The nature of innovation in low-tech firms
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/129825 |
Resumo: | Inovação é o impulso para o desenvolvimento econômico, e é entendida, sobretudo, como um resultado advindo de setores de alta intensidade tecnológica. No entanto, em muitos países, os setores de baixa intensidade tecnológica, tais como de alimentos, têxteis e calçado, são responsáveis por uma grande parte de suas economias. No Brasil, 76% das empresas pertencem a setores industriais de baixa ou média-baixa tecnologia (IBGE, 2009). A inovação é realmente um produto de esforços realizados exclusivamente por setores de alta tecnologia? A presente Tese preocupa-se em explorar a inovação em setores de baixa tecnologia, especialmente em uma economia emergente como o Brasil. Setores de baixa tecnologia são setores tradicionais que trabalham com tecnologia madura e conhecimento altamente difundido. As empresas nestes setores não necessariamente têm como base de seu sucesso os investimentos em pesquisa e desenvolvimento (P&D). Na verdade, elas são empresas não intensivas em P&D, que produzem os mesmos produtos por longos períodos. A realidade é muito mais complexa e ampla do que a simples ideia dicotômica de setores de alta/baixa tecnologia. Há empresas que, apesar de pertencer a um setor de baixa tecnologia, são inovadoras. Se a inovação é necessária para a sobrevivência e perpetuidade de qualquer empresa, então ela deve estar presente em qualquer setor, independentemente da sua classificação de intensidade tecnológica, seja de alta ou de baixa tecnologia. A inovação tem diferentes interpretações e Schumpeter ([1942] 2008b, p. 83) já a relacionava ao desenvolvimento econômico, dizendo que o impulso para manter o motor capitalista em movimento vem de “novos bens de consumo, novos métodos de produção ou transporte, novos mercados, e novas formas de organização industrial”. A expressão muito usada por Schumpeter – novo – lembra mudança e, por essa razão, fazer algo novo ou mudar alguma coisa é uma característica inata da inovação, ou seja, é de sua natureza. Em essência, a inovação é o resultado de mudanças impulsionadas pelas capacidades de inovação da empresa (de desenvolvimento, de operação, de gestão e de transação). A configuração interna das capacidades permite que as empresas promovam essa mudança. Essa inovação pode ser em aspectos tecnológicos e de novos produtos, ou referente a outras áreas, muitas vezes esquecidas em estudos de inovação, tais como aquelas relacionadas a novas formas de transação, gestão ou operação. Afinal, qual é a natureza da inovação em empresas de baixa intensidade tecnológica? Este estudo visa contestar a sabedoria convencional e explorar a ideia de que é possível ter empresas inovadoras em setores de baixa intensidade tecnológica. A discussão sobre a inovação a partir da perspectiva interna, ou seja, das capacidades, amplia a definição de inovação e permite identificar um fenômeno que tem sido muitas vezes negligenciado. O principal objetivo da pesquisa é compreender a natureza da inovação nas empresas de baixa tecnologia. O objetivo proposto é atingido por uma combinação de métodos incluindo análise de clusters e fuzzy set/qualitative comparative analysis (fs/QCA). Foram identificados três tipos de empresas de baixa intensidade tecnológica que, com base em suas características, no nível das suas capacidade e do seu desempenho, foram nomeados de Baixa Capacidade, Capacidade Intermediária e Alta Capacidade. No geral, as empresas de Baixa Capacidade têm o menor desempenho dentre as empresas, e as empresas de Alta Capacidade, o melhor. método fsQCA foi usado para explorar possíveis configurações de capacidades que impactam na inovação das empresas e identificou quatro diferentes combinações possíveis que levam as empresas de baixa tecnologia a alcançar um alto desempenho inovador: TC.MC.dc, TC.mc.DC, TC.MC.oc, TC.oc.DC. A capacidade de transação está presente em todas as configurações, mas precisa estar combinada com um alto nível de capacidade de gestão ou de desenvolvimento, independentemente do nível das outras capacidades. Portanto, o desempenho inovador em empresas de baixa tecnologia ocorre quando eles seguem um dos dois padrões de inovação: orientadas para o design ou orientadas para os negócios. Atualmente, apenas 13% das empresas de baixa tecnologia são altamente inovadores, no entanto, com os incentivos adequados, esse número pode crescer. As políticas públicas que visam a promoção da inovação dentro das empresas brasileiras devem olhar para aquelas de baixa tecnologia, uma vez que representam uma grande fatia da economia. Os gestores devem identificar qual padrão de inovação é o mais adequado para sua empresa e, a partir disso, trabalhar para melhorar as capacidades necessárias para alcançar um desempenho inovador. Por exemplo, focar no desenvolvimento da marca, no reforço do relacionamento com fornecedores e clientes, na integração de todos os processos da empresa e em se manter atualizados com as tecnologias do setor. Com a identificação dessas configurações, é possível combinar quais delas são mais apropriados para as os diferentes tipos de empresas. Isso permitirá que as empresas escolham o padrão mais adequado de inovação, dependendo de suas características, pontos fortes e fracos, uma vez que não existe uma única “melhor” maneira de ser inovador. Após analisar o conjunto de todas essas informações, uma compreensão mais rica do que é, de fato, a natureza da inovação nas empresas de baixa intensidade tecnológica foi finalmente possível. |
