Correlações moleculares da fibrose intersticial e atrofia tubular de aloenxertos renais humanos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Nogare, Aline de Lima
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/35033
Resumo: Neste estudo, avaliamos quantitativamente, pela técnica de PCR em tempo real, a transcrição do mRNA dos genes CTGF, TGF-β e KIM-1, em biópsias de pacientes transplantados renais com disfunção do enxerto. Testamos a hipótese de que, em pacientes com doença crônica do transplante renal, essas moléculas estão envolvidas no desenvolvimento de fibrose desses enxertos, apresentando aumento da sua expressão gênica, e que essa expressão aumenta na medida em que o grau de fibrose tecidual é mais intenso. Setenta e sete pacientes transplantados renais que foram submetidos a biópsia renal por disfunção do enxerto entre janeiro de 2008 e dezembro de 2009 foram incluídos no estudo. Pacientes e biópsias foram classificados em quatro grandes grupos de diagnóstico, de acordo com a classificação Banff-2007: necrose tubular aguda (NTA; n = 9), rejeição aguda (RA, n = 49), nefrotoxicidade aguda por inibidor da calcineurina (NIC; n = 10) e fibrose intersticial e atrofia tubular (IF/TA; n = 29). Para os genes CTGF e TGF-β, os níveis de mRNA foram significativamente maiores em IF/TA em comparação com NIC e RA. Para o gene KIM-1, os níveis de mRNA no grupo IF/TA foram maiores do que no grupo NIC. Além disso, verificamos que a expressão dos genes CTGF, TGF-β e KIM-1 aumenta com a intensidade da fibrose observada nos exames patológicos. A avaliação molecular do tecido do enxerto renal pode ser usada para aprimorar o diagnóstico patológico e para o possível desenvolvimento de biomarcadores.
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