Associação do polimorfismo P72r (rs1042522) do gene TP53 com nascimentos gemelares em uma amostra da população do Rio Grande do Sul (RS)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mardini, Ana Carolina
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/148132
Resumo: Introdução: Embora o nascimento de gêmeos tenha sempre chamado atenção, não há fatores genéticos ou ambientais conhecidos que podem determinar o nascimento de monozigóticos gêmeos (MZ). E mesmo para gêmeos dizigóticos (DZ), influências genéticas não são completamente compreendidas. Objetivos: Um estudo prévio do nosso grupo demonstrou que o alelo C do polimorfismo rs1042522 no gene TP53 foi mais frequente nas mães de gêmeos do que nas mães de gestação única em uma pequena cidade no sul do Brasil. A fim de esclarecer se este foi um fator isolado, foi realizado um estudo observacional de caso-controle de base populacional. Métodos: As amostras foram selecionadas a partir de um programa de investigação de paternidade financiado pelo estado do Rio grande do Sul. As amostras foram consideradas casos em que duas das crianças tinham a mesma data de nascimento e os controles eram de amostras em que pelo menos dois filhos nasceram em datas diferentes. O método de escolha dos controles foi sequencial, sendo utilizados os primeiros que preenchessem esta condição a cada ano. Resultados: De 2007 a 2013, foram 32.661 registros pesquisados e 283 (0,9%) gêmeos foram encontrados (119 MZ e 164 DZ). Frequências alélicas e genotípicas não foram diferentes entre as mães de gêmeos ou mães de não gêmeos. No entanto, as mães de gêmeos MZ apresentaram uma maior frequência do genótipo GG e menor frequência do alelo C quando comparado com as mães de gêmeos DZ. Além disso, a proporção de gêmeos monozigóticos (42%) é maior do que normalmente relatado (30%). Finalmente, a proporção de gêmeos encontrados neste estudo parece ser mais realista, já que esta amostra não é supostamente de usuárias de técnicas de reprodução assistida.
id URGS_b85c14bae1456f3cd21e1b3c5e99e2e9
oai_identifier_str oai:www.lume.ufrgs.br:10183/148132
network_acronym_str URGS
network_name_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
repository_id_str 1853
spelling Mardini, Ana CarolinaMatte, Ursula da Silveira2016-09-15T02:12:53Z2016http://hdl.handle.net/10183/148132000997540Introdução: Embora o nascimento de gêmeos tenha sempre chamado atenção, não há fatores genéticos ou ambientais conhecidos que podem determinar o nascimento de monozigóticos gêmeos (MZ). E mesmo para gêmeos dizigóticos (DZ), influências genéticas não são completamente compreendidas. Objetivos: Um estudo prévio do nosso grupo demonstrou que o alelo C do polimorfismo rs1042522 no gene TP53 foi mais frequente nas mães de gêmeos do que nas mães de gestação única em uma pequena cidade no sul do Brasil. A fim de esclarecer se este foi um fator isolado, foi realizado um estudo observacional de caso-controle de base populacional. Métodos: As amostras foram selecionadas a partir de um programa de investigação de paternidade financiado pelo estado do Rio grande do Sul. As amostras foram consideradas casos em que duas das crianças tinham a mesma data de nascimento e os controles eram de amostras em que pelo menos dois filhos nasceram em datas diferentes. O método de escolha dos controles foi sequencial, sendo utilizados os primeiros que preenchessem esta condição a cada ano. Resultados: De 2007 a 2013, foram 32.661 registros pesquisados e 283 (0,9%) gêmeos foram encontrados (119 MZ e 164 DZ). Frequências alélicas e genotípicas não foram diferentes entre as mães de gêmeos ou mães de não gêmeos. No entanto, as mães de gêmeos MZ apresentaram uma maior frequência do genótipo GG e menor frequência do alelo C quando comparado com as mães de gêmeos DZ. Além disso, a proporção de gêmeos monozigóticos (42%) é maior do que normalmente relatado (30%). Finalmente, a proporção de gêmeos encontrados neste estudo parece ser mais realista, já que esta amostra não é supostamente de usuárias de técnicas de reprodução assistida.Introduction: Although the birth of twins has always attracted attention, there are no known genetic or environmental factors that can determine the birth of monozygotic (MZ) twins. And even for dizygotic (DZ) twins, genetic influences are not completely understood. Objective: A previous study from our group has shown that the C allele of polymorphism rs1042522 in TP53 gene was more frequent in the mothers of twins than in the mothers of singletons in a small village in South Brazil. In order to clarify if this was an isolated factor, we performed a population-based observational case-control study. Methods: Samples were selected from a state-funded program of paternity investigation. Samples were considered cases when two of the children had the same date of birth whereas controls were those samples in which at least two children were born in different dates. The first subsequent sample fulfilling control criteria was included after each case. Results: From 2007 to 2013, 32,661 records were searched and 283 (0.9%) twins were found (119 MZ and 164 DZ). Genotypic and allele frequencies were not different between mothers of twins or mothers of singletons. However, mothers of MZ twins showed a higher frequency of GG genotype and lower frequency of the C allele when compared to mothers of DZ twins. Also, the proportion of MZ twins (42%) is higher than usually reported (30%). Finally, the proportion of twins found in this study seems to be more realistic, as this sample is allegedly