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Reichert, Fernanda MacielZawislak, Paulo Antonio2015-11-18T02:38:08Z2015http://hdl.handle.net/10183/129825000977643Inovação é o impulso para o desenvolvimento econômico, e é entendida, sobretudo, como um resultado advindo de setores de alta intensidade tecnológica. No entanto, em muitos países, os setores de baixa intensidade tecnológica, tais como de alimentos, têxteis e calçado, são responsáveis por uma grande parte de suas economias. No Brasil, 76% das empresas pertencem a setores industriais de baixa ou média-baixa tecnologia (IBGE, 2009). A inovação é realmente um produto de esforços realizados exclusivamente por setores de alta tecnologia? A presente Tese preocupa-se em explorar a inovação em setores de baixa tecnologia, especialmente em uma economia emergente como o Brasil. Setores de baixa tecnologia são setores tradicionais que trabalham com tecnologia madura e conhecimento altamente difundido. As empresas nestes setores não necessariamente têm como base de seu sucesso os investimentos em pesquisa e desenvolvimento (P&D). Na verdade, elas são empresas não intensivas em P&D, que produzem os mesmos produtos por longos períodos. A realidade é muito mais complexa e ampla do que a simples ideia dicotômica de setores de alta/baixa tecnologia. Há empresas que, apesar de pertencer a um setor de baixa tecnologia, são inovadoras. Se a inovação é necessária para a sobrevivência e perpetuidade de qualquer empresa, então ela deve estar presente em qualquer setor, independentemente da sua classificação de intensidade tecnológica, seja de alta ou de baixa tecnologia. A inovação tem diferentes interpretações e Schumpeter ([1942] 2008b, p. 83) já a relacionava ao desenvolvimento econômico, dizendo que o impulso para manter o motor capitalista em movimento vem de “novos bens de consumo, novos métodos de produção ou transporte, novos mercados, e novas formas de organização industrial”. A expressão muito usada por Schumpeter – novo – lembra mudança e, por essa razão, fazer algo novo ou mudar alguma coisa é uma característica inata da inovação, ou seja, é de sua natureza. Em essência, a inovação é o resultado de mudanças impulsionadas pelas capacidades de inovação da empresa (de desenvolvimento, de operação, de gestão e de transação). A configuração interna das capacidades permite que as empresas promovam essa mudança. Essa inovação pode ser em aspectos tecnológicos e de novos produtos, ou referente a outras áreas, muitas vezes esquecidas em estudos de inovação, tais como aquelas relacionadas a novas formas de transação, gestão ou operação. Afinal, qual é a natureza da inovação em empresas de baixa intensidade tecnológica? Este estudo visa contestar a sabedoria convencional e explorar a ideia de que é possível ter empresas inovadoras em setores de baixa intensidade tecnológica. A discussão sobre a inovação a partir da perspectiva interna, ou seja, das capacidades, amplia a definição de inovação e permite identificar um fenômeno que tem sido muitas vezes negligenciado. O principal objetivo da pesquisa é compreender a natureza da inovação nas empresas de baixa tecnologia. O objetivo proposto é atingido por uma combinação de métodos incluindo análise de clusters e fuzzy set/qualitative comparative analysis (fs/QCA). Foram identificados três tipos de empresas de baixa intensidade tecnológica que, com base em suas características, no nível das suas capacidade e do seu desempenho, foram nomeados de Baixa Capacidade, Capacidade Intermediária e Alta Capacidade. No geral, as empresas de Baixa Capacidade têm o menor desempenho dentre as empresas, e as empresas de Alta Capacidade, o melhor. método fsQCA foi usado para explorar possíveis configurações de capacidades que impactam na inovação das empresas e identificou quatro diferentes combinações possíveis que levam as empresas de baixa tecnologia a alcançar um alto desempenho inovador: TC.MC.dc, TC.mc.DC, TC.MC.oc, TC.oc.DC. A capacidade de transação está presente em todas as configurações, mas precisa estar combinada com um alto nível de capacidade de gestão ou de