivo: Determinar se a avaliação do SVC e de LDF em imagens de Ressonância Magnética (RM) do encéfalo é capaz de diferenciar EM de migrânea. Métodos: Neste estudo observacional de centro único, conduzimos uma análise transversal do SVC (avaliação da proporção de lesões SVC em cada indivíduo e número absoluto de SVC utilizando critério de presença de 3 e 6 lesões) e LDF em participantes com EM e migrânea em RM de crânio de 3 Tesla. Resultados: Vinte participantes com EM, 15 com migrânea e 20 controles saudáveis completaram o estudo. A proporção de lesões com o SVC foi maior na EM (61,8%) do que na migrânea (10,4%). LDFs foram identificadas apenas em pacientes com EM. A presença de pelo menos uma LDF e presença de 6 ou mais lesões absolutas demonstrou o melhor desempenho diagnóstico nesta população. Conclusão: A identificação de SVC e LDF em RM de crânio de 3 Tesla pode diferenciar com precisão EM de migrânea.
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