not user of assisted reproduction techniques.application/pdfporPolimorfismo genéticoGêmeosTwinsGene TP53Polimorfismrs1042522Associação do polimorfismo P72r (rs1042522) do gene TP53 com nascimentos gemelares em uma amostra da população do Rio Grande do Sul (RS)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de MedicinaPrograma de Pós-Graduação em Saúde da Criança e do AdolescentePorto Alegre, BR-RS2016mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT000997540.pdf.txt000997540.pdf.txtExtracted Texttext/plain125710http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/148132/2/000997540.pdf.txta58009ef9b99b06e5d0a41dd4f579d3aMD52ORIGINAL000997540.pdf000997540.pdfTexto completoapplication/pdf2400765http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/148132/1/000997540.pdff81b8d58d9708fa2fbf811195042d19bMD5110183/1481322019-12-04 05:00:43.36383oai:www.lume.ufrgs.br:10183/148132Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532019-12-04T07:00:43Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Associação do polimorfismo P72r (rs1042522) do gene TP53 com nascimentos gemelares em uma amostra da população do Rio Grande do Sul (RS)
title Associação do polimorfismo P72r (rs1042522) do gene TP53 com nascimentos gemelares em uma amostra da população do Rio Grande do Sul (RS)
spellingShingle Associação do polimorfismo P72r (rs1042522) do gene TP53 com nascimentos gemelares em uma amostra da população do Rio Grande do Sul (RS)
Mardini, Ana Carolina
Polimorfismo genético
Gêmeos
Twins
Gene TP53
Polimorfism
rs1042522
title_short Associação do polimorfismo P72r (rs1042522) do gene TP53 com nascimentos gemelares em uma amostra da população do Rio Grande do Sul (RS)
title_full Associação do polimorfismo P72r (rs1042522) do gene TP53 com nascimentos gemelares em uma amostra da população do Rio Grande do Sul (RS)
title_fullStr Associação do polimorfismo P72r (rs1042522) do gene TP53 com nascimentos gemelares em uma amostra da população do Rio Grande do Sul (RS)
title_full_unstemmed Associação do polimorfismo P72r (rs1042522) do gene TP53 com nascimentos gemelares em uma amostra da população do Rio Grande do Sul (RS)
title_sort Associação do polimorfismo P72r (rs1042522) do gene TP53 com nascimentos gemelares em uma amostra da população do Rio Grande do Sul (RS)
author Mardini, Ana Carolina
author_facet Mardini, Ana Carolina
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Mardini, Ana Carolina
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Matte, Ursula da Silveira
contributor_str_mv Matte, Ursula da Silveira
dc.subject.por.fl_str_mv Polimorfismo genético
Gêmeos
topic Polimorfismo genético
Gêmeos
Twins
Gene TP53
Polimorfism
rs1042522
dc.subject.eng.fl_str_mv Twins
Gene TP53
Polimorfism
rs1042522
description Introdução: Embora o nascimento de gêmeos tenha sempre chamado atenção, não há fatores genéticos ou ambientais conhecidos que podem determinar o nascimento de monozigóticos gêmeos (MZ). E mesmo para gêmeos dizigóticos (DZ), influências genéticas não são completamente compreendidas. Objetivos: Um estudo prévio do nosso grupo demonstrou que o alelo C do polimorfismo rs1042522 no gene TP53 foi mais frequente nas mães de gêmeos do que nas mães de gestação única em uma pequena cidade no sul do Brasil. A fim de esclarecer se este foi um fator isolado, foi realizado um estudo observacional de caso-controle de base populacional. Métodos: As amostras foram selecionadas a partir de um programa de investigação de paternidade financiado pelo estado do Rio grande do Sul. As amostras foram consideradas casos em que duas das crianças tinham a mesma data de nascimento e os controles eram de amostras em que pelo menos dois filhos nasceram em datas diferentes. O método de escolha dos controles foi sequencial, sendo utilizados os primeiros que preenchessem esta condição a cada ano. Resultados: De 2007 a 2013, foram 32.661 registros pesquisados e 283 (0,9%) gêmeos foram encontrados (119 MZ e 164 DZ). Frequências alélicas e genotípicas não foram diferentes entre as mães de gêmeos ou mães de não gêmeos. No entanto, as mães de gêmeos MZ apresentaram uma maior frequência do genótipo GG e menor frequência do alelo C quando comparado com as mães de gêmeos DZ. Além disso, a proporção de gêmeos monozigóticos (42%) é maior do que normalmente relatado (30%). Finalmente, a proporção de gêmeos encontrados neste estudo parece ser mais realista, já que esta amostra não é supostamente de usuárias de técnicas de reprodução assistida.
publishDate 2016
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2016-09-15T02:12:53Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2016
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10183/148132
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv 000997540
url http://hdl.handle.net/10183/148132
identifier_str_mv 000997540
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron:UFRGS
instname_str Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron_str UFRGS
institution UFRGS
reponame_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
collection Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
bitstream.url.fl_str_mv http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/148132/2/000997540.pdf.txt
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/148132/1/000997540.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv a58009ef9b99b06e5d0a41dd4f579d3a
f81b8d58d9708fa2fbf811195042d19b
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
repository.mail.fl_str_mv lume@ufrgs.br||lume@ufrgs.br
_version_ 1810085378590244864