desenvolvimento, independentemente do nível das outras capacidades. Portanto, o desempenho inovador em empresas de baixa tecnologia ocorre quando eles seguem um dos dois padrões de inovação: orientadas para o design ou orientadas para os negócios. Atualmente, apenas 13% das empresas de baixa tecnologia são altamente inovadores, no entanto, com os incentivos adequados, esse número pode crescer. As políticas públicas que visam a promoção da inovação dentro das empresas brasileiras devem olhar para aquelas de baixa tecnologia, uma vez que representam uma grande fatia da economia. Os gestores devem identificar qual padrão de inovação é o mais adequado para sua empresa e, a partir disso, trabalhar para melhorar as capacidades necessárias para alcançar um desempenho inovador. Por exemplo, focar no desenvolvimento da marca, no reforço do relacionamento com fornecedores e clientes, na integração de todos os processos da empresa e em se manter atualizados com as tecnologias do setor. Com a identificação dessas configurações, é possível combinar quais delas são mais apropriados para as os diferentes tipos de empresas. Isso permitirá que as empresas escolham o padrão mais adequado de inovação, dependendo de suas características, pontos fortes e fracos, uma vez que não existe uma única “melhor” maneira de ser inovador. Após analisar o conjunto de todas essas informações, uma compreensão mais rica do que é, de fato, a natureza da inovação nas empresas de baixa intensidade tecnológica foi finalmente possível.Innovation is the impulse to economic development; however, it is mostly understood as a result of high-technology (high-tech) firms and industries. Yet, in many countries, low-technology (low-tech) industries are responsible for a large share of their economies. Reality is much more complex and diverse than the simple dichotomised idea of high/low-tech sectors. There are firms that, despite belonging to a low-tech industry, are innovative. Innovation has many different interpretations and a discussion about innovation from the internal perspective, i.e., capabilities (development – DC, operations – OC, management – MC and transaction – TC), opens up its definition and allows identifying a phenomenon that often has been overlooked. This research’s main objective is to understand the nature of innovation in low-tech firms. The proposed goal is achieved through a hybrid-method approach comprising cluster analysis and fuzzy set/qualitative comparative analysis (fs/QCA) with 631 low-tech manufacturing firms. Three types of low-tech firms were identified and, based on their general characteristics, the level of their innovation capabilities and of their innovative performance, they were named Low capabilities, Intermediate capabilities and High capabilities. Overall, Low capabilities low-tech firms have the lowest performance, and High capabilities have the highest. The fsQCA, used to analyse the configurations of innovation capabilities, identified four different possible combinations that lead firms to achieve high innovative performance: TC.MC.dc, TC.mc.DC, TC.MC.oc, and TC.oc.DC. Transaction capability is present in all causal conditions, but it needs is combined with either high-level of development capability or high-level management capability. Therefore, innovative performance in low-tech firms occurs when they follow one of the two patterns of innovation: design-oriented or business-oriented. Currently, only 13% of low-tech firms are highly innovative, however, with the right incentives, this number could grow. Public policies aiming at promoting innovation within Brazilian firms must look into low-tech firms, since they represent a large share of the economy. Managers should identify which pattern of innovation is the most adequate for their firm and, from there, work to improve the necessary capabilities to achieve innovative performance. For example, they may focus on brand development, on enhancing the relationship with suppliers and clients, on integrating all firm’s processes and on being up-to-date with the industry’s technologies.application/pdfengCapacidade de inovaçãoMetodo híbridoLow-tech industriesLow-tech firmsInnovation capabilitiesPatterns of innovationHybrid-methodfsQCAThe nature of innovation in low-tech firmsinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulEscola de AdministraçãoPrograma de Pós-Graduação em AdministraçãoPorto Alegre, BR-RS2015doutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000977643.pdf000977643.pdfTexto completo (inglês)application/pdf2236183http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/129825/1/000977643.pdf30f937a5dc8b9f16b45f501ba554056aMD51TEXT000977643.pdf.txt000977643.pdf.txtExtracted Texttext/plain318185http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/129825/2/000977643.pdf.txt5be465e7af73c5b9bad9453a0856fcf3MD52THUMBNAIL000977643.pdf.jpg000977643.