As questões e o modelo de leitura da prova de língua inglesa do vestibular da UFRGS
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2001 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/3046 |
Resumo: | O ponto de partida deste estudo foi a elaboração de um questionário e a aplicação do mesmo a alunos concluintes do ensino médio em 1999, percebendo-se a partir dele que os alunos consideravam a prova de vestibular de língua inglesa como difícil. Assim, surgiu a necessidade de avaliar a prova de língua inglesa da Universidade Federal do Rio Grande do Sul quanto ao grau de proficiência exigido do candidato e quanto ao modelo de leitura subjacente a essa prova. Para tal foram analisadas as provas de vestibular dos anos de 1992, 1994, 1996, 1998 e 2000, quanto ao tipo de tarefas e a tipologia textual que apresentam, apresentando os dados coletados através de categorias pré-determinadas. Após a coleta dos dados pôde-se levantar algumas conclusões: a) as questões de compreensão, vocabulário e gramática, embora não tenham sofrido alterações na sua distribuição com o correr dos anos, têm privilegiado principalmente as questões que enfocam mais os recursos lingüísticos necessários para a leitura do texto; b) a proposta do manual do candidato da UFRGS está em contraste com o que se pôde observar na análise das provas, visto que aponta para um modelo interativo de leitura, enquanto na prática enfatiza um modelo autônomo de leitura, onde o sentido do texto se encerra no texto propriamente dito, uma vez que o leitor não conta com recursos extralingüísticos que possam ajudá-lo a construir o sentido do texto; c) o nível de proficiência, no que diz respeito às questões, vocabulário e tipologia textual, pode ser considerado de nível avançado +, de acordo com os critérios propostos pela ACTFL, não só pela profundidade mas também pela abstração encontradas nos textos analisados. |
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Schiedeck, CláudiaSchlatter, Margarete2007-06-06T17:26:02Z2001http://hdl.handle.net/10183/3046000330873O ponto de partida deste estudo foi a elaboração de um questionário e a aplicação do mesmo a alunos concluintes do ensino médio em 1999, percebendo-se a partir dele que os alunos consideravam a prova de vestibular de língua inglesa como difícil. Assim, surgiu a necessidade de avaliar a prova de língua inglesa da Universidade Federal do Rio Grande do Sul quanto ao grau de proficiência exigido do candidato e quanto ao modelo de leitura subjacente a essa prova. Para tal foram analisadas as provas de vestibular dos anos de 1992, 1994, 1996, 1998 e 2000, quanto ao tipo de tarefas e a tipologia textual que apresentam, apresentando os dados coletados através de categorias pré-determinadas. Após a coleta dos dados pôde-se levantar algumas conclusões: a) as questões de compreensão, vocabulário e gramática, embora não tenham sofrido alterações na sua distribuição com o correr dos anos, têm privilegiado principalmente as questões que enfocam mais os recursos lingüísticos necessários para a leitura do texto; b) a proposta do manual do candidato da UFRGS está em contraste com o que se pôde observar na análise das provas, visto que aponta para um modelo interativo de leitura, enquanto na prática enfatiza um modelo autônomo de leitura, onde o sentido do texto se encerra no texto propriamente dito, uma vez que o leitor não conta com recursos extralingüísticos que possam ajudá-lo a construir o sentido do texto; c) o nível de proficiência, no que diz respeito às questões, vocabulário e tipologia textual, pode ser considerado de nível avançado +, de acordo com os critérios propostos pela ACTFL, não só pela profundidade mas também pela abstração encontradas nos textos analisados.I have been a High School teacher for 15 years and during these years I have observed that students have always said that the English Vestibular Tests were very difficult. So I decided to ask some students to fill in a form with questions about vestibular and English teaching process in their schools. The data collected in this form were the first step toward the decision of analyzing the vestibular tests of the Universidade Federal do Rio Grande do Sul according to the level of proficiency demanded from the test takers as well as the model of literacy underlying these tests. To achieve these goals I analyzed the tests of 1992, 1994, 1996, 1998 and 2000 concerning to the types of tasks and texts they presented. The collected data are showed under pre-determined categories. After collecting and presenting the data, it was possible to conclude that: a) the comprehension, vocabulary and grammar questions suffered no expressive changes in their distribution during the years. However, they focused questions that mainly evaluate linguistic features that are needed for reading a test; b) the University proposal for the test is not according to what we found in analyzing the tests, since it proposes a model of literacy based in an interaction between the reader and the writer and it really presents an autonomous model of literacy because the test taker has no extra linguistic sources to use in order to solve the tasks; c) the proficiency level demanded from the test takers can be said as advanced high, according to the ACTFL guidelines, since the questions and the tests analyzed are too deep and abstract.application/pdfporLinguagem e línguasAs questões e o modelo de leitura da prova de língua inglesa do vestibular da UFRGSinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de LetrasPrograma de Pós-Graduação em LetrasPorto Alegre, BR-RS2001mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT000330873.pdf.txt000330873.pdf.txtExtracted Texttext/plain245092http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/3046/4/000330873.pdf.txt7c9bb34f98b7154ae2c3a818ca3d860fMD54000330873-02.pdf.txt000330873-02.pdf.txtExtracted Texttext/plain4297http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/3046/5/000330873-02.pdf.txt8c835230467a68f656cc315f51631053MD55000330873-03.pdf.txt000330873-03.pdf.txtExtracted Texttext/plain84695http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/3046/6/000330873-03.pdf.txt657ef9db086cde355bf02939820f7c97MD56ORIGINAL000330873.pdf000330873.pdfTexto completoapplication/pdf1245180http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/3046/1/000330873.pdffdf29975c62e4cbb97b76607e4b3c020MD51000330873-02.pdfAnexo 2application/pdf721609http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/3046/2/000330873-02.pdf2994e2eee65599b8c14c43b2b5b675dcMD52000330873-03.pdfAnexo 3application/pdf8956383http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/3046/3/000330873-03.pdf995e4784b47652a36835fbc22fdbe67bMD5310183/30462023-08-27 03:43:36.419474oai:www.lume.ufrgs.br:10183/3046Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532023-08-27T06:43:36Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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