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1120http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/129825/3/000977643.pdf.jpgd8c06aefdb6b8e962ae6b03f43b12d1bMD5310183/1298252021-05-07 04:59:34.673788oai:www.lume.ufrgs.br:10183/129825Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532021-05-07T07:59:34Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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Na verdade, elas são empresas não intensivas em P&D, que produzem os mesmos produtos por longos períodos. A realidade é muito mais complexa e ampla do que a simples ideia dicotômica de setores de alta/baixa tecnologia. Há empresas que, apesar de pertencer a um setor de baixa tecnologia, são inovadoras. Se a inovação é necessária para a sobrevivência e perpetuidade de qualquer empresa, então ela deve estar presente em qualquer setor, independentemente da sua classificação de intensidade tecnológica, seja de alta ou de baixa tecnologia. A inovação tem diferentes interpretações e Schumpeter ([1942] 2008b, p. 83) já a relacionava ao desenvolvimento econômico, dizendo que o impulso para manter o motor capitalista em movimento vem de “novos bens de consumo, novos métodos de produção ou transporte, novos mercados, e novas formas de organização industrial”. A expressão muito usada por Schumpeter – novo – lembra mudança e, por essa razão, fazer algo novo ou mudar alguma coisa é uma característica inata da inovação, ou seja, é de sua natureza. Em essência, a inovação é o resultado de mudanças impulsionadas pelas capacidades de inovação da empresa (de desenvolvimento, de operação, de gestão e de transação). A configuração interna das capacidades permite que as empresas promovam essa mudança. Essa inovação pode ser em aspectos tecnológicos e de novos produtos, ou referente a outras áreas, muitas vezes esquecidas em estudos de inovação, tais como aquelas relacionadas a novas formas de transação, gestão ou operação. Afinal, qual é a natureza da inovação em empresas de baixa intensidade tecnológica? Este estudo visa contestar a sabedoria convencional e explorar a ideia de que é possível ter empresas inovadoras em setores de baixa intensidade tecnológica. A discussão sobre a inovação a partir da perspectiva interna, ou seja, das capacidades, amplia a definição de inovação e permite identificar um fenômeno que tem sido muitas vezes negligenciado. O principal objetivo da pesquisa é compreender a natureza da inovação nas empresas de baixa tecnologia. O objetivo proposto é atingido por uma combinação de métodos incluindo análise de clusters e fuzzy set/qualitative comparative analysis (fs/QCA). Foram identificados três tipos de empresas de baixa intensidade tecnológica que, com base em suas características, no nível das suas capacidade e do seu desempenho, foram nomeados de Baixa Capacidade, Capacidade Intermediária e Alta Capacidade. No geral, as empresas de Baixa Capacidade têm o menor desempenho dentre as empresas, e as empresas de Alta Capacidade, o melhor. método fsQCA foi usado para explorar possíveis configurações de capacidades que impactam na inovação das empresas e identificou quatro diferentes combinações possíveis que levam as empresas de baixa tecnologia a alcançar um alto desempenho inovador: TC.MC.dc, TC.mc.DC, TC.MC.oc, TC.oc.DC. A capacidade de transação está presente em todas as configurações, mas precisa estar combinada com um alto nível de capacidade de gestão ou de desenvolvimento, independentemente do nível das outras capacidades. Portanto, o desempenho inovador em empresas de baixa tecnologia ocorre quando eles seguem um dos dois padrões de inovação: orientadas para o design ou orientadas para os negócios. Atualmente, apenas 13% das empresas de baixa tecnologia são altamente inovadores, no entanto, com os incentivos adequados, esse número pode crescer. As políticas públicas que visam a promoção da inovação dentro das empresas brasileiras devem olhar para aquelas de baixa tecnologia, uma vez que representam uma grande fatia da economia. Os gestores devem identificar qual padrão de inovação é o mais adequado para sua empresa e, a partir disso, trabalhar para melhorar as capacidades necessárias para alcançar um desempenho inovador. Por exemplo, focar no desenvolvimento da marca, no reforço do relacionamento com fornecedores e clientes, na integração de todos os processos da empresa e em se manter atualizados com as tecnologias do setor. Com a identificação dessas configurações, é possível combinar quais delas são mais apropriados para as os diferentes tipos de empresas. Isso permitirá que as empresas escolham o padrão mais adequado de inovação, dependendo de suas características, pontos fortes e fracos, uma vez que não existe uma única “melhor” maneira de ser inovador. 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